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Concurso de fotografia desvia o olhar para a obra de Cassiano Branco

O Arquivo Municipal de Lisboa assinala o 50º aniversário da morte do arquitecto português com um programa cheio de iniciativas, entre elas um concurso de fotografia de arquitectura.

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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É um dos grandes nomes da arquitectura modernista portuguesa, e mesmo que só conheça o nome, garantimos que conhece alguns dos seus mais emblemáticos projectos. Do Cinema Éden, nos Restauradores, ao antigo Hotel Vitória, hoje uma das sedes do PCP, na Avenida da Liberdade, ou o elegante Hotel Britania, na Rua Rodrigues Sampaio, também perto da Avenida, além do Coliseu do Porto ou o Portugal dos Pequenitos, em Coimbra. O espólio de Cassiano Branco (1897-1970) encontra-se à guarda do Arquivo Municipal de Lisboa (AML), que este ano quis dar a conhecer melhor o legado do arquitecto através do programa Olhar Cassiano, que inclui uma série de iniciativas.

É o caso do concurso de fotografia de arquitectura que está a decorrer até 31 de Agosto e que desafia à “descoberta e divulgação de facetas menos visíveis da sua arquitectura”. As fotografias a concurso devem reflectir “o registo das manifestações, características ou especificidades das obras arquitectónicas de Cassiano Branco em Portugal”. O autor da fotografia vencedora recebe um vale de desconto de 250€ para usar em formações do Instituto Português de Fotografia e também leva para casa publicações do Arquivo Municipal de Lisboa no valor de 90€. Além disso, a imagem será publicada na revista zOOm – Fotografia Prática e nas plataformas online do AML. Há ainda espaço para a atribuição de uma Menção Honrosa, que recebe um vale de desconto de 100€ na loja online de fotografia Niobo. Os prémios serão entregues no Hotel Britania a 3 de Dezembro e o regulamento está disponível para consulta no site do Arquivo Municipal de Lisboa.

O programa inclui ainda uma oferta à cidade de Lisboa: a 1 de Outubro será inaugurado um mural de arte urbana do artista algarvio HUARIU (ler who are you) que será pintado na intersecção da Avenida Almirante Reis com a Rua do Desterro, a menos de um quilómetro de distância do berço de Cassiano, que nasceu na Rua do Telhal.

E ainda não acabou: entre 15 de Outubro e 9 de Janeiro do próximo ano, poderá ver no Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico, a exposição "cinema paraíso. memória descritiva" do fotógrafo e cineasta português Daniel Blaufuks, que no início dos anos 90 passou pelo AML com um conjunto de fotografias do Cinema Éden. No mesmo local a 20 de Novembro há "Conversas fílmicas sobre Cassiano", com a exibição do filme de Edgar Pêra.

A 3 de Novembro, a Fundação Gulbenkian recebe o colóquio "Cassiano Branco, 50 anos depois", coordenado por Paulo Tormenta Pinto, professor catedrático do ISCTE, onde dirige o Departamento de Arquitectura e Urbanismo da Escola de Tecnologias e Arquitectura. É também autor do livro Cassiano Branco Arquitetura e Artifício, cuja 3ª edição será lançada durante o colóquio.

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