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    ©DRNcuti Gatwa em Sex Education
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    ©DRIt's a Sin de Russell T. Davies
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    ©DRTransparent

Oito séries LGBT+ para ver ou rever

Entre novidades como ‘It’s A Sin’ e clássicos como ‘Transparent’, escolhemos oito séries LGBT+ para ver ou rever.

Escrito por
Clara Silva
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Há cada vez mais e melhores conteúdos para o público LGBT+ nas plataformas de streaming. Desde novidades ainda frescas como It’s A Sin ou Veneno, ambas da HBO, a clássicos modernos como Transparent, uma das melhores produções originais da Amazon Prime Video, ou apenas episódios perfeitos para binge watching durante o confinamento – como os das 12 temporadas de RuPaul’s Drag Race, que podem ser vistos na Netflix. Escolhemos oito séries LGBT+ para ver ou rever.

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Zapping queer: oito séries LGBT+ para ver ou rever

It’s a Sin

A série da HBO sobre um grupo de amigos gays na Londres dos anos 80 estreou-se em Janeiro e conseguiu trazer o VIH para o centro das atenções durante outra pandemia. São cinco episódios protagonizados por Olly Alexander (no papel de Ritchie Tozer), que na vida real é o vocalista da banda Years & Years e um conhecido activista LGBT. A série conta com a participação de Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother) num pequeno mas importante papel. O criador, Russell T Davies, é autor da série britânica de 1999 Queer As Folk, onde, por opção, nunca menciona a sida para não deixar que “as nossas vidas sejam definidas pela doença”, explicou numa entrevista.

HBO

Veneno

Está em várias listas de melhores séries de 2020, apesar de quase ter passado despercebida quando chegou à HBO portuguesa, em Novembro. Veneno tem oito episódios de 50 minutos sobre La Veneno, como era conhecida Cristina Ortiz Rodríguez, ícone trans que marcou a evolução do movimento LGBT nos anos 60 em Espanha e se tornou uma estrela televisiva nos anos 90. A série inspira-se na biografia ¡Digo! Ni puta ni santa. Las memorias de La Veneno, de Valeria Vegas, amiga de La Veneno. Vegas também é uma personagem da série, uma jovem jornalista no início do processo de mudança de sexo, aqui interpretada pela actriz e activista trans Lola Rodríguez.

HBO

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Killing Eve

Uma série com a mão de Phoebe Waller-Bridge (Fleabag, disponível no Amazon Prime, que também se destacou pela bissexualidade da personagem principal, revelada na segunda temporada), aqui como argumentista e produtora, tem tudo para ser uma boa série. Junta-se também Sandra Oh, no papel da agente do MI6 Eve, a investigar obsessivamente a assassina em série Villanelle (Jodie Comer), e estão reunidos todos os ingredientes para estar colado à televisão ao longo de três temporadas. A primeira, de 2018, é indiscutivelmente a melhor de todas, embora a terceira, lançada no ano passado, tenha dado um dos maiores presentes aos fãs no terceiro episódio. A HBO anunciou recentemente que a quarta e última temporada será filmada este Verão e irá estrear em 2022.

HBO

Sex Education

De acordo com a Netflix, a primeira temporada de Sex Education foi vista por 40 milhões de famílias e a terceira temporada já está confirmada. A série sobre Otis (Asa Butterfield), um adolescente que, inspirado pela mãe, terapeuta sexual (Gillian Anderson), dá consultas e conselhos sobre relações aos colegas do liceu, trouxe várias questões sobre sexo para o mainstream – inclusive questões queer. Uma das personagens, o seu melhor amigo, Eric (Ncuti Gatwa), é gay, e observamos a sua evolução à medida que vai ficando cada vez mais confortável com a sua sexualidade. Uma inspiração.

Netflix

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Pose

O voguing, estilo de dança popularizado por Madonna nos anos 90 com a canção "Vogue”, e que nasceu na Nova Iorque dos anos 80 junto da comunidade negra e latina queer, ganhou um novo fôlego com a série de 2018 Pose, com duas temporadas na Netflix. Passada em 1987, acompanha os bastidores de uma house de bailarinos no Harlem, tal como o famoso documentário Paris Is Burning, de 1990, também disponível na Netflix. Entrou na história da televisão americana como a série com mais actores LGBT+ no elenco. A terceira e última temporada terá menos episódios (sete) e chega aos Estados Unidos a 2 de Maio.

Netflix

RuPaul’s Drag Race

A febre drag alcançou outros públicos com o concurso RuPaul’s Drag Race e o confinamento tem sido a melhor altura para o binge watching das 12 temporadas, que vão de 2009 até 2020, todas disponíveis na Netflix. Apresentado por RuPaul, o concurso inspirou drag queens no mundo inteiro. Na última temporada, com 14 episódios, 13 rainhas disputam a coroa e há convidadas como Whoopi Goldberg, Nicki Minaj ou Robyn. A 13ª temporada do concurso começou nos Estados Unidos em Janeiro, mas ainda não está disponível para streaming.

Netflix

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I May Destroy You

Escrita e protagonizada por Michaela Coel, I May Destroy You é uma das melhores minisséries do ano passado, apesar de não ter tido o reconhecimento que merecia – por exemplo, não teve nenhuma nomeação para os Globos de Ouro, chegando a ser notícia por isso. A série sobre o episódio traumático de uma violação tem uma personagem gay, Kwame (Paapa Essiedu), o melhor amigo da protagonista, Arabella, que, segundo a revista Them, é uma brilhante “representação de um homem gay millennial”. Viciado em apps de engate como o Grindr, Kwame também tem ele o seu próprio episódio traumático, coisa pouco retratada na TV.

HBO

Transparent

“Somos o Game of Thrones queer judeu da Amazon”, dizia Amy Landecker, uma das actrizes de Transparent, a propósito da longevidade da série, com cinco temporadas, todas disponíveis no Prime, a mais longa do serviço de streaming, e uma das primeiras focadas na comunidade trans. Criada em 2014 por Jill Soloway (Sete Palmos de Terra), acompanha uma família disfuncional quando o pai (Jeffrey Tambor) anuncia que vai mudar de sexo e passa a ser Maura Pffeferman. A série chegou ao fim em 2019, depois de Tambor ter sido acusado de assédio durante as filmagens e abandonar o elenco. A última temporada tem apenas um único episódio musical.

Amazon Prime Video

Mais que ver

  • Filmes

Nas últimas décadas, o preconceito parece ter-se esbatido. Não é que a posição da indústria em relação ao assunto seja unânime, mas há cada vez mais espaço para grandes histórias que, numa outra altura, teriam ficado arquivadas na gaveta. Ainda bem que assim o é, caso contrário, títulos como Felizes Juntos, de Wong Kar-Wai, Os Rapazes Não Choram, de Kimberly Pierce, ou Moonlight, de Barry Jenkins, nunca teriam chegado à tela. Na lista abaixo estão 13 filmes gays essenciais a qualquer cinéfilo, mas há sempre espaço a mais.

  • Gay

É uma época de ouro para o cinema LGBTI+. Filmes como Moonlight, Chama-me Pelo Teu Nome ou Um Homem Singular trouxeram uma representação muito necessária para o grande ecrã, ao mesmo tempo que proporcionam experiências cinematográficas surpreendentes. A democratização das questões de género e da orientação sexual é um tópico que ganha cada vez mais força e a Academia vai reconhecendo o talento — ainda que a plenitude ainda não tenha sido alcançada. Saia do armário connosco, instale-se confortavelmente no sofá e recorde os filmes gays que marcaram os Óscares.

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