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Ponte Romana, Rio Gilão, Tavira
©Paolo QuerciTavira – Ponte Romana

Roteiro perfeito em Tavira: relaxar, comer, visitar, repetir

Fomos à procura dos melhores sítios onde ir e onde ficar na “Veneza do Algarve”. Bem-vindo a Tavira.

Raquel Dias da Silva
Cláudia Lima Carvalho
Escrito por
Raquel Dias da Silva
e
Cláudia Lima Carvalho
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Há quem diga que o lado certo do Algarve fica por aqui, na tranquilidade de Tavira. Longe das confusões e das romarias turísticas frequentes em algumas cidades vizinhas. Tavira estende-se ao longo do rio Gilão, que chega ao mar através das entradas das lagoas do Parque Natural da Ria Formosa, onde se incluem todas as praias do concelho. Encantadora, esta cidade-postal distingue-se pelas ruas estreitas, casas tradicionais caiadas de branco e um céu onde raramente aparecem nuvens. O tempo corre devagar e até um fim-de-semana sabe a mais do que dois dias apenas. De Cabanas de Tavira a Santa Luzia, a autodenominada “Capital do Polvo”, não faltam praias paradisíacas de areia fina e água cristalina (quase sempre a uma temperatura muito convidativa), restaurantes e bares surpreendentes, espaços culturais para ocupar os dias depois dos mergulhos e hotéis de sonho de onde não apetece sair. Depois das primeiras férias por aqui, o difícil é não voltar. Descubra o que fazer em Tavira – e, uma vez aqui, não deixe de passar por Cacela Velha e Manta Rota.

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Aproveitar o tempo da melhor forma

  • Coisas para fazer

É conhecida como Ilha de Tavira pelos locais, mas a verdade é que é apenas uma das praias que compõem a ilha arenosa, da qual fazem parte também a Praia da Terra Estreita, a Praia do Barril e a Praia do Homem Nu. Situada na extremidade oriental da ilha, dispõe de várias casas de veraneio, apoios de praia e inúmeros equipamentos turísticos, incluindo restaurantes, bares de “pés na areia” e estabelecimentos de animação nocturna durante a época balnear. Como esta praia é bastante popular, conte com enchentes, sobretudo em Agosto, mas nada tema: são sete quilómetros ao longo da costa. Basta andar uns cinco a dez minutos para sair da secção mais movimentada e encontrar o poiso ideal. Se quiser acampar na ilha, há um parque de campismo aberto de Maio a Setembro, onde é possível alugar tendas permanentes com electricidade (também pode levar a sua, não há problema). Sob a sombra de pinheiros, possui boas instalações, incluindo churrasqueiras.

COMO CHEGAR: É possível apanhar um barco no cais do rio Gilão, no centro da cidade de Tavira, ou no Cais das Quatro Águas, junto da Ria Formosa. Ambos os serviços viajam para o mesmo cais da ilha. Uma vez lá só tem de decidir se quer ficar do lado da ria ou fazer uma caminhada até ao mar. 

  • Restaurantes

Este quiosque encontra-se no Jardim do Coreto, em Tavira, desde 1981. Negócio de família, não deixa ninguém indiferente e é comum haver fila nos meses de Verão (mesmo quando, de tempos a tempos, compete com os doces regionais dos mercados sazonais, que se vão instalando no jardim). Os gelados são de fabrico próprio e os sabores disponíveis incluem propostas surpreendentes, como o Dom Rodrigo, que inclui amêndoas, doce de ovos e fios de ovos, tal e qual a iguaria tradicional, mas sem o embrulho em forma de pirâmide tosca, em papel metalizado colorido. Há ainda gelado sem açúcar, apenas com stevia.

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  • Atracções

A tradição local afirma que, no castelo, existe uma moura encantada que todos os anos, na noite de São João, aparece a chorar o seu destino – será, porventura, a filha de Aben-Fabila, que desapareceu quando Tavira foi conquistada pelos cristãos e nunca retornou. Lendas à parte, este posto defensivo remonta aos séculos X e XI, tendo sido reconstruído pelos mouros sobre a anterior fortificação de origem fenícia (séculos VIII-VII a.C). Actualmente, resta o núcleo principal do castelo, onde se encontra um singelo, mas muito colorido jardim, e troços da muralha, classificada como Monumento Nacional em 1939. Se subir às torres, terá vista para toda a cidade, mas é preciso ter cuidado: as escadas não têm corrimão. Caso tenha vertigens, aprecie as ruínas ou encontre um recanto à sombra para ler. A entrada é livre, por isso não perde nada. Antes de entrar no castelo, pode aproveitar para visitar a Igreja de Santa Maria do Castelo, um edifício do século XIII. Junto à igreja encontra também a Torre de Tavira, com uma câmara obscura, que permite ver a panorâmica global da cidade ao vivo e em movimento.

Museu Municipal de Tavira
  • Atracções

Estando na cidade, vale a pena a visita ao Núcleo Museológico Islâmico, onde encontra o Vaso de Tavira, que já foi emprestado ao Museu do Louvre e está agora integrado na exposição permanente; e ao Palácio da Galeria, que se destaca pelas escavações efectuadas no átrio, onde parte do chão é de vidro, permitindo identificar vários “poços rituais fenícios” dos séculos VII-VI a.C., dedicados ao culto de Baal, deus das tempestades. Polinucleado e multitemático, o Museu Municipal de Tavira é composto ainda pelo Núcleo Museológico de Cachopo, o Núcleo Arqueológico do Bairro Almóada, a Ermida de São Sebastião, a Ermida de Santa Ana e o Centro Interpretativo do Abastecimento de Água a Tavira.

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  • Restaurantes

Uma taberna moderna que respeita a tradição nas mãos de uma equipa nova que sabe o que está a fazer – e o sucesso comprova-se pela procura, se não reservar mesa, o provável é ficar a ver os pratos passar. É assim este Ti Maria onde os petiscos para partilhar são a estrela da casa. O polvo, por exemplo, tem três versões aqui: tempura de polvo, polvo charingado e polvo à casa. Na carta há ainda muxama, tártaro de atum, pica-pau de novilho ou carne de vaca maturada. O espaço é muito acolhedor, com pequenas salas distintas, uma delas forrada a vinhos, e duas esplanadas (uma delas interior). 

  • Restaurantes

Com uma das esplanadas mais requisitadas de Tavira, composta por pipas de madeira antiga, cadeirões e outros objectos recuperados, o D’Gusta aposta nas tapas (3,50€-7€), como a tiborna de queijo de cabra com alecrim e mel caseiro no forno; os cogumelos salteados; o polvo à algarvia; e o tártaro de atum com amêndoas e sweet & chilli. Perfeito para partilhar, o melhor é reservar mesa com antecedência, caso contrário arrisca-se a ficar só a olhar. Se encaixar nos seus planos, também pode experimentar um jantar tardio, lá pelas 21.00, 21.30. 

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Guarda Rios Hamburgueria & Tapas
  • Restaurantes

Na parte mais bonita do Parque Séqua, o Guarda-Rios está rodeado de dois parques, perfeitos para levar os miúdos. Depois de um pouco de exercício, é sentar à sombra e mandar vir comida para a mesa. Este restaurante-bar com esplanada tem tapas, desde gaspacho com manjericão (3€) a tábua de queijos e enchidos (8€), mas também hambúrgueres com carne Black Angus (dos 7,50€ aos 9€). Para sobremesa, recomenda-se uma das duas mousses, a de chocolate e menta ou a de lima e gengibre (3€). Leve os patins, o skate ou a bicicleta e aproveite o parque de skate mesmo ao lado, com um half pipe, um duplo e um mini half pipe, uma fun box, uma pirâmide, um corrimão com declive, um duplo corrimão com rampa, uma rampa de lançamento e dois quarter pipes.

  • Restaurantes

Perto do centro histórico da cidade, o Sítio Café é provavelmente a primeira escolha para os fãs de tostas. Mas não de tostas quaisquer. Estas, de tamanho generoso e feitas com pão fino e estaladiço, enchem os olhos antes de confortar o estômago. As propostas, entre os 2,50€ e os 3€, vão desde o mais básico, com fiambre e queijo, às estrelas da casa, como a de muxama, com queijo e maionese, ou a napolitana, com tomate, queijo, orégãos e chouriço. O tempo de espera, às vezes mais moroso do que o expectável, vale a pena, sobretudo se aproveitar para beber uma ou duas imperiais. No Verão, sempre tem a esplanada, com vista para a ponte militar, que dá acesso ao Jardim do Coreto.

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  • Restaurantes

Antes de ser Cercle, este pequeno restaurante teve outra vida que dava pelo nome de La Petit France. A influência da cozinha francesa mantém-se, mas foca-se agora nos sabores locais, nos produtos frescos da terra e do mar. Na cozinha está o chef Francisco Coelho, que semanalmente elabora um pequeno menu com o melhor que a zona oferece. “Respeitamos os ciclos, os ritmos, os compassos de espera. Usamos produtos nacionais, dando prioridade aos da região, e esperamos pela estação própria para os poder apresentar no nosso menu”, lê-se no site. Há sempre um prato de carne, um de peixe e um vegetariano, preparados com todo o cuidado. E tanto pode encontrar uma barriga de leitão, favas e raiz de aipo, como vazia maturada, couve-flor e mostarda. Um tamboril, kale, raiz de aipo e beurre blanc ou caril verde, grão e coco. Nas entradas encontra pão de trigo barbela (feito na casa), manteiga fumada, azeite e azeitonas, mas também uma selecção de queijos franceses ou um gaspacho e sardinha. No final, delicie-se com uma sobremesa como a cereja do fundão, chocolate branco e negro. O espaço é pequeno, mas tem uma esplanada muito agradável. 

Ex Libris Gourmet
  • Compras

Na zona histórica de Tavira, junto à ponte romana, num edifício datado do século XIX, o Ex Libris Gourmet vende produtos tradicionais portugueses, mas também as melhores iguarias gourmet internacionais, de chá e biscoitos a patés e foie gras. Se perder o devido tempo a inspecionar a oferta, encontrará, por exemplo, flor de sal DOP de Tavira, uma reedição de 1928 de chocolates Regina e cerveja artesanal Sovina.

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  • Compras

Cecília é filha de uma família nómada, sempre viajou muito e costumava desenhar os seus próprios tecidos quando ia a Moçambique visitar os pais. Um dia começou a vender as suas criações por toda a Europa, mas foi apenas quando sentiu necessidade de assentar raízes que a Kozii começou a ganhar forma. A inspiração veio da cidade de Jaipur, no estado de Rajastão, na Índia, concretizando-se em Portugal, com dois espaço físicos em Tavira (esta e uma outra loja, no n.º 8 da Travessa Dona Brites) e um terceiro em Castro Marim (Urbanização Praia Verde, loja 4). A linha de vestuário, que é contemporânea ao mesmo tempo que salvaguarda uma tradição, foi criada através do recurso a técnicas milenares de estampagem de tecido – como o woodblock printing, o mais antigo, simples e vagaroso de todos os métodos de impressão. Como marca de slow fashion, as colecções compõem-se de fibras naturais e eco-friendly, como o algodão orgânico, modal, seda e lãs caxemira. Os preços começam nos 10€ e podem chegar aos 185€.

  • Atracções
  • Praias

Estacione o carro na avenida principal de Santa Luzia, compre uma caixa de figos do Algarve e faça-se ao caminho até à Praia do Barril. É pelo menos uma meia hora a pé, com passagem pelo sapal da Ria Formosa, considerado um dos mais belos parques naturais do Algarve. Ainda antes de passar a ponte pedonal que atravessa a ria, espreite para o sapal e veja se descobre os inúmeros caranguejos que aí habitam (não vai ser difícil, vai ver). Se a preguiça levar a melhor, apanhe o comboio que atravessa a praia. Não é muito caro, a viagem é bonita e sempre pode voltar a pé, depois de ter adormecido ao sol. O desembarque faz-se num aldeamento turístico, onde em tempos houve uma pequena aldeia piscatória dedicada à pesca do atum (restam apenas as âncoras).

COMO CHEGAR: A viagem de comboio a partir de Pedras d’El Rey é imperdível, mas também pode optar por fazer o mesmo trajecto a pé.

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O Alcatruz
  • Restaurantes

Fundada em 1989, é conhecida pelo seu slogan “Tá o petisco a monte”, que nos dizeres da terra significa que há muito petisco. Prove a saladinha de ovas de polvo, o choco de cabidela (faz-se com a tinta do bicho, não com o sangue), os bivalves sempre frescos ou os carapaus. Alternativamente, deixe que seja Jorge Gorgulho, o dono, a aconselhar, que ele sabe melhor. Não vai pagar mais que 15€.

  • Restaurantes

Com vista para o Parque Natural da Ria Formosa, encontra-se em pleno centro de Santa Luzia. E o chef Hagmitt Almeida tem vindo a reinventar as receitas tradicionais de polvo, preservando as características da gastronomia mediterrânica. Entre as propostas da ementa, encontra, por exemplo, polvo com mel e mostarda (8,90€), acompanhado de batata doce de Aljezur, caril de polvo e gambas (17€) ou polvo com amêijoas (15,90€), inspirado na carne de porco à alentejana, que troca a carne pelo polvo.

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  • Restaurantes

Se for um apreciador de polvo, daqueles que garante que polvo nunca é demais, a Casa do Polvo estará prestes a entrar para a lista dos seus restaurantes favoritos. Na carta há mais de dez pratos, sem contar com as entradas, para escolher. O difícil aqui é mesmo escolher mas é certo que é bom. Podemos garantir que as pataniscas de polvo são muito gostosas, tal como o arroz de polvo nunca desilude.

  • Atracções
  • Praias

Há uma data de pequenas embarcações de pescadores atracadas em frente à vila de Cabanas de Tavira. São eles que nos levam até à praia num percurso rápido de quatro ou cinco minutos, com dois dedos de conversa. O areal é branco e largo, as águas paradas e com muitas piscinas, perfeitas para famílias.

COMO CHEGAR: Em Tavira, vire para Vila Real de Santo António. Pare na marginal de Cabanas, de onde se vê bem a ilha.

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  • Restaurantes

Uma vez em Cabanas de Tavira é impossível falhar este clássico que nunca desilude. É Noélia, a chef de mão cheia, que dá nome a esta casa em Cabanas de Tavira, na marginal da Ria Formosa. É paragem obrigatória no Algarve e a prova é a dificuldade em conseguir mesa – a reserva, já agora, é imprescindível. A aparência singela engana, a qualidade da comida desengana. Na ementa, focada na sazonalidade dos produtos e na cozinha regional algarvia, encontra propostas como tártaro de carabineiro e peixe galo com açorda. O arroz de limão com corvina e amêijoas é muito conhecido também. 

  • Restaurantes

O Sabores da Ria, em Cabanas de Tavira, está perto das praças municipais e oferece uma agradável esplanada (parcialmente coberta no Inverno). A ideia é apostar no marisco e no peixe fresco. Vá numas conquilhas e lulinhas à algarvia, siga no peixe que lhe apontarem a dedo na vitrine e acompanhe com vinho da casa, seja branco ou tinto, que vem do Douro e não deixa a casa ficar mal. Conte com uns 20€ por pessoa.

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  • Atracções
  • Praias

Não fica em Tavira, mas de Tavira a Cacela Velha são pouco mais de dez minutos, motivo mais do que suficiente para poder variar entre praias. Se chegar cedo e a maré estiver baixa, pode fazer a travessia entre a bonita aldeia de Cacela Velha e a praia da Fábrica (o outro nome pelo qual é conhecida) a pé, pelo sapal. Quando está cheia há um pequeno bote a motor a transportar os banhistas. Tem areal de sobra para todos, mesmo no pico do Verão.

COMO CHEGAR: O cais de embarque fica junto ao restaurante Sítio da Fábrica, em Cacela Velha. Mas também pode ir a pé, a partir da praia de Manta Rota.

  • Coisas para fazer

Em 15 minutos chega a esta pequena terra piscatória. Antes de chegar à praia, ladeada a nascente pela Praia da Lota e a poente pela Praia da Cacela Velha, encontra uma grande praça com casas de veraneio, estabelecimentos comerciais, um parque infantil, um mercado e um centro de artes e muita oferta de animação, sobretudo no Verão. Com uma grande extensão de mar com pouca profundidade, a praia é excelente para levar as crianças, mas é garantido que os adultos também não se vão aborrecer, com várias opções de desportos náuticos e de restaurantes, bares e esplanadas.

COMO CHEGAR: A rede de passadeiras e passadiços sobrelevados, a partir da praça principal, convidam-no a percorrer as dunas, enquanto observa a vegetação dunar desde o interior, onde surgem plantas aromáticas (como a perpétua-das-areias) e arbustos (como o piorno-branco, planta característica do sotavento arenoso), até à frente de mar, onde dominam o estorno e o cardo-marítimo.

Onde ficar

  • Hotéis

Foi a reconstrução do Convento de Nossa Senhora da Graça da Ordem de Santo Agostinho que deu vida a esta pousada, datada do século XVI, em pleno centro histórico de Tavira e a poucos minutos a pé da Ponte Romana sobre o rio Gilão. Trata-se de uma das primeiras obras em estilo chão no Algarve e, apesar do estado de ruína a que chegou e da sua posterior adaptação, é ainda possível apreciar a antiga igreja do convento, de nave única com capela-mor antecedida de arco triunfal, mas também o claustro, que mantém a arquitectura original, com arcarias assentes em colunas e capitéis de ordem toscana. O claustro é, aliás, o local ideal para relaxar, mas pode ainda passear pelo jardim, jantar no restaurante Mouraria ou mergulhar na piscina exterior. Se quiser levar o seu animal de estimação, os cães são permitidos, mediante o pagamento de uma taxa.

  • Hotéis

Este eco-hotel em Tavira, em pleno Parque Natural da Ria Formosa, resulta da reabilitação do antigo Arraial Ferreira Neto, onde as “gentes do mar”, ligadas à faina da pesca do atum, viviam de Março a Setembro. No complexo, as casas, oficinas e armazéns deram lugar a mais de uma centena de quartos, com vista para a ria. Mas a transformação foi muito mais profunda. A capela, preservada, está agora preparada para receber casamentos e baptizados; a antiga escola é um clube para crianças; e o que outrora foi uma padaria tornou-se num núcleo museológico dedicado à pesca do atum, gratuito e aberto ao público. Com dois restaurantes e dois bares, o Vila Galé Albacora dispõe ainda de spa, com piscina interior, sauna, banho turco e salas de massagens. E, cereja no topo do bolo, bastam uns passos para chegar ao cais do hotel, onde um barco o levará ao paraíso, como quem diz à Ilha de Tavira, em poucos minutos.

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  • Hotéis

A quinta diz-se dos Perfumes por lembrança de outros tempos. Nas décadas de 50 e 60, tudo isto era uma plantação de malvas e uma pequena fábrica onde se destilavam as plantas para lhes extrair a essência. Mas o nome ainda inspira o lugar e nestes 36 hectares de terra com vista para o mar tudo cheira a sul. Há vestígios de amendoeiras e medronheiros, notas de limoeiros e figueiras, todo um bouquet de aromas a pontuar a fragrância predominante das duas mil laranjeiras que alimentam a produção da quinta. Plantado ao centro, há um refúgio de sossego com mais de uma dúzia de quartos. Um mimo, a menos de dez minutos de carro do centro histórico de Tavira.

  • Coisas para fazer

Ao contrário do parque de campismo da Ilha de Tavira, este camping não está em plena praia, mas está perto e é provavelmente uma das opções mais baratas de alojamento no concelho, sem ter de abdicar do conforto. Servido por excelentes acessos, é composto por alvéolos individuais para caravanas e autocaravanas, área reservada a bungalows, área reservada a mobile homes e área reservada para tendas. Oferece ainda dois blocos sanitários, dotados de cabines de duche, sanitas e lavatórios, com apoio de painel solar; minimercado e restaurante; piscinas para adultos e crianças; parque infantil e zona de jogos, como petanca e malha; zona de grelhados; e um lago artificial. Nos meses de Verão, os preços variam entre os 3,31€ e os 15,43€ por dia. Se quiser levar o cão, também é possível, mediante o pagamento de uma taxa de 2,20€.

Mais no Algarve

  • Coisas para fazer

Sugerimos três mãos cheias de areais no Algarve que costumam ter espaço para estender a toalha, espetar o guarda-sol e esticar as pernas sem tocar em ninguém. Não acredita neste oásis? Fomos do Barlavento ao Sotavento, sempre com os pezinhos de molho, à procura das praias paradisíacas que ainda resistem no Algarve.

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