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MARIA BETHÂNIA
D.R.

O dia-a-dia nos Jardins do Marquês

O Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras, acolhe mais um Festival Jardins do Marquês – Oeiras Valley, entre terça-feira, 27 de Junho, e quarta-feira, 5 de Julho.

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
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É já na terça-feira, 27 de Junho, que o Festival Jardins do Marquês – Oeiras Valley volta a animar o terreno que lhe dá o nome, com Michael Bolton no topo do cartaz. Os concertos sucedem-se, noite após noite, até ao próximo domingo, 2 de Julho. Depois de um par de dias de descanso, o festival regressa para terminar logo a seguir a 5 de Julho, com Joss Stone como atracção principal. Estes são os espectáculos com que pode contar em cada dia.

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Os concertos que tem de ver nos Jardins do Marquês

Michael Bolton

Começou por ser um roqueiro da pesada, mas tornou-se famoso enquanto baladeiro e autor de pop-rock ligeira durante a década de 1980. Editou este ano o álbum Spark of Light, se bem que a coisa mais memorável que fez neste século foi cantar com a banda e trupe cómica The Lonely Island. Antes dele, no primeiro dia do festival, tocam The Lucky Duckies. Jorge Fernando e Soraia Tavares sobem ao Palco Nortada.

27 Jun (Ter)

Sara Correia

Ainda nem há um mês fez 30 anos, mas já tem muitas histórias para contar e uma carreira no fado recheada de distinções, além de largos anos de experiência nalgumas das melhores casas de Lisboa. Deve editar este ano um novo disco, do qual já se conhece o single “Bocas do Mundo”. Também se vai escutar Flamenco Passion Show, na primeira parte, e Ciganos D'Ouro e Acácia maior, no palco secundário.

28 Jun (Qua)

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António Zambujo, Camané e Ricardo Ribeiro

Apesar de terem diferentes referências e influências, o fado é uma paixão partilhada por António Zambujo, Camané e Ricardo Ribeiro. Contudo, neste espectáculo com produção e direcção musical de Renato Júnior e Hélder Godinho, não vão emprestar as vozes à canção de Lisboa, mas à música brasileira. Com Israel Fernández e Diego Del Morao – que este mês já actuaram no Primavera Sound Porto – na primeira parte.

29 Jun (Qui)

Liniker

Conhecemos a paulista Liniker há uns anos, quando se fazia acompanhar pelos Caramelows. Desde então, emancipou-se da antiga banda e continuou a crescer, enquanto artista e mulher. A Oeiras, traz de novo as canções do álbum Indigo Borboleta Anil, de 2021, que continua a aproximar a mpb das músicas afro-americanas. No mesmo dia tocam ainda os Bala Desejo, Jovem Dionisio e Roberta Sá.

30 Jun (Sex)

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Maria Bethânia

É a abelha rainha da música popular brasileira (e a irmã do igualmente majestoso Caetano Veloso). Tem mais de três dezenas de discos e centenas de temas editados desde a década de 1960, e não dá sinais de sinais de abrandar. Não tem nenhum disco novo para apresentar (o último saiu há dois anos) neste regresso a Portugal, mas também não precisa: tem canções memoráveis que cheguem para preencher dois ou três concertos.  Pierre Aderne, A Cor do Som e Diana Castro completam o alinhamento desta noite.

1 Jul (Sáb)

Pink Martini

Ancorada pela voz de China Forbes, a auto-intitulada pequena orquestra de Portland move-se por diversos, mas nunca movediços terrenos. Standards de jazz, pop de antigamente e de agora, música latina e clássica, há um bocadinho de tudo nos seus concertos. Além disso, no domingo, 2 de Julho, há também concertos de Olavo Bilac e Picas, mais uma aparição fora de horas e ao vivo das Três da Manhã da Renascença.

2 Jul (Dom)

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Joss Stone

Dona de um vozeirão capaz de mexer com certas placas tectónicas, a cantora e ocasional compositora britânica volta a Portugal para cantar canções da sua pena, além de clássicos e temas perdidos da soul de 70s. O tipo de coisa que se ouve em discos como Never Forget My Love, do ano passado – e que combina bem com The Black Mamba, Tiago Nacarato e Milhanas.

5 Jul (Qua)

Mais concertos

  • Música

Todas as semanas, quase todos os dias, há música para ouvir nos bares e salas de espectáculos da cidade, da pop-rock mais orelhuda ao jazz mais livre, de pequenas bandas locais a grandes nomes internacionais, passando por tudo o que se encontra no meio. E porque alguns concertos valem mais a pena do que o resto, ou porque uns são potenciais surpresas enquanto outros são valores mais ou menos seguros, toda a informação ajuda. Siga as nossas dicas e sugestões. Não se vai arrepender.

  • Música

Os festivais de música estão para o Verão como a chuva está para o Inverno: sabe bem de vez em quando, e mesmo quem não gosta reconhece que faz falta. Ao contrário da chuva, no entanto, há cada vez mais e maiores festivais. E há para todos os gostos. Desde megaproduções, como o NOS Alive, a festivais um pouco mais pequenos mas ainda assim grandes, como o Super Bock Super Rock e o Vodafone Paredes de Coura, e eventos mais especializados como o Jazz em Agosto ou o FMM Sines.

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