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Café com Calma
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Paragens obrigatórias na Rua do Açúcar, em Marvila

A rua mais doce da cidade está cheia de maravilhas. Sete, para sermos mais específicos. Saiba a que portas bater na Rua do Açúcar, em Marvila.

Joana Moreira
Escrito por
Clara Silva
e
Joana Moreira
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A leste pode estar o paraíso e Marvila é prova disso. Um dos bairros mais cool da cidade tem o seu epicentro na Rua do Açúcar (assim chamada graças à antiga fábrica de açúcar) e na Praça David Leandro da Silva, com o nome de um comerciante que morreu no fim do século XIX. Depois de décadas ao abandono, a zona industrial está mais viva do que nunca e em cada armazém esconde-se uma bela surpresa. Dos restaurantes à cerveja artesanal, passando pela música e teatro, há muitas razões para se orientar por estas bandas.

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Paragens obrigatórias na Rua do Açúcar, em Marvila

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Apesar de não ter placa, Aquele Lugar Que Não Existe tornou-se um sucesso, mas nada de tirar fotografias às pizzas do buffet de almoço. O anti-marketing continua a ser o prato principal – e, pelos vistos, resulta. Reserve mesa.

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A associação cultural (que antes dava pelo nome de Anjos 70) saiu do bairro dos Anjos e instalou-se na zona oriental da cidade. O novo sítio, um antigo armazém com 980 metros quadrados, trouxe os ateliers e residências artísticas, mas também a agitada programação cultural do Núcleo A70, como as sessões de cinema, as jam sessions, os mercados e os habituais concertos e DJ sets. 

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Nada como começar um dia com calma. Rita Estanislau abriu o Café Com Calma na Marvila semideserta de 2015 para quem o visitar poder desfrutar, com vagar, de um pequeno-almoço, almoço ou lanche. A decoração é kitsch e confortável e a comida do mais caseiro que há.

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Já se sabe que o problema de Marvila é lá chegar e autocarros há poucos. Se não tem carro nem carta de condução, pode sempre tirar a carta de CÃOdução (78€) no Instituto do Animal, a escola e creche para cães e gatos que desde 2015 também tem cursos para quem se quer tornar um melhor dono.

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O cabo-verdiano Kwenda, natural da ilha do Sal, estudou engenharia, mas o que o interessou mais foi a “engenharia interior”, como lhe chama. Ajudar as pessoas “de uma maneira mais profunda”, trabalhando a parte física, através de actividades como a dança tribal. Deu aulas em vários espaços da cidade, antes de abrir o seu próprio, na Rua do Açúcar, um incrível open-space numa antiga fábrica de acrílico.

Teatro Meridional
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O Teatro Meridional é um dos mais antigos inquilinos da rua. Foi fundado em 1992 pelo actor e encenador Miguel Seabra e fixou-se na actual morada, um antigo armazém camarário, em 2005.

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Alvalade é um bairro a ter em conta sempre que falamos do melhor da cidade. Andámos pelas ruas desenhadas a régua e esquadro e traçámos um roteiro para forasteiros e nativos. As novidades do bairro, as paragens obrigatórias, os pratos que não pode deixar de provar nos melhores restaurantes da zona e os melhores bares – tudo o que precisa de saber para pôr Alvalade na sua lista de prioridades está aqui. Por fim, guarde um tempo para as compras no Mercado de Alvalade (dizemos-lhe as bancas onde tem mesmo de parar). 

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Por ocasião dos 50 anos da Time Out, os editores de todo o mundo elegeram os 50 bairros mais cool do momento. O Príncipe Real ficou em 5.º lugar. O que quer afinal dizer cool? Cool é uma unidade de medida relativamente rigorosa, vagamente objectiva, usada genericamente para avaliar o grau de estilo de alguma coisa. Ora, isto é tudo o que acontece no Príncipe Real, onde as novidades se sucedem, as referências se mantêm e as figuras convivem, onde o novo se alicerça no antigo e a cidade não se expulsa a si mesma. E isso é realmente cool.

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"O cais do Sodré não é só bares de prostitutas, também é gente a alombar caixa de peixe e de fruta". A letra da música Cais do Sodré do fadista Rodrigo defendia que “também é cais onde embarca quem busca no mar o pão”, mas se fosse escrita hoje talvez acrescentasse que é cais de alguns dos melhores restaurantes e bares de Lisboa. Mas há mais no velho/novo bairro da cidade.

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