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Troca-Tintas
Ilustração de Gonçalo VianaTroca-Tintas

Seis livros para trocar as cores por miúdos

As cores têm muito que se lhe diga. E estes livros infantis põem ainda mais achas na fogueira.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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Afinal, o que são as cores? A resposta não é tão simples como parece. É que, por um lado, são apenas impressões visuais, produzidaz pela forma como a luz atinge a retina do nosso olho. E, por outro, construções socio-culturais, que não só mudam de época para época e de lugar para lugar, como nos ensinam códigos que seguimos sem dar por isso. Por exemplo, quando paramos porque o semáforo está vermelho ou quando saímos à rua mais agasalhados porque o céu nos parece cinzento. Mas não acaba aí. As cores também têm sentimentos, amigos e inimigos. É por isso que dizemos que alguém está verde de inveja ou que associamos o acto de corar (e ficar rosadinho) na presença de alguém à vergonha ou ao nervosismo. Curiosos? Para trocar as cores por miúdos, sugerimos seis livros infantis para explorar em família.

Recomendado: Arte urbana: as novas cores de Lisboa

Seis livros para trocar as cores por miúdos

O Monstro das Cores
O Monstro das Cores, de Anna Llenas

1. O Monstro das Cores

De Anna Llenas

Diz-se que o verde é a cor da inveja. E a da alegria qual é? E quando sentimos muitas emoções ao mesmo tempo? Neste álbum, escrito e ilustrado pela arte-terapeuta Anna Llenas, o Monstro das Cores, que não é nada assustador, aprende (e ensina) a organizar emoções através da simbologia das cores e da expressividade do desenho.

Nuvem das Letras. 48 pp. 11,90€.

O Reino das Cores
O Monstro das Cores, de Anna Llenas

2. O Reino das Cores

De Valter Fogato e Isabella Grott

Tigres, macacos, pássaros, borboletas e peixes são alguns dos protagonistas deste livro de Valter Fogato, que conta com belissímas ilustrações de Isabella Grott e é uma ode, muito colorida, ao reino animal e à sua esplendorosa beleza. Dois em um, dá também a conhecer a riqueza da biodiversidade através do retrato de várias espécies e habitats.

Bizâncio. 40 pp. 14€.

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Troca-Tintas
Troca-Tintas de Gonçalo Viana

3. Troca-Tintas

De Gonçalo Viana

De delicada geometria poética, este álbum ilustrado de Gonçalo Viana, onde um cão pode ser laranja, uma árvore branca e uma nuvem verde, convida-nos a desarrumar as ideias e a pintar a realidade das cores que quisermos. Com humor, homenageia-se a imaginação e a criatividade, capaz de tornar o mundo num divertido parque de diversões.

Orfeu Mini. 40 pp. 14€.

Desenho Livre
Desenho Livre, de Andrés Sandoval

4. Desenho Livre

De Andrés Sandoval

Numa tarde nebulosa ou numa noite de chuva, quem nunca se viu com a imaginação à solta? Não é obrigatório desatar logo a pintar, mas recomenda-se aos leitores que tenham à mão canetas, lápis ou pincéis. O que não se pode perder é este passeio pelo mundo do desenho e da cor, das plantas e dos pigmentos, dos pontos e das linhas, da luz e da sombra.

Planeta Tangerina. 144 pp. 13,90€.

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Era Uma Vez
Era uma vez (Edicare)

5. Era Uma Vez

De Silvia Borando, Lorenzo Clerici e Elisabetta Pica

Sem palavras, mas com ilustrações surpreendentes, este álbum convida as crianças a juntar-se a um pequeno pintor, enquanto ele descobre uma série de surpresas numa parede branca. Perfeito para não-leitores e pré-escolar, permite contar e recontar a história de várias formas, trabalhando as cores, as emoções, os animais e até a capacidade de inferência.

Edicare. 44 págs. 11,50€.

O Som das Cores
O Som das Cores, de Jimmy Liao

6. O Som das Cores

De Jimmy Liao

As cores têm sons? A protagonista deste livro de banda desenhada, uma adolescente praticamente cega, diz que sim. No dia em que cumpre quinze anos, decide aventurar-se no metro de uma grande cidade, guiada pelos seus sentidos e pelo seu imaginário. Editado originalmente em Taiwan no ano de 2001, esta obra já conta com adaptações para cinema e televisão no mercado asiático.

Kalandraka. 128 págs. 19€.

Cores na cidade

  • Arte
  • Galerias

Museus e centros de difusão de arte contemporânea são o pão nosso de cada dia no habitual roteiro cultural dos lisboetas. Mas, onde andam os artistas emergentes? Esses que não correm as bocas do mundo? Nestas galerias, está claro. Cada uma delas merece uma visita com olhos de lince, atentos ao mais pequeno detalhe.

  • Coisas para fazer

“A Cidade da BD”, como se tem afirmado em Portugal e como confirma a parede de um túnel a caminho do Fórum Luís de Camões, é uma referência da expressão artística no espaço público e na cultura urbana da Grande Lisboa. Entre as diferentes propostas visuais, encontramos obras de artistas como Odeith, Akacorleone, Vile e Smile.

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