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Há chuva de meteoros esta semana

Raquel Dias da Silva
Jornalista, Time Out Lisboa
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Apesar desta chuva de meteoros já ter começado, em Portugal só agora começa a ser visível. A melhor forma de assistir ao fenómeno é evitar a poluição luminosa da cidade e procurar um horizonte desimpedido.

A chuva de meteoros das Gemínidas ocorre todos os anos, em meados de Dezembro, quando a Terra cruza a órbita do asteróide Faetonte. “São os detritos do Faetonte que, ao entrar na nossa atmosfera, começam a arder e se desfazem no céu”, explica-nos Susana Ferreira, do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).

A popular chuva de estrelas, como é conhecida, é na verdade um enxame de meteoros, partículas de poeira ou restos de rocha em combustão e criam um efeito incandescente que ilumina o céu. Este ano, chove desde o início do mês e o pico de intensidade (que pode chegar a 120 meteoros por hora) terá lugar a meio do dia 14 de Dezembro, sexta-feira, por volta das 12.30. Não será possível observá-lo por causa da luz solar, mas “é possível ver a chuva de meteoros durante a noite”, avisa Susana Ferreira. “Basta olhar para a constelação de Gémeos, a partir das 20.00.”

A noite de 14 para 15 de Dezembro é uma das alturas indicadas para observar os meteoros das Gemínidas. Para encontrar a constelação, onde se encontra o ponto mais radiante, procure pelas estrelas mais brilhantes, Castor e Pólux. Mas não se esqueça que, na hora de contemplar o espectáculo astronómico, “o melhor é ir para um lugar onde haja pouca poluição luminosa, com céu limpo e o horizonte nordeste desimpedido”.

Se ainda não tem planos para o fim-de-semana, pode marcar uma sessão privada no Observatório Astronómico de Lisboa ou visitar o Planetário Calouste Gulbenkian, onde sub a cúpula de 23 metros é possível observar constelações, luas, planetas, nebulosas, galáxias e milhares de estrelas.

Este mês, a Terra também irá cruzar a órbita do cometa Tuttle, cujos restos são responsáveis pela chuva de meteoros das Úrsidas, que decorre anualmente entre 17 e 26 de Dezembro. Segundo o OAL, a lua estará em fase de Lua Cheia, o que dificulta as condições de observação.

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