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Rui Simões

Museus interactivos em Lisboa e arredores para visitas divertidas

Carregue nos botões, ponha os óculos de realidade virtual e descubra os melhores museus interactivos de Lisboa e arredores

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Nem todos são grandes fãs de percorrer um museu que apresente a sua colecção apenas com a ajuda de pequenas legendas ou escritos nas paredes que enquadram o percurso. Ir a um museu não tem de ser uma seca e há cada vez mais espaço para a interactividade no desenho museológico nacional. Não substituem a riqueza analógica de um Museu Nacional de Arte Antiga ou de uma Fundação Calouste Gulbenkian, mas piscam o olho à modernidade e ao crescente hábito de metermos a mão em tudo o que é ecrã-táctil. A realidade virtual está também cada vez mais presente nos museus interactivos de Lisboa, Sintra ou Cascais. Está na hora de conhecê-los.

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Museus interactivos em Lisboa e arredores

  • Museus
  • Sete Rios/Praça de Espanha

Mais do que uma “sala das taças”, um sítio para observar pratas, galhardetes e medalhas, o Museu Cosme Damião é um lugar para conhecer detalhadamente a história do clube e da cidade. Sabia que em 1960 o Benfica foi campeão nacional de actividades submarinas? E que em 1918 o Benfica recebeu a visita do tenor lírico Tito Schipa? Se tivesse visitado o Museu Cosme Damião, sabia. Há vários filmes, jogos e actividades interactivas, da qual destacamos a atracção final: um simulador de penáltis que vale o preço do bilhete.

  • Museus
  • História
  • Cascais

Já imaginou poder recuar no tempo e fotografar-se como se estivesse em 1900? Ou então descobrir, através de animações, como era um local durante a Segunda Guerra Mundial? O renovado Museu da Vila, em Cascais, dá a conhecer a história da vila e do concelho, desde o período do Neolítico até ao século XX, com recurso a tecnologia interactiva. Uma das novas peças do museu é uma asa de gaivota em que são projectadas imagens sobre vários temas relacionados com Cascais e uma experiência imersiva que pretende mostrar como a vila e o concelho se têm tentado tornar uma cidade inteligente. Vale a pena a visita, mas não se esqueça que agora os museus cascalenses só estão abertos de terça-feira a domingo, com encerramento à hora do almoço (entre as 13.00 e as 14.00).

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  • Museus
  • Ciência e tecnologia
  • Chiado/Cais do Sodré

A exposição permanente chama-se Casa do Futuro e é mesmo uma casa, com porta, cozinha e sala de jantar. Só que especial: a aplicação da robótica às exigências do lar – que se chama domótica – faz com que tudo aqui seja controlável a partir do exterior. Os miúdos podem imaginar-se de férias do outro lado do mundo, ao mesmo tempo que acendem as luzes ou mexem nas persianas na sua casa. Lá dentro, a mesa da sala tem um ecrã led que permite mudar a cor do tampo, o frigorífico lê códigos de barras para não deixar nada estragar-se e os armários abrem-se com cartões magnéticos. No fim desta viagem ao futuro, eles vão gostar de perceber o caminho percorrido até lá, desde os meios de comunicação mais antigos, como o excêntrico telégrafo. Aos sábados há workshops que incluem oficinas de televisão e espionagem com walkie-talkies.

  • Museus
  • Baixa Pombalina

Abriu as portas em 2016 e aposta forte na interactividade. No Museu do Dinheiro é possível percorrer a história do dinheiro e a sua relação com a sociedade e ainda aceder ao Núcleo de Interpretação da Muralha D. Dinis, construída no século XIII. Pode também ouvir o deus grego Hermes com atenção: uma figura robótica que encarna o deus do comércio e das trocas e que dialoga com o público. Há ainda um grande dispositivo multimédia, manipulável pelo público, que permite descobrir a história do dinheiro ou um painel lúdico, também interactivo, que roda e amplia alguns tesouros numismáticos. Quanto às novas regras de segurança, são fáceis de decorar: uso de máscara, distância q.b., etiqueta respiratória e uma boa higiene das mãos.

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  • Museus
  • História
  • Sintra

Inaugurado em 2015 no edifício do posto de turismo da Vila de Sintra, é aqui que se deve dirigir para se inteirar dos mistérios da cidade, entre a ficção e a realidade através de 17 espaços diferentes recheados de hologramas, efeitos sensoriais, realidade aumentada ou filmes 3D. No Sintra Mitos e Lendas pode experimentar a sensação de entrar no Poço Iniciático da Regaleira, embarcar numa aventura que o põe frente-a-frente com o tenebroso Adamastor ou explorar ecrãs tácteis que permitem interagir com imagens e histórias geo-referenciadas que incluem animações em realidade aumentada.

  • Atracções
  • Alcântara

Não é um museu, mas esta é uma atracção turística de Lisboa que leva os visitantes ao interior deste pilar para uma experiência sensorial. Ao terminar a visita é convidado a entrar num espaço dedicado à realidade virtual. Com óculos e auscultadores na cabeça, é iniciada uma viagem virtual em 360º que acompanha os técnicos de manutenção até ao ponto mais alto da Ponte 25 de Abril. Só não dá para tirar selfies: afinal, aqui, estamos no mundo do faz-de-conta.

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  • Coisas para fazer
  • Sintra

É talvez o museu mais interactivo de todos. Tem uma sala com 67 metros quadrados de parede táctil, onde pode ler, ouvir e saber mais sobre as caras mais conhecidas do jornalismo, 70 ecrãs com canais de todo o mundo em directo ou um feed actualizado ao segundo e com informação de 38 fontes diferentes. O museu tem ainda uma app que deve ser descarregada à entrada e que o guia pelas salas temáticas e desafia a adivinhar os nomes dos comentadores desportivos, através de excertos dos relatos. No Newsmuseum vai poder gravar o primeiro comunicado do MFA, numa recriação de um estúdio de rádio dos anos 70; ou fazer um directo de televisão, que depois pode levar para casa de recordação. Por fim coloque os óculos de realidade virtual e agarre-se: há toda uma experiência de realidade virtual.

  • Compras
  • Centros comerciais
  • Grande Lisboa

O único museu em Portugal dedicado aos jogos de vídeo leva-nos até ao jurássico do entretenimento electrónico. Arcades, computadores, consolas antigas e uma extensa biblioteca de videojogos fazem-nos suspirar por tempos mais simples em que correr um jogo no Zx Spectrum era uma tarefa bem complicada. Instalado no pop-up no The Hood, o bairro artístico do centro comercial Ubbo, na Amadora, o principal chamariz do espaço são as máquinas de arcade e pinball de antigamente. Não faltam clássicos como Pacman, Tetris, Outrun, Metal Slug ou R-Type. Mas também há fenómenos mais recentes, como Guitar Hero, e até uma experiência de realidade virtual com tecnologia de ponta. O espaço está aberto todos os dias e funciona das 12.00 às 21.00. Não se preocupe, porque não precisa de levar os bolsos carregados de moedas para jogar. Paga pelo tempo que quiser passar dentro da sala, independentemente da perícia, e pode experimentar os jogos que quiser. A entrada custa 3€ por 15 minutos, 5€ por 30 minutos e 9€ por 60 minutos.

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  • Atracções
  • Santa Maria Maior

Duvidamos que saiba tudo sobre a capital, razão para o desafiarmos a entrar neste Story Centre, que lhe permite recuar no tempo e ficar a par do mais relevante, mas sem perder grande tempo com a viagem. De uma forma lúdica e interactiva, respeitando, porém, o rigor histórico, que uma cidade com o passado de Lisboa exige e merece, este centro de interpretação propicia ao visitante, através do sistema de audioguia, 60 minutos de uma viagem no tempo e no espaço, com apresentação de relatos e cenários dramáticos fiéis à época. No segundo piso, agora explorado pela VR Tours, encontra-se ainda uma experiência de realidade virtual 360º absolutamente imperdível. Com os óculos VR3D, é possível subir para a passarola de Bartolomeu de Gusmão, conhecido como padre voador, e fazer uma viagem de 20 minutos pelos monumentos mais conhecidos de Lisboa, Cascais e Sintra. A experiência é vivida em cima de uma pequena plataforma hidráulica que acompanha os movimentos bruscos do voo – desde a turbulência a subir um túnel à inclinação a contornar os braços do Cristo Rei.

Mais museus

  • Museus

Não é ao domingo de manhã, sábado à tarde ou segunda de madrugada. Estes museus são de entrada gratuita sempre que a porta está aberta ao público (em alguns terá de marcar). E a busca pela descoberta de um museu gratuito também pode significar a descoberta de um museu que nem sempre está nas bocas do mundo e, como sabe, o conhecimento não ocupa lugar por isso quanto mais melhor.

  • Museus

Sejam de pintores, poetas, cantores, advogados, aristocratas ou pintores, há muito para conhecer e aprender nestas verdadeiras casas abertas ao público. Pelo meio vai poder travar conhecimento com pérolas como a cómoda que fazia parte do quarto de Fernando Pessoa, a quase intocada casa de Amália Rodrigues, ou a morada de um decorador que privou não só com a fadista como também com Coco Chanel, Maria Callas, Truman Capote e Henry Kissinger.

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  • Coisas para fazer

Cascais criou um verdadeiro microclima cultural com a implementação daquilo a que chamou de Bairro dos Museus. O conceito é simples e só requer que dê umas voltinhas pelo perímetro que concentra um conjunto de equipamentos dedicados à cultura na vila. Preparado para a maratona? O Centro Cultural de Cascais, a Casa Sommer, o Museu Conde Castro Guimarães, a Casa das Histórias de Paula Rego e a Casa de Santa Maria são alguns dos pontos de paragem obrigatória neste roteiro cultural.

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