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35º Festival de Almada – Uma Peça por Dia

É agora. A partir de dia 4, e correndo até 18 de Julho, aí está o Festival de Almada. E com ele 24 espectáculos em dez salas da cidade e de Lisboa.

Escrito por
Miguel Branco
e
Rui Monteiro
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A 35ª edição do Festival de Teatro de Almada, decorre, como sempre, de 4 a 18 de Julho pela cidade que lhe dá nome e por vários espaços lisboetas. Um corte no financiamento ia pondo tudo em causa. Mas a coisa compôs-se. Onde faltou o Ministério da Cultura esteve a Câmara Municipal e uma boa dose de imaginação da Companhia de Teatro de Almada para compor uma programação farta e diversa. E ele aqui está, pela 35ª vez, o maior festival de teatro em Portugal, aquele que leva até Almada (e a Lisboa) autores, companhias, encenadores e actores com valor firmado, mas também desconhecidos, juntando-lhes, claro, uma parte do que se faz em Portugal em reposições e antestreias. Damos-lhe 15 sugestões para 15 dias de festival.

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Já que aqui está

  • Coisas para fazer

A travessia é rápida e pode até valer uma ou outra fotografia nas redes sociais, se o bom tempo ajudar. Do Cais do Sodré a Cacilhas são menos de dez minutos de distância. Saído do terminal dos barcos, há todo um novo mundo para desbravar: dá para alugar uma bicicleta, beber uma imperial com um pires de caracóis, fazer uma tatuagem, encontrar um grande achado numa loja vintage... Se no final disto tudo ficar cansado, até encontra apartamentos onde pernoitar. As opções são muitas, por isso fizemos um roteiro por Cacilhas. Informações úteisO bilhete de barco custa 1,20€ (se não tiver cartão verde, acresce mais 0,50) e deixa-o mesmo ao pé de restaurantes, lojas e animação na principal artéria de Cacilhas, a Rua Cândido dos Reis. O último barco em direcção a Cacilhas parte à 01.40.

  • Noite

Muitos lisboetas acham que fazer a travessia do Tejo é quase uma odisseia à lá Homero. Se desatarmos a fazer contas percebemos que em dez minutos de barco estamos em Cacilhas (ou no Cais do Sodré, claro) – ora, isto é seguramente mais rápido do que ir de Benfica à Baixa Pombalina. E isto seguramente também é só um exemplo. Sim, se optar pelo carro pode apanhar trânsito, mas a não ser que um camião TIR tenha uma avaria (ou que esteja a chover a potes) não vai haver grande drama. Dito isto, a escolha é sua. O que aqui lhe sugerimos é que se perca por um destes três bares almadenses. 

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  • Restaurantes

Há quem diga que é a margem certa, o sítio onde são feitos os sonhos. Cacilhas faz parte desse lote a Sul de Lisboa e é o sítio onde existem bons restaurantes de cozinha tradicional, pizzas em forno de lenha, petiscos para picar depois do trabalho ou as malgas de arroz com peixe cru da moda. E até bolas de Berlim com recheios criativos. Melhor, está praticamente tudo concentrado numa grande avenida principal, a Rua Cândido dos Reis, mesmo à saída do cais dos barcos (uma viagem Cais do Sodré-Cacilhas custa 1,20€). Além de novos restaurantes e os clássicos que já se impuseram como reis do peixe fresco e de mariscadas, Cacilhas é uma zona do futuro: está envolvida no projecto Comunidade Carbono Zero. 

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