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Karol G
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Patti Smith, Karol G e outros concertos em Lisboa em Julho

Julho é época de concertos e festivais. Saiba quem vem este mês a Lisboa.

Luís Filipe Rodrigues
Editado por
Luís Filipe Rodrigues
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Há muitos festivais a lutarem pela nossa atenção durante o mês de Julho – na cidade, mas não só. Os maiores trazem veteranos de peso e artistas emergentes a Lisboa e arredores, dos Pearl Jam ao rapper 21 Savage, passando pelos Air e Patti Smith. Mas também há grandes espectáculos em nome próprio, incluindo um par de datas de Karol G, uma das mais populares cantoras do reggaetón e da música urbana latina de agora, na MEO Arena. Para quem não gosta de confusões, há concertos mais pequenos, como a reunião de Cansei de Ser Sexy no Lisboa Ao Vivo. É só escolher. 

Recomendado: Os concertos a não perder em Lisboa esta semana

Concertos em Lisboa em Julho

  • Música
  • Marvila

Onde? Lisboa Ao Vivo
Quando? 6 Jul (Sáb)

Uma década depois de se terem separado e 20 anos após o primeiro EP, Em Rotterdam já é uma febre, editado em 2004 pela Trama, as brasileiras preparam-se para voltar a Portugal. No Lisboa Ao Vivo, vão tocar todos os maiores êxitos do seu disco homónimo. Mas não só.

  • Música
  • Oeiras

Onde? Jardins Marquês de Pombal (Oeiras) 
Quando? 7 Jul (Dom)

Pioneira do punk, heroína do underground e do mainstream nova-iorquinos, poeta, escritora, ícone. Daqui a uns anos, quando se falar dela, vai pensar-se que nunca existiu. Não há pessoas assim, dirão. Mas houve, ela existiu. Parece mentira, mas vamos poder vê-la, pela segunda vez este ano, a 7 de Julho no festival Jardins do Marquês – Oeiras Valley.

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  • Música
  • Parque das Nações

Onde? MEO Arena
Quando? 7-8 Jul (Dom-Seg)

A colombiana tornou-se, em 2023, a primeira mulher a chegar ao topo da tabela de vendas norte-americana com um álbum cantado em espanhol. Na MEO Arena, como em Mañana Será Bonito, vamos ouvi-la reunir os cacos de um cartão quebrado e fazer canções que partem do reggaetón mas extravasam o género, apontando para outras geografias e músicas caribenhas e latinas.

  • Música
  • Festivais de música
  • Oeiras

Onde? Passeio Marítimo de Algés (Oeiras) 
Quando? 11-13 Jul (Qui-Sáb)

É o maior festival do Verão português. O que todos os anos ergue mais palcos, recebe mais melómanos e amontoa mais nomes no cartaz. Arcade Fire (na quinta-feira, 11 de Julho), Dua Lipa (sexta-feira, 12) e os veteranos Pearl Jam (sábado, 13) são os pontas-de-lança deste ano. A celebração dos 30 anos do clássico Last Splash, de The Breeders, é outro dos destaques.

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  • Música
  • Festivais de música
  • Grande Lisboa

Onde? Herdade do Cabeço da Flauta (Meco) 
Quando? 18-20 Jul (Qui-Sáb)

O Super Bock Super Rock mantém-se no Meco. O cartaz deste ano ainda está em construção, mas continua a ir além do rock que lhe dá o nome e trouxe a fama. Um dos grandes destaques é o rapper 21 Savage. Måneskin, Tom Morello e Royal Blood são outros nomes confirmados.

  • Música
  • São Sebastião

Onde? Sagres Campo Pequeno
Quando? 23 Jul (Ter)

Crooner rockabilly com 67 anos nas pernas e uma carreira que se prolonga há mais de quatro décadas, em cima dos palcos mas também à frente das câmaras. Vem cantar “Wicked Game” e outros clássicos ao Sagres Campo Pequeno.

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  • Música
  • Festivais de música
  • Cascais

Onde? Parque Marechal Carmona e Hipódromo Manuel Possolo (Cascais) 
Quando? 9-31 Jul (Ter-Qua)

O Parque Marechal Carmona e o Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais, voltam a receber o Cool Jazz. Que este ano arranca a 9 de Julho, com os franceses Air a tocarem o clássico Moon Safari, e termina a 31 de Julho, com mais um concerto de Jamie Cullum. Pelo meio há concertos de Dino D'Santiago, Diana Krall, Marina Sena ou Fat Freddy's Drop, entre outros artistas.

Mais música para os seus ouvidos

  • Música

A autorreferência é um mecanismo relativamente banal na arte. Por exemplo, poemas que se queixam de como as palavras não lhes bastam para dizerem tudo o que precisam dizer, é mato. Nos textos cantados é especialmente frequente encontrar esse tipo de truque estilístico, em particular em canções que se põem a falar sobre canções de amor para, de forma mais ou menos discreta, fingirem que não são elas próprias canções de amor, bajoujas e piegas como todas as canções de amor devem ser.

  • Música

A história da música popular está recheada de versões de canções que já tinham alcançado sucesso noutra vida. Genericamente, é disso que falamos quando falamos em covers. Mas a coisa torna-se bem mais surpreendente quando o factor sucesso sai da equação – ou, melhor ainda, quando ele está virado ao contrário e descobrimos versões que triunfaram sobre originais obscuros. A lista que se segue reúne uma dúzia de covers que eclipsaram por completo as versões primitivas, mesmo em casos onde elas tinham gozado já de relativo êxito. Mas foram estas interpretações que se impuseram na memória colectiva, a ponto de a maioria de nós as tomar hoje por originais.

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  • Música

No tempo em que não havia Internet e a globalização ainda se fazia ouvir com delay, era comum uma canção fazer sucesso numa língua, sem que a maioria do público alguma vez percebesse que estava a trautear uma toada estrangeira. O caso mais frequente, como se adivinha, é o de uma canção que se celebriza em inglês apesar de ter sido composta em italiano, francês ou outra língua que não gruda bem nos ouvidos americanos. Mas não só. Por exemplo, “Les Champs Élysées”, que foi popularizada por Joe Dassin, fez o percurso contrário.

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