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Não se jogava no Casino Eden de Santo Amaro de Oeiras, mas havia banhos, duches, restaurante, concertos e até cinema e ópera. Foi demolido nos anos 70.
Na altura em que foi inaugurado, no Verão de 1914, não havia jogo no Casino Eden de Santo Amaro de Oeiras, mesmo em frente à praia com o mesmo nome. Isto porque a palavra “casino” não tinha então o significado que haveria de assumir alguns anos mais tarde. Assim, o Eden de Santo Amaro, ou apenas “o Casino”, como era chamado por muitos locais e veraneantes, era um edifício que servia de balneário a quem frequentava a praia (“Banhos simples e salgados quentes. Serviço de duches. Instalações de primeira ordem em que foram observados todos os princípios de hygiene e conforto”, lia-se numa publicidade publicada na imprensa lisboeta e da Linha) e também um local de entretenimento onde acorria muita gente, tanto da zona como da capital.
Além de restaurante, serviço de chá, bailes, concertos, variedades, jazz e até sessões de cinema, o Eden de Santo Amaro servia também jantares aos domingos, tendo chegado a oferecer aos clientes espectáculos de ópera no pino da época balnear. A Pastelaria Garrett de Lisboa assegurou durante vários anos o serviço de chá e de lanches, o que acrescentava ao “enorme chic deste aprazível estabelecimento, comparável aos melhores da Europa”, como se escrevia no matutino O Século. Lá se realizaram muitos espectáculos e festas de beneficência. O Eden de Santo Amaro foi demolido nos anos 70, para se construir uma urbanização.
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