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20 músicas para os 20 anos dos Placebo

Os Placebo regressam a Lisboa com a digressão dos 20 anos de carreira. Contamos a história da banda em 20 canções

Escrito por
Ana Patrícia Silva
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Os Placebo surgiram no auge da britpop com um rock arraçado do punk e maquilhado pelo glam. Brian Molko lambia as suas feridas e desenterrava a sua melancolia para as conseguir compreender, com letras perfumadas pelo sexo, as drogas e o rock'n'roll. Em vésperas do concerto em Lisboa (2 de Maio, no Coliseu), e no âmbito da digressão dos 20 anos dos Placebo, contamos a história da banda em 20 canções.

20 músicas para os 20 anos dos Placebo

1. "Teenage Angst"

Os Placebo nunca quiseram pertencer a lado nenhum, moldaram o seu próprio mundo desajeitado na sociedade. O álbum de estreia ilustrava a convulsão de emoções adolescentes que sobrevivem no corpo de um adulto.

2. "Nancy Boy"

Um manifesto que expressa a ambiguidade sexual e a fluidez de género que perfumam a música do grupo. Os Placebo contrapunham a agressividade do rock com a luxúria da libertinagem, a decadência e a adrenalina sexual.

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3. "Pure Morning"

O segundo álbum, Without You I'm Nothing, permanece insuperável com canções (como esta) que sobreviveram impecavelmente à passagem do tempo.

4. "Allergic (To The Thoughts Of Mother Earth)"

Uma de muitas farpas à religião sobre o modo como a natureza é mais poderosa do que qualquer deus. Mas o melhor são os rugidos dos riffs.

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5. "Every You Every Me"

A canção mais tocada ao vivo. Uma das mais simples, mais repetitivas e mais eficazes, num jogo de tensão e tesão.

6. "My Sweet Prince"

Música de uma calma e beleza assombradas sobre dois romances – com um humano e com a heroína. Nenhum deles terminou bem.

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7. "Evil Dildo"

Faixa escondida no álbum Without You I'm Nothing, construída à volta de uma mensagem deixada a Brian Molko no atendedor de chamadas – com ameaças de sodomia, castração e canibalismo – e estraçalhada pelas guitarras.

8. "Without You I'm Nothing"

Uma ode à obsessão amorosa regravada com David Bowie, uma influência e um fã assumido da banda.

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9. "Taste in Men"

O álbum Black Market Music anunciou uma nova era, acrescentando elementos de electrónica e hip-hop ao som do grupo. O single inaugural enclausurou-os numa majestosa claustrofobia electro-rock.

10. "Special K"

Uma canção que alude ao aumento das taxas de suicídio nas épocas festivas, engolida por um refrão gigante. É um truque habitual dos Placebo: mascarar depressão e decadência com melodias onde o sol nasce.

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11. "Slave to the Wage"

Mestres a retratar as ansiedades da vida moderna, os Placebo cantam aqui as dores do proletariado.

12. "Peeping Tom"

Uma das boas baladas dos Placebo sobre o voyeurismo de uma pessoa que se apaga a si própria por estar tão consumida pela outra.

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13. "This Picture"

Num álbum de hinos punk-pop maquilhados com as maravilhas da tecnologia, Brian Molko desnuda a alma e os fantasmas das suas relações passadas. Como esta, sobre uma relação abusiva.

14. "The Bitter End"

O modelo mais mecânico, imediato e básico dos Placebo produz canções deste calibre. Construída com a mais meticulosa precisão para o máximo impacto.

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15. "Meds"

O som da banda começa a estagnar na sua fórmula, a perder a energia e a beleza de outrora, mas os Placebo ainda sabem escrever boas canções. A maturidade trouxe um sentido mais apurado de vulnerabilidade e um som mais sufocante. Com Alison Mosshart (The Kills), “Meds” afunda-os em distúrbios mentais.

16. "Broken Promise"

Brian Molko em dueto com Michael Stipe (R.E.M.) numa canção sobre adultério entre dois homens.

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17. "Song to Say Goodbye"

O vício da heroína e o seu rasto de destruição motivaram este tema. Brian Molko escreve uma carta a si próprio a pedir que não se torne mais um cliché do rock'n'roll. De estrelas rock mortas está o mundo cheio.

18. "Battle For The Sun"

Quanto mais o mundo dos Placebo se expandiu, mais a música esmoreceu. Por muito que estas musculadas melodias enganem, o som mais positivo do álbum Battle for the Sun prova que o melhor da banda brota da dor.

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19. "Too Many Friends"

Já se notam as rugas de uma banda demasiado confortável no seu nicho, mas os Placebo tentam manter-se relevantes. Brian Molko filosofa sobre a alienação tecnológica e o absurdo da vida moderna governada pelas redes sociais.

 

20. "Loud Like Love"

Uma canção para lembrar que os Placebo são uma banda imperfeita e apaixonada pelas suas imperfeições, mas ainda com algo para dar. Acima do sexo e das drogas, há excitação e delírio em forma de rock’n’roll.

Lisboa, cidade da música

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Os antigos diziam que Maio era o mês das trovoadas. Sobre isso não podemos dizer muito mais – recomenda-se uma visita ao Instituto Português do Mar e Atmosfera – mas faça chuva ou faça sol vale a pena ir sair de casa pra assistir a uns quantos concertos em Lisboa. Os regressos dos Placebo, Simple Minds (em registo acústico) e José González contam-se entre as datas mais esperadas. Porém o melhor são mesmo as actuações de Caetano Veloso no Casino Estoril, a 16 e 17 de Maio.

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Com um cartaz com nomes como Foo Fighters, Depeche Mode, The Weeknd, The xx, Alt-J, The Cult, The Kills, Spoon, Fleet Foxes, sugerimos-lhe sete que são imperdíveis. Esperemos que já tenha adquirido o seu passe geral (está esgotado e o preço era 129€). Acrescente-se que também já não vai conseguir comprar bilhete para dia 8 de Julho (o diário vale 59€). Boa sorte, que arranque a contagem decrescente até Julho. 

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O Super Bock Super Rock 2017 já anunciou alguns nomes do seu cartaz que vão tratar de invadir o Parque das Nações de 13 a 15 de Julho. Os Red Hot Chili Peppers foram os primeiros a ser confirmados. Mas seguiram-se boas novas: Tyler, the Creator, Deftones, Kevin Morby, London Grammar, Bruno Pernadas, Boogarins. E ainda esta semana a organização assegurou Slow J, TaxiWars e Tuxedo. Como vê, não falta por onde escolher. Bilhetes diários a 55€ e passe geral a 109€

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