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Marilyn Monroe Gentlemen Prefer Blondes

Os mais emblemáticos filmes de Marilyn Monroe

Recordamos sete dos melhores filmes de Marilyn Monroe, uma das actrizes mais lendárias do cinema americano

Escrito por
Eurico de Barros
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Nasceu Norma Jeane, em 1926, mas ficou conhecida como Marilyn Monroe e impôs-se como uma das mais lendárias actrizes do cinema norte-americano. Morreu cedo e tragicamente em 1962, com uma overdose de barbitúricos, que pode ou não ter sido acidental, mas viverá para sempre nos nossos ecrãs. 

De Niagara, de Henry Hathaway, o seu primeiro sucesso, a Os Inadaptados, realizado por John Huston, o último que completou antes de morrer, passando por Os Homens Preferem as Loiras, de Howard Hawks, eis os melhores filmes de Marilyn Monroe, a loura mais carismática e sensual de Hollywood.

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Os melhores filmes de Marilyn Monroe

‘Niagara’ (1953)

Este filme realizado pelo experimentado Henry Hathaway foi o primeiro de três que Marilyn Monroe fez em 1953 e que, em conjunto, a elevaram ao estatuto de estrela, a meteram no estereótipo de “loura tão burra quanto escaldante” e a estabeleceram como símbolo sexual máximo da sua era no cinema. Jean Peters era a vedeta deste policial filmado em Technicolor, mas Marilyn tirou-lhe o tapete de baixo dos pés com a sua sensualíssima Rose Loomis. Curiosidade: Niagara é o único filme onde a personagem que ela interpreta morre.

‘Os Homens Preferem as Loiras’ (1953)

Howard Hawks já tinha dirigido Marilyn num pequeno papel em A Culpa foi do Macaco, e foi ele que disse aos executivos do estúdio produtor do filme, a 20th Century Fox, que iria puxar mais pelos seus talentos de actriz e atenuar um pouco a imagem de “bomba loura”.  O resto, é história: a cantar, dançar e libertar vibrações eróticas, Marilyn, no papel de Lorelei Lee, pede meças à sua parceira morena, Jane Russell, que até foi muito mais bem paga do que ela. Sobre isto, comentou: “Seja como for, a loura sou eu”.

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'Como Se Conquista Um Milionário' (1953)

A última das fitas em que Marilyn Monroe entrou em 1953 foi realizada por Jean Negulesco, a partir de um argumento de Nunnally Johnson. Marilyn surge ao lado de Betty Grable e Lauren Bacall, nos papéis de três mulheres que alugam um apartamento em Nova Iorque enquanto tentam encontrar um marido rico que lhes banque as vidas. Tarefa que se revela mais difícil (e cómica) do que aquilo que elas pensavam. O filme foi um sucesso e até foi adaptado para a televisão alguns anos mais tarde, em 1957.

O Pecado Mora ao Lado (1955)

Marilyn Monroe está de forma tão luminosa e enfeitiçadora em O Pecado Mora ao Lado que ninguém diria que este foi um dos seus filmes de rodagem mais problemática, dado ela ter caído num profundo estado depressivo devido ao azedo fim do seu casamento com a estrela do basebol Joe DiMaggio. Houve cenas que o realizador Billy Wilder teve que repetir quase 40 vezes. É o caso daquela famosíssima, em que o vestido branco de Marilyn lhe sobe pelas pernas acima com o vento que sai do respiradouro do Metro de Nova Iorque.

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‘Paragem de Autocarro’ (1956)

O realizador Joshua Logan teve muitos problemas com Marilyn durante a filmagem desta adaptação ao cinema da peça de William Inge, mas defini-la-ia, anos mais tarde, como “uma grande actriz, uma combinação de Greta Garbo e Charlie Chaplin”. A alegre e espontânea mas também vulnerável e insegura Chérie é um dos melhores papéis de Marilyn e uma das suas personagens mais interessantes, na qual de alguma forma ela se reconheceu e se reviu. Foi o seu primeiro filme após ter tido aulas de representação no Actors Studio.

‘Quanto Mais Quente Melhor’ (1959)

Com Billy Wilder de novo a dirigi-la, e de novo a preto e branco como em O Pecado Mora ao Lado, Marilyn Monroe, secundada às mil maravilhas por Jack Lemmon e Tony Curtis, hilariantes nos seus travestis, tem aqui um dos seus momentos maiores no papel de Sugar Kane, mostrando a consumada actriz de comédia que era e modulando na medida exacta a ingenuidade desarmante e sexualidade avassaladora. A rodagem foi outro pesadelo, já que por esta altura Marilyn estava pesadamente viciada em tranquilizantes. 

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‘Os Inadaptados’ (1961)

John Huston assinou o último filme de Marilyn Monroe, que foi também o derradeiro do seu colega Clark Gable. Os Inadaptados foi escrito por Arthur Miller, com quem Marilyn estava então casada, mas em fase de ruptura muito dolorosa, o que também se fez sentir nas filmagens. A fita reflecte a preocupação da actriz em ter papéis mais dramáticos, que ela encarava como mais sérios, que a libertassem da figura da loira-tonta-e-curvilínea, bem como a influência do próprio Miller na sua carreira. Mas já era tarde demais.

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