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Exposição Henriquina
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O Pátio das Antigas: A grande Exposição Henriquina em Belém

No dia da inauguração do Padrão dos Descobrimentos, a 9 de Agosto de 1960, abriu também no Museu de Arte Popular a Exposição Henriquina, assinalando os 500 anos da morte do Infante D. Henrique.

Escrito por
Eurico de Barros
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Foi a 9 de Agosto de 1960, data da inauguração da Exposição Henriquina no Museu de Arte Popular em Belém, a propósito dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique, que se inaugurou também o Padrão dos Descobrimentos na sua segunda e definitiva manifestação. Concebido por Cottinelli Telmo, Leopoldo de Almeida e Leitão de Barros, o monumento havia sido erguido em materiais perecíveis para a Exposição do Mundo Português, em 1940, depois desmontado em 1958 e reconstruído em betão e pedra de lioz dois anos mais tarde, precisamente para coincidir com a realização da Exposição Henriquina.

Contando, na direcção e realização, com a participação de arquitectos e artistas como Frederico George, Daciano Costa ou Manuel Lapa, a Exposição Henriquina foi uma grande celebração da figura do Infante D. Henrique e da saga dos Descobrimentos portugueses. Nas salas e corredores do Museu de Arte Popular, os visitantes puderam admirar, além de uma das Tapeçarias de Pastrana, vindas de Espanha propositadamente para esta exposição, toda uma série de mapas, portulanos e instrumentos de navegação, cartas estrangeiras de antes e depois dos Descobrimentos, as obras completas de Pedro Nunes, os quatro volumes, recentemente editados, da obra Portugaliae Monumenta Cartographica, de Armando Cortesão e Teixeira da Mota, ou ainda, em especial destaque, o testamento do Infante D. Henrique.

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