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©Sasin Tipchai/Pixabay

Descubra como abraçar acções solidárias e ajudar em três tempos

Quem disse que tem de ser Natal para ajudar o próximo? Fique com algumas sugestões de acções solidárias para um mundo melhor.

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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Um dos grandes patrimónios imateriais portugueses é a solidariedade. E a solidariedade não tem data marcada, ou seja, não é preciso ser Natal para ajudar o próximo. As acções solidárias podem ser feitas com poucos cliques, através de uma transferência bancária, ou para quem tem umas horas disponíveis, em pequenos gestos de voluntariado que se tornam grandes para quem recebe, seja num de forma material ou imaterial como um abraço ou um conselho amigo. Aqui deixamos algumas sugestões de acções solidárias para dar a mão a quem precisa durante todos os dias do ano, faça chuva ou faça sol.

Recomendado: Seis formas de ajudar os sem-abrigo em Lisboa

Descubra como abraçar acções solidárias e ajudar em três tempos

  • Compras
  • Mercados e feiras
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

O que é?
É uma loja social localizada no Mercado do Rato, fundada em 2016 pela Boa Vizinhança, uma IPSS de residentes e trabalhadores da freguesia de Santo António, em Lisboa.

O que faz?
A loja solidária está dividida em várias secções, com artigos usados, entre roupa, objectos de decoração, tudo a preços bem simpáticos. Isto para quem compra, porque a ideia é também oferecer cinco artigos por mês a pessoas com carência económica referenciadas pela associação.

Como ajudar?
É daqueles casos em que todos saem a ganhar. A selecção de artigos é cuidada e pode encontrar aqui belas peças vintage de vestuário e não só. O dinheiro angariado com a venda reverte para quem mais precisa. Se tiver coisas para doar, também estará a ajudar e a contribuir para este ciclo solidário. Saiba mais em boavizinhanca.pt.

Corações com Coroa
©Corações com Coroa

2. Corações com Coroa

O que é?
Um projecto social fundado por Catarina Furtado que é representado pelo Corações Com Coroa Café, um espaço localizado na Biblioteca de Belém que dá a oportunidade a quem o visita de apoiar a associação através do consumo.

O que faz?
A associação tem vários projectos em curso, como bolsas de estudo para mulheres, jovens e crianças da Guiné-Bissau; apoio logístico à Maternidade do Hospital Nacional Simão Mendes (em Bissau); ou o CCC vai à Escola, um projecto de teatro para alunos do 9º ano de todo o país.

Como ajudar?
Pode fazer um donativo através do IBAN 35 0716 00000 825 930 34 ou sentar-se a consumir no café da associação (Rua da Junqueira, 295).

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Associação Animais de Rua
©Erda Estremera

3. Associação Animais de Rua

O que é?
É uma associação que ajuda animais errantes: tenta melhorar as condições de vida dos gatos sem tecto. E são muitos milhares a viver na rua.

O que faz?
Muitas coisas. Esteriliza-os para que não se reproduzam, alimenta-os, dá acesso a cuidados de saúde básicos, promove a adopção responsável e até desenvolve acções de formação para veterinários e outras associações.

Como ajudar?

Tem várias opções, consoante o seu orçamento e/ou disponibilidade. Pode-se juntar à equipa de voluntários, subscrever o Cartão do Amigo da Animais de Rua (3€ mensais), adoptar ou apadrinhar, fazer uma doação (PT50 0065 0921 0020 1240 0093 1), ligar para o 760 300 161 (0,60€+IVA) ou comprar um artigo na loja da associação em animaisderua.org.

 

Associação Jorge Pina
©DR

4. Associação Jorge Pina

O que é?
Foi fundada em 2011 por Jorge Pina, pugilista com vários títulos no currículo, que em 2004, durante um treino, ficou cego de um olho e perdeu 90% da visão do outro. Ajuda a promover a cidadania activa e o bem-estar psíquico e social através da prática desportiva.

O que faz?
Focada no desenvolvimento da autoconfiança, autonomia e responsabilidade na comunidade local, a associação inclui a Academia Jorge Pina (Bairro do Armador, Marvila), onde se praticam modalidades como boxe, music boxe, goalball, atletismo e atletismo adaptado. O espaço inclui cinco estúdios e um ringue.

Como ajudar?
Pode-se tornar sócio (24€/ano) ou fazer um donativo para o IBAN PT50 0035 0413 0004 3956 6300 3. E todos os anos está desafiado a juntar-se à Corrida Associação Jorge Pina, por alturas de Setembro no Parque de Jogos 1º de Maio. Se correr não for a sua pista, sinta-se livre para ir dar apoio moral. Também é importante.

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  • Atracções
  • Edifícios e locais religiosos
  • Bairro Alto

O que é?
No Convento dos Cardaes sobrevive uma comunidade de Irmãs Dominicanas fundada em 1848. Hoje constituída como IPSS, cuida de mulheres cegas e outras senhoras com deficiência e é também responsável pela administração e conservação do património do convento.

O que faz?
Além de dar casa a mulheres com necessidades especiais, tem uma loja recheada de delícias. Fazem biscoitos, bolos, compotas, marmeladas, chutneys, condimentos e molhos com os produtos da horta do convento ou doados por produtores biológicos.

Como ajudar?
Durante todo o ano pode juntar-se a uma visita guiada pelo convento, por apenas 5€. Enquanto lá estiver espreite a loja entre as 12.00 e as 19.00, onde encontra biscoitos caseiros, compotas, marmeladas, chutneys, condimentos e molhos com os produtos da horta do convento. Pode ainda oferecer os seus talentos ou serviços por uma boa causa e tornar-se um voluntário no convento (quem sabe se não leva um cabaret com mais roupagem) ou fazer uma transferência para o IBAN IBAN PT50 0007 0059 0002 3830 0182 7. 

Planos conscientes

  • Restaurantes

Sazonal, biológico, sustentável, saudável. Os quatro conceitos andam de mãos dadas quando falamos de comida feita com produtos frescos. Há restaurantes em Lisboa que andam a tentar ser mais amigos do ambiente, ainda que não seja fácil dizer sem amarras e assumir-se como restaurante sustentável — o chef João Sá, do restaurante SÁLA, alerta que nenhum "restaurante num grande centro urbano é sustentável a nível ambiental", porque há "consumo eléctrico, água, gás", uma série de elementos impossíveis de controlar.

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  • Compras
  • Estilo de vida

Hoje em dia, estar atento à pegada ecológica e tornar-se consciente das suas escolhas enquanto consumidor já se tornou habitual – comprar sustentável deixou de ser um bicho de sete cabeças e, para alguns, é já um estilo de vida. Também por isso Lisboa tem cada vez mais espaços e marcas que promovem este modo de vida. 

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