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Super Bock Super Rock 2019: para o ano há mais festa no Meco

Ao terceiro e último dia o Super Bock ressuscitou para jubilo das gentes.

Escrito por
Tiago Neto
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Não era difícil perceber que, ao contrário do segundo dia, neste terceiro o recinto estava mais composto, mais volátil, de ouvidos mais sedentos. O entusiasmo era palpável, as tribos eram diferentes. Profjam foi a primeira amostra do que estava para vir. Num fim de tarde à frente do palco Super Bock Super Rock, as letras cantadas e braços no ar ditavam a temática: a noite não seria do rock nem de nenhuma das suas variantes.

Ali, o hip hop foi quem mais ordenou. O mesmo pelo r&b, pela electrónica e, claro, pelo trap. A comprová-lo estava o norte americano Masego, na sua elasticidade sonora que tão bem agrupava gente, viajando pela música de Snoop Dogg, Outkast ou Pharrell, e trazendo clássicos bem seus como “Tadow” ou “Old Age”, polarizando a plateia. O músico deixou ainda uma mensagem nas redes sociais, pós-concerto, agradecendo ao público português o melhor concerto da tour e o conforto que lhe proporcionaram. Pelo meio, a caminho da actuação de Janelle Monae, Estraca trazia-nos uma mensagem forte e um hip hop que respirava livremente. Pena a hora, que lhe deu menos público do que aquele que merecia.

Passava pouco das 23.30 quando o trio mais aguardado da noite, Migos, subiu ao palco. E pela primeira vez, chegar onde quer que fosse no meio da multidão tornou-se uma tarefa complicada. A actuação de Takeoff, Quavo e Offset deixou um rasto de adolescentes de maquilhagem borrada – nem mesmo na melancolia de Lana Del Rey –, e o flexin’ (gíria para descrever ostentação) atingiu bons níveis. Mosh pits, efeitos de fogo em palco, letras balbuciadas a velocidades supersónicas. Foi forte, foi rápido. Foi tudo o que trap defende ser.

A responsabilidade caiu depois sobre os britânicos Disclosure de segurar a hoste. Sem suar, sem falhar uma batida e em terreno confortável, os Lawrence, em DJ Set, deram à Herdade do Cabeço da Flauta uma hora e meia de música, entre temas próprios, mixes e escolhas apuradas – “Music Sounds Better With You”! – que nos fizeram acreditar novamente na beleza de existir.

O Super Bock Super Rock regressa em 2020 nos dias 16, 17 e 18 de Julho à Herdade do Cabeço da Flauta.

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Foi assim o Super Bock Super Rock 2019

  • Música

Em 25 anos e tantas moradas diferentes, é no Meco que o Super Bock Super Rock parece ter encontrado definitivamente a sua essência. O entusiasmo geral com o regresso à Herdade do Cabeço da Flauta, apesar dos difíceis acessos, até fez esquecer que nas últimas quatro edições o festival aconteceu no Parque das Nações. 

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