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Fiorire
© Mariana Valle LimaFiorire

As melhores lojas e ateliers para comprar jóias em Lisboa

São flores, Senhor... Ai, não! São jóias. Para comprar nestas lojas e ateliers em Lisboa e abrilhantar a vida na cidade.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Com cada vez mais marcas de jóias portuguesas, não há desculpas para não brilhar – no dia-a-dia ou numa ocasião para lá de especial. Nesta lista, apresentamos as melhores lojas e ateliers para comprar jóias em Lisboa. Mas o melhor é mesmo não ser preciso endividar-se para levar uma peça para casa: há espaço para jóias acessíveis, sem descurar o design, mais orgânico ou mais geométrico, e para investimentos de uma vida. Brincos, pulseiras, colares, de todas as formas e feitios, em materiais nobres, mas não só. Tome nota da nossa selecção – é totalmente portuguesa.

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  • Chiado

As primeiras peças Bergue nasceram em 2008, ainda na cozinha de casa. Passado um ano, a Bergue conquistou o primeiro atelier, num terceiro andar da Lx Factory. Pouco tempo depois, desceu até ao piso térreo e ainda abriu uma loja com porta para a rua. Entretanto, abriu uma nova morada (a segunda), no Chiado. A nova loja convida a uma visita demorada. Enquanto na Lx Factory, a oficina de joalharia está separada por um lance de escadas, no Chiado, a pequena oficina foi instalada no centro do espaço, numa espécie de gaiola em ferro e vidro. A produção não é feita aqui. As duas bancadas de trabalho servem para pequenos arranjos e personalização de peça. Espalhadas pela loja, encontramos as diferentes colecções da Bergue – Salted Drops, um best-seller absoluto; Inside Out, onde com recurso a tecidos as peças exibem texturas e uma tonalidade mais escuro devido ao banho de ruténio; e The Chain, o último lançamento. O que é que todas têm em comum? Em primeiro lugar, a utilização de prata reciclada. O estilo, construído ao longo de mais de uma década, continua a seguir as mesmas linhas simples e depuradas.

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  • Areeiro/Alameda

Ninguém nesta cidade cruza melhor biologia e joalharia do que Carolina Curado. A aventura começou com as folhas de ginkgo biloba e com os primeiros zircões. Hoje, o trabalho da designer (à qual se juntou uma sócia, Fátima Reis) é uma autêntica dissecação da vida selvagem, só que banhada a ouro. Insectos, crânios de animais e caveiras humanas são aplicados a brincos, fios, anéis e pulseiras. Em suma, um verdadeiro zoo dourado.

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  • Artigos para noivas
  • Sintra
  • preço 2 de 4

Catarina Vassalo ficou conhecida graças aos toucados e grinaldas – para noivas e não só – mas com o passar dos anos e das estações resolveu arrojar e juntou aos ganchos, coroas, bandoletes, pregadeiras, chapéus e canotiers de todas as cores. Hoje, esta montra portuguesa soma também brincos e anéis, onde predominam motivos naturalistas como flores, folhas e animais. Acessórios cobiçados sobretudo para ocasiões de festa, para não falar das noivas que continuam a recorrer à criadora portuguesa para encontrarem aquela peça especial.

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  • Campo de Ourique

É longe de formas geométricas e linhas simples que encontramos as peças de Maria Baptista. Maximalismo? No mínino, sim. Da exuberância das pedras semipreciosas ao brilho da prata, por vezes banhada a ouro, se não for para criar impacto nem vale a pena fazer. O lema é seguido à risca desde 2017, ano em que criou a Fiorire (verbo italiano para florir ou desabrochar), uma marca de jóias fortemente inspirada pela arte deco e com direito a montra própria em Campo de Ourique, na Ourivesaria Baptista. O bairro guarda, na verdade, a história de toda uma família dedicada à joalharia. Os avós abriram a primeira ourivesaria há mais de oito décadas e, em pequena, Maria já era incumbida de separar as gemas por cores. Filha e neta de especialistas, não traiu a herança familiar, só a moldou ao seu gosto e criou um pequeno jardim.

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  • Moda
  • Princípe Real
  • preço 3 de 4

H de Helena. L de Lopes. E C de Cardoso. A HLC é o projecto de Helena Lopes Cardoso, que estudou Economia, mas acabou por seguir a veia artística, tirando também um curso de joalharia. Na loja da Embaixada, tem peças em prata (banhadas a ouro amarelo, ouro rosa ou prata) que dão para todas as mulheres e todas as ocasiões: de uma ida à praia a um casamento, de um jantar com amigos a uma reunião de trabalho. 

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  • Chiado/Cais do Sodré

O projecto de Catarina Justino e Miguel Marques da Costa pauta pela exclusividade, mas também pela originalidade das propostas na área da moda e do lifestyle. Depois de uma pequena loja entre Santos e Alcântara, a House of Curated mudou-se para um espaço maior, na Rua do Poço dos Negros. A joalharia está entre as secções que mais brilha, em particular a autora portuguesa Beatriz Jardinha. Dos acabamentos irregulares ao imaginário, que junta estrelas, planetas, luas e olhos, tem muito por onde escolher.

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  • Chiado
  • preço 2 de 4

Eis a prova de que uma concept store não se mede aos palmos. A Icon pode ser pequena, mas além de central, está bem apetrechada de tudo o que é produto nacional. A cerâmica, a arte e a ilustração são só o cartão-de-visita. A joalharia está bem representada e há uma selecção apetecível de autores portugueses, entre eles a Amuleto e Inês Telles.

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  • Areeiro/Alameda

Ora geométrica, ora com um toque tribal, o estilo de Joana Mota Capitão é assim, versátil. Dos brincos que quase tocam nos ombros e dos anéis que pedem mais do que um dedo às pequenas peças para trazer bem junto à orelha. Pelo meio, a joalheira também produz peças personalizadas e nem os homens ficam de fora, basta visitar o atelier. As peças também estão à venda online.

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  • Joalharia
  • Belém
  • preço 2 de 4

Trocou o Pateo Bagatela pelo Restelo, onde agora volta a juntar o ateliê à loja num espaço arejado, luminoso e com os encantos das referências estéticas do universo da joalheira que dá nome à marca, tudo sempre de mãos dadas com a arte e a natureza. No piso térreo, um mural de azulejos em tons pastel da Viúva Lamego dá as boas-vindas à clientela e lança o mote para a magia que acontece uns degraus acima: a loja. Os expositores espalham-se pelo espaço, cheios de peças das várias colecções de Juliana Bezerra, entre dourados e prateados, colares e brincos, anéis e pulseiras. E esta loja funde-se com o ateliê e as bancadas de trabalho que todos os dias dão forma a novas jóias. No piso de baixo está escondido os bastidores da marca, onde são enviadas as encomendas da loja online, onde Juliana recebe os clientes para pedidos personalizados e onde se inspira e cria o moodboard para as colecções seguintes. É também nesse salão amplo que, no futuro, quer receber eventos e parcerias de outras marcas com quem se identifica e colabora. 

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  • Estrela/Lapa/Santos

Raquel descobriu uma nova paixão em 2017 e a sua vida mudou completamente de rumo. Hoje, cria peças singulares no pequeno atelier, complementado por uma loja, em Alcântara. A natureza e os elementos do quotidiano são as principais fontes de inspiração. O desenho simples confere às peças intemporalidade.

As melhores compras, bairro a bairro

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As melhores concept stores em Lisboa têm morada no Príncipe Real, mas também há espaço para designers portugueses no bairro mais cool da cidade, onde há uma porta aberta a cada dois passos. É verdade que pode ir tropeçando nos turistas, mas há algumas portas onde tem mesmo de parar para entrar, seja para encher a casa, o armário e até o quarto dos brinquedos dos miúdos.

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É o coração de Lisboa e, apesar das subidas e descidas estarem entre os maiores inimigos de quem passeia cheio de sacos nas mãos, o Chiado continua a ser o grande centro comercial ao ar livre da cidade. Paredes meias com casas centenárias, há marcas todas moderninhas, peças de designer, cadeias internacionais e boutiques cheias de charme. Dos sapatos às carteiras, da roupa aos óculos, passando pela decoração, esta é a nossa escolha das melhores lojas no Chiado. Trocado por miúdos, sítios onde é muito tentador abrir a carteira e passar o cartão.

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Paços de Ferreira está para o móvel como Campo de Ourique está para as lojas de bairro, sobretudo as de família. Não há rua neste bairro sem uma montra que arranque suspiros babados e que não nos desperte uma vontade imensa de abrir os cordões à bolsa para comprar qualquer coisa para os miúdos, para nós ou lá para casa.

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