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Marine Vacth
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Quem és tu, Marine Vacth?

A actriz francesa Marine Vacth volta a trabalhar com François Ozon em "O Amante Duplo". Ainda não a conhece? Fazemos-lhe as apresentações.

Olly Richards
Escrito por
Olly Richards
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Marine quem?
Marine Vacth. É uma actriz parisiense de 27 anos. É a protagonista de O Amante Duplo, um thriller muito francês e muito sensual.

Nunca ouvi falar.
É o mais recente filme de François Ozon, que se estreia esta semana em Portugal. Vacth interpreta Chloé, uma mulher que está a lidar com problemas psicossomáticos e acaba por se envolver romanticamente como os seus psiquiatras. Que são gémeos. É tudo um pouco bizarro. “Toda a gente interpreta o que se está a passar de uma maneira diferente”, diz ela. “Foi o que me captou a atenção quando li o argumento.”

Calma. Ela enrola-se com dois gémeos?
Sim, é bastante, digamos, arrojado. Ao pé disto As 50 Sombras de Grey parece um filme infantil. “As cenas sexuais são cruciais para a história e a personagem”, diz Vacth. “Nada é gratuito. O corpo nu é como uma máscara para mim. Eu não estou nua, quem está é a personagem.”

Conheço-a de algum lado?
Se tiver visto Jovem e Bela, outro filme do Ozon, então sim. Ela interpreta a adolescente que se torna prostituta. Foi nomeada para um prémio César pela sua interpretação nessa fita.

Quais são as origens?
Vacth cresceu numa família sem qualquer relação com o cinema e veio parar a este meio praticamente por acaso, quando trabalhava como modelo. “Nunca pensei que fosse fazer algo de importante na vida. Em criança eu não queria ser nada em especial. Não queria ser modelo. Não imaginava sequer ser actriz… Agora adoro.”

É tão corajosa como parece?
Se é. O Amante Duplo abre com um plano fechado da vagina de Chloé, a sua personagem. Ela teve de estar sentada numa sala de cinema, em Cannes, e assistir à cena rodeada por uma multidão. “Ver isso com o público à volta tem muito que se lhe diga”, reconhece, com um sorriso nos lábios. “Fui engraçado estar ali sentada com toda a gente a pensar que era a minha [vagina]. Não era.”

O melhor do ano

  • Filmes

É bom fazer balanços. Olhar para trás e pensar no melhor e no pior seja do que for. Neste caso, do que vimos no cinema. Houve filmes maus, assim-assim, bons e muitos bons. E, entre estes últimos, destacaram-se estes dez, de diferentes géneros e proveniências. Dos melhores filmes de 2018, metade são americanos – de 15.17 Destino Paris, de Clint Eastwood, a Fahrenheit 11/9, de Michael Moore, passando por Linha Fantasma, de Paul Thomas Anderson – e o resto veio da Europa – como Guerra Fria, de Pawel Pawlikowski, ou Frantz, de François Ozon – e da Ásia – por exemplo, O Lamento, de Nia Hong-jin. 

  • Filmes

Ao longo dos últimos 12 meses, não se estrearam nem se fizeram em Portugal tantos filmes memoráveis como em 2017 – não houve nada que fosse comparável a Fátima, de João Canijo, São Jorge, de Marco Martins, ou Fábrica de Nada, de Pedro Pinho, todos do ano passado. Todavia houve uns quantos filmes que se distinguiram na ficção e no documentário. Casos de Colo, de Teresa Villaverde, Ramiro, de Manuel Mozo e Ruth, de António Pinhão Botelho, ou ainda O Espectador Espantado, de Edgar Pêra, e O Labirinto da Saudade, de Miguel Gonçalves Mendes. 

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  • Filmes

Sem surpresa, o ano de 2018 foi profícuo na televisão. São cada vez mais os nomes grandes de Hollywood, entre actores e realizadores, a aventurarem-se no pequeno ecrã (ou nos vários ecrãs). Uma consequência do crescente investimento dos canais nas suas produções. Em 2018 estrearam-se séries como há muito não acontecia e estas dez foram as melhores que vimos e até Portugal parece ter finalmente acordado para esta realidade. Sara não passou despercebida e ainda bem. Esperamos que seja apenas o início de uma era dourada também para a ficção nacional.  

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