‘O Crepúsculo dos Deuses’, de Billy Wilder (1950)

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Com 'Mank' em exibição na Netflix, fomos buscar um punhado de filmes em que Hollywood faz a sua autocrítica.
Mank, de David Fincher, já disponível na Netflix, retrata o célebre argumentista Herman J. Mankiewicz, que escreveu O Mundo a Seus Pés, de Orson Welles, e inclui-se naquele género de filmes críticos da indústria do cinema americano, que são ambientados nessa mesma indústria e saem do seu interior. Seleccionámos aqui sete outros títulos rodados desde a década de 50 em que Hollywood faz o seu acto de contrição e se flagela a si própria, com maior ou menor ferocidade, e assinados por cineastas tão distintos, variados e premiados como Billy Wilder, Vincente Minnelli, John Schlesinger ou Robert Altman.
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Nos anos 40, um dramaturgo nova-iorquino idealista e progressista chamado Barton Fink é atraído para Hollywood para escrever filmes, e vai deparar-se com um mundo boçal, superficial, a roçar o absurdo e cheio de gente que estranha, não conseguindo escrever uma linha. John Turturro desempenha o papel principal desta comédia satírica dos irmãos Coen, que carregam nas tintas grotescas e alucinatórias, e não poupam nem o seu ingénuo, desesperado e auto-torturado herói.
Buddy Hackerman, a personagem que Kevin Spacey interpreta nesta comédia, é um muito sério candidato a mais tirânico, insensível e insuportável produtor de Hollywood já representado no cinema. Que o diga o sofredor Guy, o seu jovem e cândido assistente (Frank Whaley), que o atura até não poder mais, e acaba por o raptar e torturar. Spacey é fenomenal no papel do cruel e escarninho Hackerman. O título original é bem mais sugestivo do que o português: Swimming With Sharks.
O registo de comédia gozona foi o escolhido por Barry Levinson para troçar do sítio onde ganha o pão, em parceria com o veterano produtor Art Linson, que assina o argumento do filme, adaptado do seu livro What Just Happened. Robert De Niro é Ben, o alter ego de Linson, um produtor que quer levar o seu novo filme ao Festival de Cannes e tem que enfrentar uma série de problemas profissionais e familiares, bem como os egos de vários dos envolvidos na fita – e mais o director do estúdio em que foi feita.
Escolher os melhores filmes de terror de todos os tempos é assustador, a todos os níveis. Sobretudo tendo em conta a atenção que o género tem recebido em anos recentes, à custa de obras como Foge ou Hereditário. Parece que, depois de anos nas margens, o cinema de terror está a passar por um momento de adulação crítica.
Qualquer lista de melhores filmes de comédia de sempre é discutível (mas qual é que não é?), que isto do humor varia muito de pessoa para pessoa. Então como é que se escolhem os 100 melhores? Com seriedade e abrangência. E consultando peritos com piada, desde cómicos a actores, realizadores e escritores.
O potencial cinematográfico (e não só) da ficção científica é quase infinito. É nestes filmes que os nossos maiores pesadelos podem tornar-se realidade e os nossos sonhos concretizar-se, ao mesmo tempo que é dito e posto em causa algo sobre o nosso presente. A pensar nisso, elegemos os 100 melhores filmes de ficção científica.