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Pepa PlanaPepa Plana apresenta Paraíso Pintado

Mulheres-palhaço, ou um Maio de gargalhada em Lisboa

Vai ser uma palhaçada pegada durante o mês de Maio, quer dizer, nos quatro fins-de-semana em que decorre o 10º Ciclo de Mulheres Palhaço no Chapitô, a casa do circo em Lisboa

Escrito por
Rui Monteiro
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É sempre assim em Maio. O Chapitô, instituição dirigida por Teresa Ricou (ou Teté, a mulher-palhaço) mete mãos à obra e mostra, senão as melhores, pelo menos algumas das mais divertidas palhaças em acção um pouco por todo o mundo. Pelo que é só rir nestes espectáculos, longe de serem infantis. Meninos e meninas: bem-vindos ao 10º Ciclo de Mulheres Palhaço. 

Mulheres Palhaço, ou um Maio de gargalhada em Lisboa

Margarita Vai à Luta

Margarita Vai à Luta

A brasileira Ana Luísa Cardoso é a palhaça Margarita, que, neste espectáculo com roteiro de Mariana Mesquita e figurinos e adereços de Rui Cortez, usa o atrevimento e a rezinguice, através de um discurso repleto de ternura e esperança, em defesa dos direitos das mulheres-palhaço. Que, para lá chegar, e tendo em conta que Margarita não sabe malabarismo, não tem equilíbrio na corda bamba e nem sequer é capaz de dar um salto mortal, para lá chegar – dizia – Margarida acredita piamente na magia, outro dom que não possui.

Sexta, 5, a domingo, 7, 22.00          

Circo en Femenino Plural!!

Circo en Femenino Plural!!

Las Expertas são MaríaÍ Mateo, Sandra Carrasco, Ana Esteban Tricas e Susana Dito. Vêm de Espanha e no seu espectáculo uma “prova de selecção dirigida por um feroz programa informático vai dando ordens a quatro mulheres dispostas a dar tudo por tudo.” As protagonistas lá obedecem, até ao dia em que “enfrentam o programa corporativo para dizer não, rompendo assim os estereótipos estabelecidos”. E como a união faz a força, vai de se unirem, fazendo o que cada uma faz melhor, na criação de um número “arriscado e único”, onde recorrem a variadas técnicas circenses (corda acrobática, malabares, arcos chineses, acrobacia e dança e equilíbrio) com valentia, “descaramento, força, técnica, sonhos” e humor, no processo aproveitando para falar de “género com mestria e proximidade, para todos os públicos.”

Sexta, 12, a domingo, 14, 22.00

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Paraíso Pintado
Pepa Plana

Paraíso Pintado

Comecemos pelos anjinhos que se vêem por todo o lado em quadros pendurados em casas, principalmente em cozinhas. Um desses seres optou pela emancipação e tornou-se protagonista do mais recente espectáculo de Pepa Plana, palhaça aqui trabalhando com o dramaturgo e encenador Ferruccio Cainero, na criação de um “espectáculo que, para além de divertido, também nos conecta com a face mais trágica do mundo em que vivemos e, como fazem os bons palhaços, nos coloca diante de um espelho onde nos vemos reflectidos e somos interpelados”. Vai daí, acompanhamos a viagem do anjo curioso e aventureiro que, claro, acabará por tomar um direcção imprevista.

Quinta, 18, sábado, 20, e domingo, 21, 22.00

Spirulina em SPATHÓDEA
Mariana Rocha

Spirulina em SPATHÓDEA

Diz-se que uma palhaça se mostra devagar. Esta, por exemplo, criada pela brasileira Silvia Leblon, com direcção de Ricardo Puccetti, ambos assinando também a dramaturgia com Naomi Silman, convida os espectadores a participar numa espécie de cerimónia em que mostra ao que veio. Isto é: “fala de morte, vida, morte-vida, desejos, ardis, superações”. Enfim, diz a artista: “Não é tragédia. Não é drama. Não é espera. Já é. É comédia, porque deixa tudo no mesmo lugar das mil possibilidades”, quer dizer, “o lugar do coração”.

Sexta, 26, a domingo, 28, 22.00

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