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Já abriu a galeria que expõe a colecção de arte contemporânea de Lisboa e a entrada é gratuita

A partir desta sexta-feira, pode visitar a galeria que irá expor, em permanência, obras de arte contemporânea que a Câmara de Lisboa tem adquirido ao longo dos últimos dez anos.

Mauro Gonçalves
Escrito por
Mauro Gonçalves
Editor Executivo, Time Out Lisboa
Espaço Colecção Arte Contemporânea
José Frade
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Durante os últimos dez anos, a Câmara Municipal de Lisboa tem vindo a construir uma assinalável colecção de arte contemporânea, composta por artistas nacionais e estrangeiros, de diversas disciplinas e gerações. A partir desta sexta-feira, poderá visitar a galeria que vai expor, em permanência, essa colecção. A entrada é gratuita e a exposição inaugural tem o título "WHO-WHERE/QUEM-ONDE". Fica até 7 de Setembro.

À Time Out, Sara Antónia Matos, que assina a curadoria da exposição juntamente com Pedro Faro, fala numa "colecção plural, com diversas geografias, temáticas, conceitos e formas, e que espelha também a complexidade do presente em que vivemos". "É uma colecção que está a fazer uma história da arte do presente. Daí também a importância de a tornar acessível ao público. Aqui, nesta exposição, procurámos mostrar essa diversidade, essa pluralidade de gerações, de géneros, de conceitos trabalhos, dos suportes. E a colecção, ela tem que ser representativa do que se está a fazer, ser um diagnóstico do que se está a fazer. Não pode obedecer a um gosto, como obedece uma colecção particular", explica a curadora.

Espaço Colecção Arte Contemporânea
José Frade

No espaço amplo da galeria, encontramos pintura, fotografia, escultura, instalação e vídeo. Sem um percurso definido, os visitantes são convidados a ver as obras de perto, numa amálgama de linguagens artísticas que atravessam as últimas décadas da arte contemporânea em Portugal. Em 44 artistas, representados em cerca de meia centena de obras, há também um cruzamento de gerações. Jorge Molder, Eduardo Batarda, Ana Vidigal, Ângela Ferreira, Ana Jotta, Rui Chafes ou Fernanda Fragateiro são alguns dos nomes venerados que partilham espaço com Diana Policarpo, Gabriel Abrantes, Isabel Cordovil ou Igor Jesus, artistas nascidos nas últimas duas décadas do século XX e protagonistas de uma outra geração.

O Espaço Colecção Arte Contemporânea – Lisboa Cultura integra a rede de galerias municipais, tal como já acontecia com a Galeria Avenida da Índia, antiga designação do edifício. Lado a lado com o Pavilhão Julião Sarmento, inaugurado no início de Junho, vem reforçar o núcleo cultural e artístico de Belém, como refere Pedro Moreira, presidente da EGEAC. Um destino que continua a ganhar força dentro da cidade, com a Cordoaria Nacional, o MAAT e até mesmo o novo MACAM a fazerem desta zona um verdadeiro bairro das artes. Pedro Moreira fala ainda numa colecção que conta com mais de 200 obras, adquiridas pela câmara ao longo dos últimos dez anos, e de um investimento em arte que ronda os 400 mil euros.

Espaço Colecção Arte Contemporânea
José Frade

"Este espaço permite que, doravante, se realizem exposições a partir da colecção ou de artistas que estejam representados nela", reforça Sara Antónia Matos. Diálogos, novas criações, recortes ou mostras temáticas – a linha programática do Espaço Colecção Arte Contemporânea prevê estas e outras abordagens à arte contemporânea portuguesa. E com a garantia de que a colecção vai continuar a crescer.

Avenida da Índia, 170 (Belém). Ter-Dom 10.00-13.00, 14.00-18.00. Entrada livre

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