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Os melhores papéis de Sean Connery para lá de James Bond

O grande actor escocês foi o melhor 007 de todos, mas fez muito mais papéis, e vários deles inesquecíveis. Eis os melhores filmes com Sean Connery.

Escrito por
Eurico de Barros
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Sean Connery lançou a sua carreira personificando 007 nos filmes que começaram esta série baseada nos livros de Ian Fleming, mas não quis ficar preso à figura de James Bond, da qual se emancipou para mostrar que, como actor, era capaz de muito mais do que ser o melhor agente secreto de Sua Majestade. E conseguiu-o, como se pode ver pela sua rica filmografia. São 12 desses papéis que Sean Connery interpretou além do de James Bond, alguns deles menos conhecidos ou esquecidos, que seleccionámos e apresentamos aqui. E em filmes dirigidos por Hitchcock, John Huston ou Sidney Lumet.

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Os melhores papéis de Sean Connery para lá de James Bond

‘Marnie’, de Alfred Hitchcock (1964)

Sean Connery andava à procura de bons papéis fora do registo do filme de espiões, e este thriller psicológico de Hitchcock permitiu-lhe mudar de registo, no papel de um rico e distinto americano, que descobre que a sua nova mulher, Marnie (Tippi Hedren) é uma ladra, uma mentirosa compulsiva e não suporta ser tocada por um homem, e tem que descobrir porquê e tentar curá-la.

‘A Colina Maldita’, de Sidney Lumet (1965)

Um dos melhores papéis de toda a carreira do actor, passado num campo de prisioneiros militares de delito comum na II Guerra Mundial, situado no Norte de África. Connery é um dos presos que tem que lidar com a brutalidade sádica do sargento (Ian Hendry) que os tem sob a sua alçada, arrancando uma interpretação poderosíssima, toda ela em raiva e sofrimento.

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‘O Dossier Anderson’, de Sidney Lumet (1971)

Seis anos após A Colina Maldita, Sean Connery e Sidney Lumet voltaram a encontrar-se neste thriller algo esquecido. Connery faz um ladrão acabado de sair da cadeia que decide reunir uma equipa para roubar o condomínio de luxo em que vive a sua namorada (Dyan Cannon), uma prostituta de luxo. Mas não sabe que está a ser rigorosamente vigiado por várias agências do governo.

‘O Delito’, de Sidney Lumet (1973)

Terceiro filme sob a direcção de Sidney Lumet, terceiro papel de nota para Sean Connery, que se empenhou de alma e coração para que O Delito pudesse ser feito, ao ponto de regressar à figura de James Bond em troca da aprovação do projecto. Ele interpreta um polícia marcado pelos horrores que viu ao longo de 12 anos de serviço, e que maltrata um suspeito acusado de molestar crianças.

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‘Zardoz’, de John Boorman (1974)

Filme de culto para alguns, um dos piores filmes de sempre para outros, Zardoz é uma história de ficção científica pós-apocalíptica com alguns elementos camp típicos da década de 70 em que foi rodado. No papel de Zed, o selvagem treinado para matar por uma raça de imortais para divertimento destes, Sean Connery é o cimento que garante a unidade desta fita tão defendida e elogiada quanto odiada e gozada.

‘O Leão e o Vento’, de John Milus (1975)

Poucos realizadores como John Milius souberam usar Sean Connery simultaneamente como estrela de cinema e como actor consumado numa grande produção de acção e aventuras deste tipo. Connery faz um simpático e arrojado anti-herói, um chefe berbere que, no início do século passado, rapta em Marrocos uma americana (Candice Bergen) e os seus filhos, causando um incidente internacional.

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‘O Homem que Queria Ser Rei’, de John Huston (1975)

Sean Connery e Michael Caine têm uma química perfeita e são magníficos nos dois ambiciosos e expeditos ex-soldados desta adaptação do conto de Rudyard Kipling (que também aparece, personificado por Christopher Plummer), que decidem rumar a uma remota zona do Afeganistão onde nenhum homem branco pôs o pé, para aí se tornarem reis e ficarem ricos. Uma obra-prima de John Huston, um clássico do cinema de grande aventura e dois papelões de Caine e Connery.

‘A Flecha e a Rosa’, de Richard Lester (1976)

Este belíssimo filme de Richard Lester imagina o reencontro melancólico entre um Robin dos Bosques (Sean Connery) regressado das Cruzadas e já a sofrer o peso dos trabalhos e dos anos, e de Lady Marian (Audrey Hepburn), que entretanto entrou para um convento. É uma fita outonal e delicadamente romântica, com duas interpretações tocantes de Connery e Hepburn, que rimam perfeitamente na tela.

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‘O Grande Ataque ao Comboio d’Ouro’, de Michael Crichton (1978)

Um saborosíssimo e empolgante cruzamento de fita de época, alta comédia e filme de “assalto impossível”, O Grande Ataque ao Comboio d’Ouro tem um imperial Sean Connery na figura de um engenhoso e arrojado mestre do crime que, juntamente com os seus cúmplices, planeia, na Inglaterra de meados do século XIX, roubar um comboio que transporta uma fortuna em ouro e tem segurança reforçadíssima.

‘O Nome da Rosa’, de Jean-Jacques Annaud (1986)

Quem melhor do que Sean Connery para vestir a pele de William de Baskerville, o frade com interesses intelectuais, curiosidade científica e costela de Sherlock Holmes, criado por Umberto Eco no seu best-seller passado em plena época medieval? Nunca mais poderemos pensar na personagem sem a visualizarmos logo sob os traços de Connery, tão perfeita foi a forma como ele a incarnou.

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‘Os Intocáveis’, de Brian De Palma (1987)

Sean Connery ganhou o Óscar de Melhor Actor Secundário (foi a sua única nomeação) pelo seu papel de um dos “Intocáveis” de Eliot Ness neste filme de gangsters em que Kevin Costner é a vedeta, personificando este. Mas mesmo com um papel secundário, e a sua personagem a desaparecer da história a certa altura, Connery faz figura de actor principal, tão intensa é sua presença e tão forte e natural o seu carisma.

‘A Casa da Rússia’, de Fred Schepisi (1990)

Neste filme de espionagem baseado no livro de John Le Carré, e que nada tem a ver com as aventuras de James Bond, Sean Connery incarna uma personagem nos antípodas deste, um pequeno editor inglês que se vê envolvido, com muita relutância. num caso de passagem de segredos de Estado soviéticos para o Ocidente. Connery é tão bom a interpretar heróis como homens comuns, como se vê em A Casa da Rússia.

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Foi modelo, estudou representação e fez algum teatro, antes de chamar a atenção de Bernardo Bertolucci, que lhe deu o primeiro papel no cinema em Os Sonhadores (2003). A partir daí, Eva Green nunca mais parou, e tornou-se na quinta actriz francesa a ser uma "Bond Girl", em 007: Casino Royale (2006).

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Jean Seberg nasceu nos Estados Unidos, mas foi em França, sob o olhar de Jean-Luc Godard, que se tornou um ícone. No entanto, o seu activismo político colocou-na na mira do FBI, que tentou (e conseguiu) destruir a sua imagem, a sua vida, e a sua carreira. Morreu em 1979, com 40 anos.

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Foi um dos nomes mais ilustres da Era de Ouro do cinema americano. Irmã da também célebre Joan Fontaine, com a qual não esteve nas melhores relações durante décadas, de Havilland protagonizou vários filmes imorredoiros e ganhou dois Óscares, por Lágrimas de Mãe, de Mitchell Leisen, em 1947, e A Herdeira, de William Wyler, em 1950.

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