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Especiarias e vegetais que se encontram na Mouraria
Fotografia: Arlindo Camacho

Os melhores sítios para comprar ingredientes insólitos no Martim Moniz

Fomos às compras à praça mais global e dizemos-lhe quais os melhores sítios para comprar legumes frescos ou especiarias no Martim Moniz.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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O Martim Moniz está para a comida asiática como a Mealhada para o leitão. Acabou-se o sal negro lá em casa? A receita leva um rebento de bambu? Precisa de ceboleto fresco? Não deve conseguir pedir esses ingredientes ao vizinho de cima, à boa maneira antiga, mas basta ir até ao Martim Moniz, qual mercearia global, para encontrar os ingredientes mais estranhos e deliciosos (e até umas sobremesas que safam rápido, como os mochis). Para impressionar os amigos com uma jantarada asiática à maneira, pegue no saco de pano, faça uma lista de compras e prepare o telemóvel para googlar aquele ingrediente com uma forma estranha. 

Fomos às compras à praça mais global e dizemos-lhe quais os melhores sítios para desde frescos a especiarias no Martim Moniz.

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Os melhores sítios para comprar ingredientes insólitos no Martim Moniz

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A banca de frescos é uma delícia, com ramos viçosos de ceboleto e vegetais orientais que a comunidade chinesa começou a produzir em Portugal. Este admirável mundo novo tem o seu expoente na vitrina de take away, onde pode encontrar entrecosto frito, línguas de pato e baos de porco e mel. 
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Loja de produtos indianos no subsolo do Centro Comercial da Mouraria. Obrigatórios os legumes e as frutas importadas da Ásia, das nano-mangas, às nano-bananas, passando pelas micro-beringelas, pela luffa ou pelo melão amargo. 
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No mesmo piso do Popat Store, mas do outro lado do centro comercial, num corredor sem saída, está esta pequena loja, o melhor sítio para se fornecer de especiarias. 
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Não vai encontrar muitos rótulos em português no Chen, nem grande ajuda. Se não sabe bem ao que vai, prepare o motor de busca do telemóvel porque a variedade aqui é mesmo muita, especialidade ao nível dos frescos, com bonitas couves pakshoi logo a fazer-nos arregalar a vista, e congelados. Tem também loiças e acessórios de cozinha.

Ingredientes exóticos para comprar no Martim Moniz

Melão amargo
Fotografia: Arlindo Camacho

Melão amargo

Se a luffa é prima do pepino, o melão amargo é o irmão. Os chineses comem-no com carne picada e feijão, os malaios cortam-no em lâminas finas e fritam-no, juntando lima no fim. Os indianos usam-no em caris com sumo de tamarindo.

Maçaroca de milho
Fotografia: Arlindo Camacho

Maçaroca de milho

O milho é um dos legumes mais maltratados pela indústria. De repente, com essas maçarocas enlatadas, esquecemo-nos como é bom assar milho e comê-lo assim sem mais, ou passá-lo na frigideira com manteiga e tomilho.

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Rebentos de bambu
Fotografia: Arlindo Camacho

Rebentos de bambu

Não há muitos sítios onde encontrar rebentos frescos e essa é uma das razões pelas quais há tão poucos pandas no mundo. Não vai avistar pandas no Martim Moniz, mas nos supermercados chineses do bairro estes rebentos têm muita procura.

Luffa
Fotografia:Arlindo Camacho

Luffa

É um dos vegetais mais estranhos que há no Martim Moniz. Trata-se de um primo do pepino, de sabor adocicado e textura crocante, muito consumido na China e Vietname. Escolha as mais pequenas e entale-as na frigideira; ou use em pratos com muito molho. A luffa é uma autêntica esponja, havendo inclusive quem a use no banho.

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Beringela roxa
Fotografia: Arlindo Camacho

Beringela roxa

É uma grande descoberta, não só pela cor que dá aos pratos, como pelo sabor da própria pele, adocicada e suave. Mesmo junto ao Martim Moniz, no restaurante Mi Dai, servem-na com carne picada, depois de ir ao wok num molho de soja, vinagre e ceboleto.

Pimento picante
Fotografia: Arlindo Camacho

Pimento picante

Há vários tipos de malaguetas à venda no Martim Moniz. Nas lojas indianas do CC da Mouraria compram-se umas de 5 cm, a que muita gente chama “sacanas”. Estas aqui chegam a ter 15 cm, não são tão perigosas, mas acrescentam o sabor fumado. Experimente fazer frango frito com elas.

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Daikon ou rábano japonês
Fotografia: Arlindo Camacho

Daikon ou rábano japonês

Esta cenoura albina é mais conhecida por cá por ornamentar pratos de sushi. Mas o seu uso alargou-se a toda a Ásia e tanto é servida como pickle como incluída em pratos de wok. O sabor é parecido ao de um nabo picante e adocicado, a lembrar também agrião. É uma grande fonte de vitamina C.

Pimenta Sichuan
Fotografia: Arlindo Camacho

Pimenta Sichuan

Ingrediente chinês essencial na culinária da província que lhe dá nome: Sichuan. O sabor é intenso (mais aromático, menos picante) e deixa a língua ligeiramente dormente.

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Pau de canela
Fotografia:Arlindo Camacho

Pau de canela

Em muitos dos supermercados da Mouraria e Martim Moniz vende-se avulso, em pedaços de vários tamanhos. Não, não tem nada a ver com aqueles tubinhos minúsuculos que nos dão para mexer o café.

Cravinho em grão
Fotografia: Arlindo Camacho

Cravinho em grão

Especiaria com um aroma forte e ligeiramente picante, é muito utilizada na culinária do Oriente. Há quem acredite nas suas propriedades antissépticas e afrodisíacas.

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Anis estrelado
Fotografia: Arlindo Camacho

Anis estrelado

Antes de ser mais um náufrago nos copos gigantes de gin (um aromatizador, como lhe chamam), o anis era utilizado na culinária chinesa para fazer caldos. Tem um cheiro e sabor mais forte que o anis normal. O chá de anis ajuda a combater as dores de estômago.

Açafrão
Fotografia: Arlindo Camacho

Açafrão

Uma das mais cobiçadas especiarias do mundo antigo tem o seu papel mais conhecido na gastronomia mediterrânica como o ingrediente que dá cor à paella. É também um dos ingredientes base do caril, essencial na cozinha indiana.

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Amendoim com Wasabi
Fotografia: Arlindo Camacho

Amendoim com Wasabi

Pelo Martim Moniz é possível encontrar wasabi em várias formas mas esta é a nossa preferida: uma combinação improvável com amendoim torrado, tão picante quanto viciante.

Restaurantes asiáticos em Lisboa

  • Restaurantes
  • Pan-asiático

Para quê um japonês ou um vietnamita quando se pode ter a Ásia (quase) toda à mesa? Pan-asiáticos: não há o que temer, não é um nome estranho para uma dieta restritiva que se tornou trendy na internet. Lisboa está a ganhar uns quantos espaços que não querem ter de escolher entre um pho vietnamita ou um ramen japonês e que põem o mais que podem e sabem sobre a Ásia na mesma carta. O resultado são cartas com muita street food asiática, agridoce, picante e comida de conforto nestes sete restaurantes pan-asiáticos em Lisboa.

  • Restaurantes
  • Pan-asiático

É um salgadinho asiático que entretanto já foi adoptado por todo o mundo. Estes spring rolls têm uma massa que parece a de um crepe, bem fininho, e a forma é a de um rolo (os spring rolls vietnamitas, por sua vez, são enrolados em massa de arroz). O recheio destes rolinhos primavera pode ser vegetariano ou com carne salteada no wok com legumes.  Prove a especialidade num destes três restaurantes em Lisboa. 

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