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O Parque das Nações foi o primeiro bairro de Lisboa a provar os pratos flexitarianos do Honest Greens, marca espanhola nascida três anos antes em Madrid, com sucesso. Estávamos no início de 2020, na vertigem dos confinamentos. Mas nem isso impediu que o conceito – focado na comida saudável, na sazonalidade e na sustentabilidade – singrasse por cá. Cinco anos depois, já vamos nos dez restaurantes, sete em Lisboa, dois no Porto e um em Cascais. O mais recente abriu esta quarta-feira, 8 de Junho, em Alvalade.
O que muda em relação a todos os outros espaços? A localização. Do Chiado à Avenida da Liberdade, das Amoreiras ao Príncipe Real e ao Cais do Sodré, o menu é o mesmo – e a sensação de estarmos a entrar num pequeno bosque urbano, pronto a ser partilhado nas redes, também. As refeições rápidas e coloridas para qualquer hora, do pequeno-almoço ao jantar, com tostas, bowls, pratos vegetarianos ou com a devida proteína, individuais ou para partilhar, pastelaria e cafetaria, são sempre o prato forte. Em Alvalade, é igual.
O crítico gastronómico Alfredo Lacerda visitou o Honest Greens do Parque das Nações, “de nariz torcido”, logo em 2020. Para seu espanto, o que à partida “parecia ser um enjoo de espinafres e chia”, afinal, tinha os seus encantos. Sobretudo os pratos à base de grão e os “extraordinários falafel”. “Estamos a falar quase sempre de cozinha feita no momento e em pouco tempo e não de pré-feitos aquecidos, tão típicos dos restaurantes de cadeia. De resto, tudo o que comi era saboroso, da vitela ao salmão, vindo os pratos acompanhados de um montículo de espinafres e rúcula (pouco temperado) e uma torrada fina de pão da Gleba (cá está o hidrato)”, escreveu então. O texto pode ser lido na íntegra aqui.

O novo Honest Greens – do grupo Plateform, como os demais – ocupou o lugar deixado vago pelo Nova Lisboa, um clássico do bairro que durou décadas de porta aberta, no número 29 da Avenida da Igreja, mas que não resistiu às provações dos anos 2020. Não é caso único: no número 12 da mesma avenida, onde anteriormente pontificava outro clássico local, o Helsínquia, abriu no início de Junho um novo La Brasserie de L’Entrecôte, o sexto da cadeia (cinco em Lisboa, mais um em Cascais) pertencente ao grupo Portugália.
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