Enquanto decorrem as obras de remodelação e ampliação, o Centro de Arte Moderna da Gulbenkian continua a levar a arte ao encontro do público em vários pontos da cidade. Como no Centro Comercial Fonte Nova, no interior de um contentor marítimo, em Benfica, onde é possível entrar e observar a obra de Rui Toscano “Music Is the Healing Force of the Universe #4”. O artista é um dos convidados do projecto do Centro de Arte Moderna da Gulbenkian (CAM), que desde Outubro coloca contentores marítimos em locais públicos da cidade com obras pensadas para estes espaços. Outro contentor que passa a constar do mapa de intervenções artísticas do CAM fora de portas fica junto à estação fluvial do Terreiro do Paço. A peça, intitulada “Home”, é da autoria de Carlos Bunga, artista português radicado em Espanha, e explora “o conceito do direito à habitação”, “a questão das migrações”, e pretende ser um testemunho do “fracasso social por todos aqueles que não têm casa”.
Boas exposições nunca são demais, sobretudo com o bónus do ar condicionado, indispensável à conservação das obras de arte, que nos convida a fugir das ondas de calor. Da inimitável Paula Rego, que morreu este ano, até instalações imersivas, como a de Vhils no maat, são várias as exposições a não perder este Verão. Há fotografia, escultura, pintura, impressão digital e até vídeo e som. No fundo, há de tudo e para todos os gostos. Só tem de decidir quando e onde se inundar de arte na estação quente.
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