Luís Pinto Coelho morreu em 2012, mas deixou para a história da cidade quatro dos mais emblemáticos bares da noite alfacinha. Foi ele o fundador do Procópio, d'A Paródia, do Fox Trot e do Pavilhão Chinês, que decorou com peças de uma colecção de velharias e objectos que acumulou desde a adolescência. Os quatro bares históricos em Lisboa ainda estão a funcionar. Ao mesmo estilo, apareceu também perto da Avenida de Roma o Old Vic, com mobília vinda de Inglaterra e inspirado num bar londrino, com clientes seleccionados. O actual proprietário aprendeu a fazer cocktails em cruzeiros. Já o exótico Bora-Bora serve cocktails em copos com caras que deitam fumo desde 1982, ano em que nasceu na Alameda. No Bairro Alto, o Snob, também à porta fechada, era o escritório de políticos e jornalistas. Em baixo, fique a saber mais sobre estes sete bares, os melhores bares históricos em Lisboa.
Rooftop: Na verdade, um bar num rooftop é o mesmo que um bar num terraço, mas não soaria tão trendy, principalmente com estas sunset parties cheias de gente cool. O termo é bastante usado por pessoas que não conseguem terminar uma frase sem usar uma expressão noutra língua. Whatever.
Brewpub: Uma mistura das palavras brewery e pub. É um bar onde se pode embebedar sem problemas com cerveja artesanal, produzida ali mesmo. É à confiança.
Mocktails: Cocktails para meninos, sem álcool.
Tiki: Cocktails exóticos, inspirados na Polinésia e normalmente feitos de rum, que vão pôr todas as mesas ao redor a olhar em direcção ao seu pedido. O Mai Tai é um dos mais conhecidos.
Shaker: Aquele instrumento que todos os bartenders têm. Saber agitá-lo e conseguir abri-lo com uma pancada seca é uma proeza, principalmente para quem se está a aperfeiçoar nas caipirinhas caseiras.
Shaken, not stirred: Uma famosa frase de James Bond para pedir o seu martini. Por favor não tenha ideias de usá-la num date.
Taproom: A sala das torneiras. É onde se pode provar a cerveja produzida artesanalmente numa fábrica. Em Marvila, se alguma vez lá for parar, experimente a da Dois Corvos.
Growler: No plural pode ser uma banda de rock psicadélico que esteve recentemente no Primavera Sound. Mas nestas andanças de bar é o nome dado à garrafa que se usa para transportar cerveja artesanal acabada de sair da torneira.
Flair: É a arte do exibicionismo atrás do balcão. Por outras palavras, é aquele malabarismo que os seus amigos tentam fazer na passagem de ano com garrafas cheias e que dá sempre mau resultado.
On The Rocks: Termo usado para uma bebida servida com cubos de gelo. O Sex On The Beach, por exemplo, serve-se on the rocks, por isso já lhe damos aqui uma piadinha para o Verão.