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Christian Clavier
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A comédia de Christian Clavier em oito papéis

O popular actor cómico francês tem mais um filme em Portugal, 'Bem-Vindos a África!', e evocamos algumas das suas melhores interpretações

Escrito por
Eurico de Barros
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Christian Clavier é o mais popular actor cómico francês contemporâneo, com uma carreira que vem dos anos 70 e que abrange cinema e televisão. Considerado por muitos como o mais legítimo herdeiro de Louis de Funès, Clavier cultiva um tipo de comédia física e histriónica com muita tradição no género, e em França, tendo-se destacado, entre muitos outros papéis, pela sua personificação de Astérix, o pequeno guerreiro gaulês criado por Goscinny e Uderzo, nos dois primeiros filmes de imagem real feitos a partir desta série de banda desenhada. Recordamos aqui esta e sete outras interpretações deste incansável actor.

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A comédia de Christian Clavier em oito papéis

‘Barracas na Praia’, de Patrice Leconte (1978)

Christian Clavier começou a sua já bem longa carreira de actor cómico na celebrada trupe de café-concerto Splendid, que foi “importada” para o cinema com enorme sucesso nesta comédia passada num Club Med em África (Les Bronzés, no original), e a que se seguiriam outras. Clavier interpreta um médico à procura de engates.

‘Pai Natal: Sarilhos’, de Jean-Marie Poiré (1982)

Mais uma comédia com toda a pandilha do Splendid, passada na Véspera de Natal numa linha de prevenção de suicídios operada por um casal de choninhas neuróticos. Clavier está a matar no papel de Katia, um travesti com instintos suicidas que vai parar às instalações da linha e envolve-se numa enorme confusão com outras personagens.

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‘Papy Fait de la Résistance’, de Jean-Marie Poiré (1983)

Nunca exibida em Portugal e passada na França ocupada pelos alemães na II Guerra Mundial, esta comédia satírica (mais uma com os Splendid) põe em cena uma família de músicos clássicos que querem resistir ao ocupante, mas só conseguem fazer asneiras. Clavier personifica o coca-bichinhos e desastrado Michel Taupin.

‘Os Visitantes’, de Jean-Marie Poiré (1993)

Um cavaleiro medieval (Jean Reno) e o seu servo (Christian Clavier) são propulsionados por artes mágicas para o século XX. O filme, que teve duas continuações e uma versão americana, é um clássico da comédia francesa, e Clavier é fabuloso no duplo papel do mal-cheiroso, estridente e ínvio Jacquouille la Fripouille, e do seu snobe e melindroso descendente Jacquot.

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‘La Soif de l’Or’, de Gérard Oury (1993)

Dirigido pelo veterano Gérard Oury, Christian Clavier tem um dos seus melhores papéis no cinema nesta comédia (que ficou inédita em Portugal), interpretando Urbain Donnadieu, um avarento que, juntamente com a avó, quer levar clandestinamente todo o ouro que acumularam para a Suíça, e dentro da casa onde o têm escondido! Ao longo do caminho, Clavier dá um delirante recital de slapstick.

‘Astérix & Obélix Contra César’, de Claude Zidi (1999)

Se Gérard Depardieu nasceu para interpretar Obélix, então Christian Clavier nasceu para interpretar Astérix, e ambos não podiam estar melhor neste primeiro filme de imagem real com as personagens criadas por Goscinny e Uderzo. Clavier voltaria a Astérix no filme seguinte da série, Astérix e Obélix: Missão Cleópatra (2002), deixando-o depois a outros actores. Mas o melhor Astérix foi ele, sem a menor dúvida.

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‘Não Incomodar’, de Patrice Leconte (2014)

Adaptada de uma peça de teatro de boulevard, esta fita tem Christian Clavier no papel de um próspero dentista, apreciador de jazz e de vinil, que compra um álbum raro e o quer ouvir em paz. Só que o mundo em seu redor parece conspirar para que ele não o consiga. Clavier põe aqui em cena a figura do homem da classe média contra o qual tudo e todos parecem conspirar, e que tem repetido em muitas das suas comédias de mais sucesso.

‘Que Mal Fiz eu a Deus?’, de Philippe de Chauveron (2014)

Um dos colossais sucessos de bilheteira que ajudaram a fazer a carreira de Christian Clavier e a construir o seu estatuto de “rei” da comédia popular em França, odiada pela crítica mas plebiscitada pelo público. É a história de um casal afluente, católico e conservador, cujas quatro filhas casam com outros tantos homens de raças e religiões diferentes. Clavier personifica o atarantado pai, em registo politicamente incorrectíssimo.

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Foi modelo, estudou representação e fez algum teatro, antes de chamar a atenção de Bernardo Bertolucci, que lhe deu o primeiro papel no cinema em Os Sonhadores (2003). A partir daí, Eva Green nunca mais parou, e tornou-se na quinta actriz francesa a ser uma "Bond Girl", em 007: Casino Royale (2006).

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Jean Seberg nasceu nos Estados Unidos, mas foi em França, sob o olhar de Jean-Luc Godard, que se tornou um ícone. No entanto, o seu activismo político colocou-na na mira do FBI, que tentou (e conseguiu) destruir a sua imagem, a sua vida, e a sua carreira. Morreu em 1979, com 40 anos.

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Foi um dos nomes mais ilustres da Era de Ouro do cinema americano. Irmã da também célebre Joan Fontaine, com a qual não esteve nas melhores relações durante décadas, de Havilland protagonizou vários filmes imorredoiros e ganhou dois Óscares, por Lágrimas de Mãe, de Mitchell Leisen, em 1947, e A Herdeira, de William Wyler, em 1950.

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