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Sarah ShatzAlguém Especial

Uma dúzia de filmes românticos para ver na Netflix

A oferta pode ser limitada, mas há mais de duas mãos cheias de filmes românticos na Netflix que tem de ver. Ou rever.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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A oferta cinematográfica na Netflix é limitada ou pelo menos relativamente volátil – hoje um determinado filme está lá, amanhã (ou no mês que vem) não sabemos. Mesmo assim, começando por Os Bons Amantes (1986) e acabando em Marriage Story (2019), encontrámos na maior das plataformas de streaming uma dúzia de filmes românticos que vale a pena ver (ou rever) agarradinho ao mais que tudo. Ou então sozinho e a queixar-se de como o mundo é injusto. Também está a valer. Espreite as nossas sugestões de filmes em que o romance é a peça central, seja para chorar a rir ou para chorar-chorar.

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1. Os Bons Amantes (1986)

Spike Lee já tinha assinado curtas-metragens e uma média quando se revelou com esta fita a preto e branco sobre uma rapariga que anda com três homens muito diferentes ao mesmo tempo (um deles interpretado pelo realizador), sem se decidir por um. Os Bons Amantes – que entretanto foi transformado numa série da Netflix pelo próprio realizador – valeu a Lee o rótulo de “Woody Allen negro”, de que rapidamente se descolaria.

2. Dança Comigo (1987)

O filme romântico encontra o musical neste colossal sucesso da década de 80, passado 20 anos antes. A jovem Frances (Jennifer Grey), de férias com os pais num hotel das montanhas, fica fascinada  por Johnny Castle (Patrick Swayze), o instrutor de dança do estabelecimento, e descobre que ele e outros empregados dão festas onde dançam ousadamente (a dirty dancing do título original).

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3. Um Príncipe Em Nova Iorque (1988)

O príncipe de uma nação africana fictícia (Eddie Murphy) decide rumar a Nova Iorque em busca do amor, ao mesmo tempo que foge a sete pés de um casamento combinado. Habituado a todos os luxos e mais alguns, vai morar temporariamente para o bairro de Queens, ocultando a sua verdadeira identidade e arranjando trabalho num restaurante de fast food. É aí que começa a apaixonar-se pela filha do patrão, numa comédia hilariante imaginada por Eddie Murphy e realizada por John Landis (Querida Encolhi os Miúdos), em que o actor principal interpreta várias personagens mais secundárias. Há ainda uma sequela deste filme, Um Príncipe em Nova Iorque 2 (2021), mas para o ver precisa de ir bater a outra porta do streaming, com morada na Amazon Prime Video.

4. Romance Arriscado (2004)

É uma comédia romântica com um elenco de luxo e que junta o par romântico Ben Stiller e Jennifer Aniston. Stiller interpreta o papel de Reuben, um homem que gosta de jogar pelo seguro, no trabalho e no amor. Até que é traído pela esposa na própria lua-de-mel. É aí que decide arriscar a convidar a sua paixão de infância para um encontro. Só que Polly é a sua antítese e talvez a aposta mais arriscada da sua vida. Debra Messing, Philip Seymour Hoffman, Alec Baldwin e Hank Azaria também integram o elenco.

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5. O Segredo de Brokeback Mountain (2005)

Com este drama devastador dirigido por Ang Lee, o cinema gay passou definitivamente para o mainstream — melhor tarde do que nunca. Os personagens de Heath Ledger e Jake Gyllenhaal não eram compinchas extravagantes, melhores amigos com tiques femininos ou meras presenças cómicas, eram heróis românticos rudes, da velha guarda. E Brokeback Mountain também não era um obscuro filme independente apontado a um público específico, era um melodrama para as massas produzido por um grande estúdio e com ambições de ganhar Óscares. É também, convém não o esquecermos, um trabalho cinematográfico de cortar o fôlego: um argumento cuidado, interpretações maravilhosas de Ledger e Gyllenhaal, com Lee a inspirar-se em John Ford para as imagens panorâmicas das paisagens graníticas das Montanhas Rochosas. Este filme, a obra-prima de Lee, vai durar tanto como essas montanhas.

6. Virgem aos 40 Anos (2005)

Aos 40 anos de idade, Andy (Steve Carrell) só conhece a virgindade. Após muitas tentativas falhadas, simplesmente deixou de tentar fazer sexo. Mas os seus colegas descobrem a verdade e embarcam numa missão de o ajudar a perder a virgindade. Pelo meio há uma cena épica, em que Andy vai à depilação para dar conta de um peito farto em pelos, uma imagem cheia de realismo já que Carrell efecticamente deixou que lhe arrancassem uma parte da alma com uma tira de cera. Bom, a certa altura Andy fica caído por uma mãe solteira e o resto é história. Um filme realizado por Judd Appatow (Love, Descarrilada, A Melhor Despedida de Solteira) que nesse amor venceu o prémio de Melhor Filme de Comédia nos Critics Choice Awards.

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7. Comer Orar Amar (2010)

O intervalo entre os filmes Pretty Woman a Bilhete para o Paraíso é de 32 anos, duas comédias românticas com Julia Roberts, que pelo meio se foi tornando uma das actrizes mais requisitadas no género, tendo também provado a elasticidade do seu talento noutras produções menos leves, como Erin Brokovich, que lhe valeu um Óscar. Neste Comer Orar Amar, adaptação do livro de memórias da autora norte-americana Elisabeth Gilbert, interpreta Liz, uma mulher que se apercebe de que o seu casamento não a faz feliz. Decide assim dar a volta ao mundo para se encontrar (e, pelo caminho, o amor), entre a Itália, a Índia e o Bali. O elenco conta com James Franco, Richard Jenkins, Viola Davis e Javier Barden.

8. Nós, Ao Anoitecer (2017)

Dois dos nomes mais icónicos de Hollywood voltam a encontrar-se em Nós, Ao Anoitecer, filme realizado por Ritesh Batra a partir de um livro de Ken Haruf. Falamos de Robert Redford e Jane Fonda, que protagonizam uma longa-metragem pela quarta vez. Eles são vizinhos há décadas, mas nunca tiveram grande contacto. Agora, viúvos, os dois reencontram-se e começam a dormir juntos platonicamente para aliviar a sua solidão, dando início a um verdadeiro romance.

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9. Assim Nasce Uma Estrela (2018)

Lady Gaga é a estrela mais brilhante deste remake do clássico de Hollywood. Bradley Cooper realiza e co-protagoniza a fita. Ela é Ally, uma cantora amadora que está longe de imaginar a volta que a sua vida vai dar quando conhece Jackson Maine (Cooper), um músico consagrado. Os dois apaixonam-se e ele rapidamente lhe dá palco e ajuda a alcançar a ribalta, ao mesmo tempo que a sua própria carreira começa a cair, afogando-se em álcool, o que afecta a relação entre os dois.

10. Não é Tão Romântico (2019)

Natalie cresceu a ver comédias românticas até que tudo perdeu um pouco do seu encanto. Em adulta, acredita que é tudo um embuste e que a realidade é bem mais crua. Após bater com a cabeça durante um assalto, vai parar ao hospital e é aí que o mundo que a envolve começa a mudar de forma bastante bizarra: Natalie fica presa numa espécie de universo alternativo, em versão comédia romântica, com todas as vantagens e também desvantagens associadas. Uma comédia romântica dentro de uma comédia romântica, com Rebel Wilson, Liam Hemsworth, Adam Devine e com uma participação especial da humorista britânica Jennifer Saunders.

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11. Alguém Especial (2019)

Este filme original da Netflix foi escrito e realizado por Jennifer Kaytin Robinson. A protagonista é a jornalista musical Jenny, interpretada pela actriz Gina Rodriguez  (também responsável pela produção com Paul Feig, Jessie Henderson, Anthony Bregman e Peter Cron) que, depois de passar por um término devastador, resolve ter uma noite inesquecível com as suas melhores amigas, antes de ter de deixar para trás a sua vida na cidade de Nova Iorque para abraçar o seu emprego de sonho em São Francisco.

12. Marriage Story (2019)

Seria difícil imaginar outra forma para Noah Baumbach abrir o jogo do que com doçura. Foi exactamente isso que aconteceu em Marriage Story, o drama agitado e profundo que, arriscamo-nos a dizer, é uma das melhores obras da sua carreira. Nicole (Scarlett Johansson) e Charlie (Adam Driver), um casal de Brooklyn, apresentam-se por meio de um diário duplo, co-narrado, à medida que vamos assistindo a trechos das suas vidas: fatias de pizza, histórias contadas à hora de dormir, metros perdidos na estação.

À procura de romantismo?

  • Coisas para fazer

Nada de formas de corações, rosas, balões e menus de São Valentim. Na lista que se segue não há fofuras típicas do Dia dos Namorados (juramos a pés juntos que o número 14 é só uma coincidência). Há, sim, parques escondidos, bares discretos, restaurantes com uma vista impressionante, sítios para ver as estrelas e uma série de outros lugares onde o romance dura todo o ano. Em boa verdade, nem precisa necessariamente de um date para apreciar muitos deles. Qual Paris qual quê. Lisboa é a cidade do amor.

  • Compras

Pois é, o amor às vezes sai caro. Que o digam todos os que têm de gastar uma nota preta para impressionar a parelha. Porque os presentes do Dia dos Namorados também podem ser elitistas, fizemos uma selecção, para eles e para elas, de peças para lá de especiais e, obviamente, para quem está disposto a abrir os cordões à bolsa. São compras de luxo para quem não tem dúvidas de que já encontrou a sua metade do diamante. São 15 sugestões, todas com etiquetas que marcam três ou mais dígitos, obviamente.

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  • Compras
  • Presentes e lembranças

Não precisa de enviar por correio, estes são para entregar em mão. Mas pode encomendar online e surpreender a outra metade da laranja, a sua alma gémea, a sua cara-metade, o seu porto seguro. O Dia dos Namorados está quase aí, pronto para ser celebrado a dois (ou a três, ou a mais, que o poliamor também está a valer). Comece por oferecer um destes postais amorosos no Dia de São Valentim. Há opções para todos os gostos, dos discretos aos mais divertidos, cheirosos, saborosos ou personalizados. É só escolher e entregar.

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