Campo das Cebolas
Fotografia: Manuel Manso
Fotografia: Manuel Manso

As obras que mudaram Lisboa em 2018

No ano que agora termina foram muitos os espaços públicos da cidade e arredores que ficaram de cara lavada

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No caminho para se tornar Capital Verde da Europa em 2020, Lisboa apostou no último ano na mobilidade sustentável e além da concorrida rede Gira, já existem quatro operadoras de trotinetas para partilhar na cidade. Mas houve um regresso muito especial, eléctrico e que serve bem os lisboetas: a carreira do 24 regressou este ano, entre o Camões e Campolide. E foi ao longo de 2018 que fomos dando conta dos novos espaços verdes da cidade e arredores, uma lufada de ar fresco numa cidade cada vez mais movimentada. Pelo caminho apanhámos uma Lisboa mais arranjadinha e com mais alguma mobilidade.

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  • Vida urbana

Custou, mas arrancou. As escadas rolantes que ligam o Martim Moniz à Rua Marquês de Ponte de Lima foram finalmente abertas ao público em Outubro, um troço de metros que integra o Plano Geral de Acessibilidades Suaves e Assistidas à Colina do Castelo.

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  • Santa Maria Maior

Muitos achados arqueológicos depois, o Campo das Cebolas (agora Largo José Saramago) acordou para uma nova vida. Foi em Abril que foi instalada a última pedra do projecto que retirou um parque de estacionamento desordenado e a céu aberto para construir um subterrâneo com 206 lugares. E um luminoso espaço verde, com parque infantil para os mais pequenos.

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  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Foi aos poucos que o Campo Grande ganhou uma nova vida. Em 2013 a zona norte, em 2017 o Caleidoscópio, e em Abril deste ano concluiu-se o projecto da zona sul. O jardim ganhou nova mobília, vegetação e um novo nome: Mário Soares, o histórico líder do PS que morava ali ao lado e tinha por hábito ali dar os seus passeios.

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  • Marvila

A obra foi iniciada em 2015 e era uma das peças do programa Corredor Verde Oriental, que liga o Parque Vinícola de Lisboa ao futuro Parque Ribeirinho Oriente. O Parque Urbano Vale da Montanha renasceu em Março e tem 11 hectares, com ciclovia, caminhos pedonais, equipamentos de fitness, um parque infantil e o quiosque Descasca, pet friendly, e com refeições saudáveis.

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  • Grande Lisboa

Uma antiga lixeira convertida em parque de lazer – uma reciclagem à maneira –, foi isto que deu origem ao Parque das Artes e do Desporto, na Amadora, inaugurado em Setembro. Foram plantadas  novas árvores no novo parque que compreende uma área de nove hectares e onde cabem três campos de futebol, três campos de ténis, dois campos de padel, um campo de disc golf, dois parques caninos, três circuitos, equipamentos de desporto e uma zona de espectáculos. Anotou? É tudo ao ar livre.

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  • Grande Lisboa

É uma espécie de mini-Monsanto, mas na Amadora. O parque da Fonte das Avencas, inaugurado em Fevereiro, é perfeito para um fim-de-semana em família, com trilhos para caminhada ou, se quiser, para se aventurar de bicicleta. Dispõe ainda de espaços para piqueniques e um pequeno parque infantil para os miúdos.

O melhor de 2018

  • Compras

365 dias, tantas lojas. Neste ano que passou abriram dezenas de espaços em Lisboa, e a nós coube-nos avaliar as melhores portas por onde entrámos e onde vamos querer continuar a entrar para perder a cabeça e abrir a carteira. Vieram para animar os nossos armários, darem uma lufada de ar fresco às nossas casas. Plantas, loiças, mobília, óculos e roupa – a escolha é variada para não limitar gostos. Dizemos-lhe como param as modas e o que nos fez abrir os cordões à bolsa nestas seis moradas que, para nós, são as lojas do ano de 2018. Agora, descubra-as.

  • Filmes

É bom fazer balanços. Olhar para trás e pensar no melhor e no pior seja do que for. Neste caso, do que vimos no cinema. Houve filmes maus, assim-assim, bons e muitos bons. E, entre estes últimos, destacaram-se estes dez, de diferentes géneros e proveniências. Dos melhores filmes de 2018, metade são americanos – de 15.17 Destino Paris, de Clint Eastwood, a Fahrenheit 11/9, de Michael Moore, passando por Linha Fantasma, de Paul Thomas Anderson – e o resto veio da Europa – como Guerra Fria, de Pawel Pawlikowski, ou Frantz, de François Ozon – e da Ásia – por exemplo, O Lamento, de Nia Hong-jin.

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  • Música

O que é nacional é bom. E, pelo menos no caso da música, está cada vez melhor. Da música popular portuguesa de António Zambujo, Sérgio Godinho ao fado de Carminho e Cristino Branco, passando pela nova tradição de B Fachada, a música todo-o-terreno dos Dead Combo, a batida mutante de DJ Nigga Fox, a pop electrónica dos Iguanas, a liberdade indie de Filipe Sambado ou o rock dos Glockenwise. Estes foram os melhores discos de 2018, ordenados de A (de António Zambujo) a Z – ou pelo menos a S (de Sérgio Godinho).

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