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Pátio das Antigas, Lisboa Antiga, Armazéns Eduardo Martins
©DRArmazéns Eduardo Martins

O Pátio das Antigas: Os grandes armazéns da moda

Coisas e loisas da Lisboa de outras eras

Escrito por
Eurico de Barros
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O incêndio do Chiado, em Agosto de 1988, destruiu por completo os Armazéns Eduardo Martins, uma das casas comerciais mais importantes da era de ouro da Baixa.

Os Armazéns Eduardo Martins, situados num prédio da esquina da Rua Nova do Almada com a Rua Garrett, nasceram de uma retrosaria, fundada em 1889 pelos irmãos Eduardo e Albino Martins. Esta cresceu para se transformar numa das mais importantes casas comerciais da Baixa, especializada em retrosaria, confecções e moda, e que sem a menor modéstia anunciava na imprensa ter “grandiosas instalações”. O “Eduardo Martins”, como era popularmente referido, chegou mesmo a publicar publicidade em francês, apontada a uma clientela internacional e que se desejava chique. Fiel à sua filosofia de promoção, apresentava-se como “Les Plus Grands Magasins de Mode de Lisbonne”.

Nos anos 30, o próspero estabelecimento ocupava já todo o prédio em que originalmente se havia instalado nas lojas do térreo. Entretanto intitulado “Grandes Armazéns de fazendas, modas, confecções e enxovais para noivas e crianças”, foi o primeiro da zona da Baixa a instalar escadas rolantes entre os vários pisos e a ter pronto-a-vestir, fazendo também entregas em casa. A empresa possuía também outra carismática casa comercial da capital, a Lanalgo. O prédio dos Armazéns Eduardo Martins foi completamente destruído no grande incêndio do Chiado, no dia 25 de Agosto de 1988. Depois de reconstruído, instalou-se lá uma conhecida marca de vestuário espanhola. A Lanalgo fechou as portas em 2005.

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