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Os melhores bares que visitámos em 2018

Foram vários os bares que abriram este ano e nos deixaram com vontade de voltar

Escrito por
Clara Silva
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Nas alturas ou num clube mais underground, a beber shots de tequila ou cocktails feitos com produtos da época, o ano de 2018 foi muito proifícuo para a noite lisboeta. Houve novidades para quase todos os meses do ano e para todos os gostos e feitios. Copos não faltaram. A cidade continua na moda e na mó de cima e nós muito agradecemos a cada novo cocktail bebido, se for ao ritmo de boa música melhor ainda. Reunimos aqui os melhores bares que abriram em Lisboa nos últimos tempos.

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Os melhores bares que visitámos em 2018

  • Bares
  • Chiado

Se ainda não ouviu falar da Hora do Lobo é porque ainda não se escondeu na Toca da Raposa. O bar de Constança Cordeiro, que aprendeu tudo o que sabe sobre mixologia em Londres, abriu em Junho perto do Largo do Carmo e às sextas-feiras tem uma happy-hour, a tal Hora do Lobo, com todos os cocktails a 5€. A carta, elaborada com produtos da época, muda todos os meses e em Dezembro é natalícia. Entre os cocktails especiais está o Burro, inspirado na butterbeer dos livros de Harry Potter, um fat washed bourbon com licor de bolo-rei e espuma de cerveja.

  • Bares
  • Chiado/Cais do Sodré

A pensar em quem ficava na rua à espera de mesa ou rumava a outras paragens para beber copos, os donos do Clandestino, restaurante mexicano/peruano, decidiram transformar o andar de cima num bar, com uma carta inspirada em pintores mexicanos. Além de uma boa selecção de mezcal e tequila, a carta inclui cocktails criados por Duarte Cardeira como o Viva La Vida, inspirado num quadro de Frida Kahlo, com tequila, sumo de lima, goma de melancia, coentros, pepino e palitos de milho azul.

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  • Bares
  • Santos

Há uma altura do ano em que toda a gente está em altas, que é como quem diz a beber nas alturas. O Garden abriu em Santos desde Agosto e tornou-se um sucesso instantâneo. No topo do edifício Dom Luís, a vista é das melhores e a programação não fica atrás – ou não fosse Moullinex o responsável pela curadoria musical. O pior? Está fechado durante o Inverno.

  • Noite
  • Cais do Sodré

Não costumamos recomendar sítios com fotos de comida ou bebidas à porta, mas o Caos é uma excepção. À porta do bar que abriu em Julho na Rua de São Paulo, há fotos dos oito cocktails da carta, todos da autoria de Daniel Luís, uma delas com um Salvador Dalí a snifar pó de um espelho ao lado de um copo. Trata-se do Special K, um dos ex-líbris, com pimenta de Sichuan, a deixar a boca dormente.

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  • Noite
  • São Vicente 

Depois de um ano em obras, o Ferroviário, em Santa Apolónia, antigamente conhecido como Clube Ferroviário, reabriu em Maio com um novo look, mais tropical, e voltou a apanhar a carruagem da movida da cidade. No terraço (que agora está bem apetrechado para o Inverno) ou na sala TGV, o bar continua a ser um dos melhores da cidade para beber um copo ao fim do dia e ver navios, enquanto aproveita uma programação que pode ir de concertos de jazz ao domingo a DJ sets ao pôr-do-sol.

  • Restaurantes
  • São Sebastião

Um híbrido entre restaurante e bar, o Praia no Parque abriu agora num edifício envidraçado, camuflado no Parque Eduardo VII. Se de domingo a quarta o espaço funciona mais como restaurante, de quinta a sábado o volume durante a refeição aumenta e acaba tudo a dançar até às três da manhã. A partir de uma certa hora pode até reconhecer o antigo porteiro da Kapital. A lista de cocktails é longa, mas pode sempre optar pelo Sinto- -me Com Sorte, um cocktail feito com a junção dos ingredientes de uns dados lançados pelos clientes. 

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Social B
  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré

Mikas, fundador de espaços míticos da noite alfacinha como o Bicaense ou o Clube Ferroviário, abriu no fim do Verão o Social B, a sua nova de sala de estar, entre Santos e o Cais do Sodré. Numa era em que tudo tem um conceito, a ideia foi “criar um não conceito”. Não há carta de cocktails (são feitos à medida do cliente), e se quer listas é olhar para a dos petiscos feitos por Zola, cozinheira de São Tomé.

  • Bares
  • Intendente

O café é o ingrediente principal da carta de cocktails deste bar que abriu no Verão no Intendente. O conceito é inspirado no contrabando de café entre Portugal e Espanha, nos anos 50. O mobiliário antigo do espaço foi quase todo cedido pelo seu avô e o ambiente é descontraído, como a zona pede. Para quem se quer libertar da cafeína, recomendamos as margaritas de pimento padrón.

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5A Club
  • Noite
  • Princípe Real

Abriu em Maio no espaço da antiga discoteca gay The Cock e é um projecto de Licínio Cordeiro, que sentiu “que havia uma lacuna no Príncipe Real”, dizia-nos na altura. “Faltava um clube onde se pudesse dançar.” O 5A (o nome corresponde ao número da porta) veio colmatar isso com uma programação mais underground, para dançar ao fim- -de-semana no meio da cidade até às quatro da manhã. Um bónus: uma máquina de shots de tequila José Cuervo.

O melhor de 2018

  • Filmes

Sem surpresa, o ano de 2018 foi profícuo na televisão. São cada vez mais os nomes grandes de Hollywood, entre actores e realizadores, a aventurarem-se no pequeno ecrã (ou nos vários ecrãs). Uma consequência do crescente investimento dos canais nas suas produções. Em 2018 estrearam-se séries como há muito não acontecia e estas dez foram as melhores que vimos e até Portugal parece ter finalmente acordado para esta realidade. Sara não passou despercebida e ainda bem. Esperamos que seja apenas o início de uma era dourada também para a ficção nacional.  

  • Filmes

É bom fazer balanços. Olhar para trás e pensar no melhor e no pior seja do que for. Neste caso, do que vimos no cinema. Houve filmes maus, assim-assim, bons e muitos bons. E, entre estes últimos, destacaram-se estes dez, de diferentes géneros e proveniências. Dos melhores filmes de 2018, metade são americanos – de 15.17 Destino Paris, de Clint Eastwood, a Fahrenheit 11/9, de Michael Moore, passando por Linha Fantasma, de Paul Thomas Anderson – e o resto veio da Europa – como Guerra Fria, de Pawel Pawlikowski, ou Frantz, de François Ozon – e da Ásia – por exemplo, O Lamento, de Nia Hong-jin. 

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  • Atracções
  • Espaços públicos

No caminho para se tornar Capital Verde da Europa em 2020, Lisboa apostou no último ano na mobilidade sustentável e além da concorrida rede Gira, já existem quatro operadoras de trotinetas para partilhar na cidade. Mas houve um regresso muito especial, eléctrico e que serve bem os lisboetas: a carreira do 24 regressou este ano, entre o Camões e Campolide. E foi ao longo de 2018 que fomos dando conta dos novos espaços verdes da cidade e arredores, uma lufada de ar fresco numa cidade cada vez mais movimentada. Pelo caminho apanhámos uma Lisboa mais arranjadinha e com mais alguma mobilidade. 

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