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Afinal, Centro de Cultura Libertária pode ficar em Cacilhas mais cinco anos

“Reviravolta inesperada” culminou em renovação automática do contrato de arrendamento. Mas colectivo quer comprar espaço para instalar novo ateneu na região de Lisboa.

Rute Barbedo
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Rute Barbedo
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"É com grande alegria que partilhamos convosco que o Centro de Cultura Libertária (CCL) fica em Almada por mais cinco anos!" Este foi o anúncio partilhado na página de Facebook do Centro de Cultura Libertária, que há meses esperava uma saída inadiável do espaço que ocupa há 50 anos na Rua Cândido dos Reis, em Almada. O fim do contrato de arrendamento estava previsto para Março, conforme noticiou a Time Out, mas "uma reviravolta inesperada" fez com que o senhorio reconsiderasse a situação, prolongando a possibilidade de permanência no espaço por mais cinco anos.

A mudança de trajectória, no entanto, não fez com que o colectivo desistisse da ideia de adquirir um espaço, na região de Lisboa, que possa funcionar de forma permanente como centro social e cultural, bem como albergar o arquivo, a biblioteca e a livraria do CCL e os acervos da Biblioteca e Observatório dos Estragos da Sociedade Globalizada (BOESG) e do centenário jornal A Batalha. O colectivo explica que, "agora com mais tempo de maneio, é possível, em conjunto com A Batalha e a BOESG, preparar melhor a aquisição de um espaço conjunto que constitua o novo Ateneu Libertário na zona metropolitana de Lisboa", longe "de novas ameaças de despejo" e da especulação imobiliária.

Deste modo, mantêm-se os planos de uma série de iniciativas de angariação de fundos, como o conjunto de concertos "benefit" que terá lugar no dia 20 de Janeiro, a partir das 19.00, na Sociedade Musical União Paredense (SMUP), na Parede. O programa é composto por O Gajo, Lôve Da Xit, Fado Bicha e GAF. Imediatamente antes, às 18.00, apresenta-se o projecto "Um novo Ateneu Libertário para a região metropolitana de Lisboa".

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