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SLIT, um festival para dar visibilidade a artistas queer, BIPOC, trans e não-binários

A primeira edição acontece a 19 e 20 de Maio, no Arrepio e no Lisboa ao Vivo. Haverá concertos, DJ sets, mercados de arte, performances e exposições.

Teresa David
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Teresa David
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Lisboa prepara-se para receber a primeira edição do SLIT, um festival com muita música ao vivo, DJ sets, mercados de arte, performances e exposições. O objectivo é claro: dar visibilidade a artistas queer, BIPOC, trans e não-binários, nacionais e internacionais. Feito pela e para esta comunidade, o festival tem data marcada para os dias 19 e 20 de Maio, em duas localizações da cidade: a associação cultural Arrepio, na Graça, e a sala de espectáculos Lisboa ao Vivo (LAV), em Chelas.

“Sempre encontrei refúgio na música e nos festivais e festas, mas sinto que em Lisboa há uma grande lacuna em termos de oferta de eventos LGBT ou com foco em representar mais a comunidade”, diz à Time Out Cosmo Correia, um dos responsáveis pela organização do festival. Por isso fez nascer o SLIT.  “É um projecto colectivo e pretendemos dar a conhecer artistas da comunidade LGBTQIA+, não só na música mas também nas artes visuais, artes plásticas, moda... Vão ser dois dias de arte multidisciplinar, por assim dizer”, acrescenta.

SLIT é a sigla para "Lisbon interdisciplinary transgressive sessions" e a apropriação desta palavra (fenda, em inglês) acontece porque se pretende “criar uma brecha na cena electrónica lisboeta”, lê-se num comunicado do festival. Os artistas foram escolhidos pela organização, inclusive através de uma open call. “Fizemos a open call para dar abertura a artistas emergentes que não têm tanta representação na cena cá”, explica Cosmo Correia

No primeiro dia, a partir das 22.00, no LAV, actuam nomes como Taahliah, River Moon, Ecstasya, Goth Jafar, Nkechi, Blood of Aza e Phaser com Nicø. A actriz Keyla Brasil vai fazer uma performance e Swarmm artes visuais ao vivo. Já no segundo dia, no mesmo sítio e à mesma hora, o palco é de Coucou Chloe, James Indigo, Babynymph, Mílian Dolla, Delcu, Misfya, Andras_2020, Lainx e haverá uma performance da artista portuguesa Aurora.

Nos dois dias, no Arrepio, haverá exposições de Dipsy, Pe, Fayxka, Corvus e Samantha Calandrini. Vão ainda marcar presença as lojas Golpe, Mystirgo e Lost My Julz. Suspira e Nas Calmas, tratam das tatuagens, e Blisshart dos cabelos. 

Os bilhetes para o festival já estão disponíveis e têm um custo de 25,90€ (um dia) ou 40,90€ (dois dias).

Travessa da Pereira, 35A (Arrepio) e Avenida Marechal Gomes da Costa (LAV). 19 e 20 de Maio. Sex-Sáb 15.00-06.00. 25,90€-40,90€

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