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‘The Stand’: um vírus datado e pouco contagiante na HBO

Mesmo actualizada para os nossos dias, a história escrita por Stephen King perdeu muito do seu impacto original.

Escrito por
Eurico de Barros
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★★☆☆☆

Quando Stephen King publicou, em 1978, o seu livro The Stand (que teria uma edição revista em 1990), passado numa América devastada, tal como o resto do mundo, por uma mortífera gripe secretamente manufacturada em laboratório, já existiam na literatura de ficção científica (FC) histórias com cenários catastróficos semelhantes. Só que a popularidade de King transcende o meio da FC, da fantasia e do terror, alcançando os leitores mainstream – e muitos destes pensaram ser original uma narrativa que na realidade já tinha atrás de si uma longa tradição.

Em 1994, o livro deu origem a uma boa minissérie, O Vírus Assassino, interpretada por Gary Sinise, Molly Ringwald e Rob Lowe, entre outros. A nova versão de The Stand (HBO) surge numa altura em que o formato da história em que as forças do Bem e do Mal se defrontam num mundo pós-apocalíptico arrasado por um vírus se vulgarizou e bastardizou por causa da inflação de filmes e séries de zombies. Mesmo actualizada para os nossos dias, com um novo final escrito pelo próprio Stephen King e uma produção à altura do seu fôlego épico-bíblico, The Stand datou e perdeu muito do seu impacto original, até para quem nunca tenha lido o livro ou visto a primeira série. E não é a pandemia que lhe vai dar um empurrãozinho.

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