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Francisco Romão PereiraLiliana Dias, proprietária da Amor Fati

Amor Fati: esta loja de segunda mão tem tudo e mais um par de texanas

No Martim Moniz, esta loja vintage e de segunda mão tem roupa, acessórios e calçado – e foi tudo escolhido a dedo.

Escrito por
Beatriz Magalhães
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Em Lisboa, o universo de lojas vintage e em segunda mão não pára de crescer (só em Marvila contam-se mais duas, abertas recentemente). Agora, foi a vez de Liliana Dias entrar em cena. No Martim Moniz, a Amor Fati é uma loja de roupa e acessórios que quer ser ponto de paragem obrigatória no roteiro de compras da cidade.

Ao fim de mais de dez anos a trabalhar em empresas multinacionais, Liliana fartou-se e quis dar um novo rumo à vida. A vontade de criar um negócio próprio, familiar, começou a crescer e, em Dezembro do ano passado, o projecto saiu do papel com a abertura da Amor Fati. O nome, proveniente do latim, significa “aceitação do destino” ou “amor ao destino”. Roupa e acessórios, vintage e em segunda mão, são a especialidade da casa. 

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Francisco Romão Pereira

O interesse pela moda e a importância da sustentabilidade nesta indústria foram o ponto de partida. “Comecei a aprender e a ter mais interesse. Porque é que esta peça é especial em comparação com uma peça que vemos hoje em dia numa loja como a Zara, ou uma loja mais de high street?". Do lado ambiental, Liliana acredita que há que pensar no desperdício e começar a olhar para a roupa em segunda mão e para a melhor forma de lhes dar uma nova vida.     

Na zona do Martim Moniz, a loja tem morada no número 45 da Rua do Arco da Graça. É pequena, mas nem por isso deixa de ser convidativa e bem iluminada. Depois de alguma procura, este espaço não levantou quaisquer dúvidas. “Lisboa está, em termos de preços, muito brutal e eu queria arranjar uma coisa que fosse bem localizada, mas que não fosse super cara. Aqui, temos uma vista linda do castelo, temos uma localização perfeita.” Além disso, “é bom que seja relativamente perto de outras lojas vintage, acho que hoje em dia já começa a haver um género de roteiro de lojas vintage, vêm aqui e eu recomendo outra que fica a 15 minutos”, continua.

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Francisco Romão Pereira

Quando entramos, uma secretária, em madeira escura trabalhada, salta à vista. Tal como a roupa, esta também conta uma história – é em segunda mão. Os restantes elementos decorativos, os tapetes com padrões coloridos, as plantas e os candeeiros, o pequeno mobiliário e ainda uma poltrona em tecido, de cor amarelada, foram escolhidos por Liliana e sublinham a estética vintage que predomina na loja.

No que toca à oferta, há um pouco de tudo. As peças, penduradas ao longo das paredes brancas da loja vão desde os casacos e blusões de pele aos sobretudos, das camisas às camisolas de malha, dos vestidos às calças de ganga. Também encontra chapéus, malas, óculos de sol e, no calçado, destacam-se as botas texanas. “Eu preferi ter uma loja mais ao meu gosto. Viajo para os armazéns, escolho peça a peça, mando vir tudo, depois ponho tudo na loja da forma que gosto, é tudo seleccionado por mim."

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Francisco Romão Pereira

O universo de lojas vintage está a crescer e tornou-se mais relevante para quem procura adquirir peças únicas. Uma evolução que Liliana acredita ser “positiva, em todos os aspectos”. A proprietária da Amor Fati pensa em alargar o negócio a mais localizações, nomeadamente abrir uma loja maior, já no próximo ano. O objectivo passa por manter a loja existente e complementá-la com uma segunda. “É perfeita esta loja para agora, mas torna-se limitador para a variedade de coisas que quero ter aqui”, explica ela.

Rua do Arco da Graça, 45 (Martim Moniz). Ter-Sáb 11.00-19.00

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