Portugal Jewels Chiado
Francisco Nogueira
Francisco Nogueira

As melhores lojas para comprar jóias em Lisboa

São flores, senhor. Aliás, são jóias. E pode encontrá-las nestas lojas em Lisboa.

Mauro Gonçalves
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Com tantas marcas de jóias portuguesas, não há desculpas para não brilhar – no dia-a-dia ou numa ocasião especial. Nesta lista, juntámos as melhores lojas para comprar jóias em Lisboa. E não é preciso endividar-se para levar uma peça destas para casa: há espaço para jóias acessíveis, sem descurar do design, mais orgânico ou mais geométrico, e para investimentos de uma vida. Brincos, pulseiras, colares, de todas as formas e feitios, em materiais nobres, mas não só. Tome nota da nossa selecção – olhe que é totalmente portuguesa.

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Estas lojas brilham mais do que as outras

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As primeiras peças Bergue nasceram em 2008, ainda na cozinha de casa. Passado um ano, a Bergue conquistou o primeiro atelier, num terceiro andar da Lx Factory. Pouco tempo depois, desceu até ao piso térreo e ainda abriu uma loja com porta para a rua. Entretanto, abriu uma nova morada (a segunda), no Chiado. A nova loja convida a uma visita demorada. Enquanto na Lx Factory, a oficina de joalharia está separada por um lance de escadas, no Chiado, a pequena oficina foi instalada no centro do espaço, numa espécie de gaiola em ferro e vidro. A produção não é feita aqui. As duas bancadas de trabalho servem para pequenos arranjos e personalização de peça. Espalhadas pela loja, encontramos as diferentes colecções da Bergue. O estilo, construído ao longo de mais de uma década, continua a seguir as mesmas linhas simples e depuradas.

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  • Areeiro/Alameda

Ninguém nesta cidade cruza melhor biologia e joalharia do que Carolina Curado. A aventura começou com as folhas de ginkgo biloba e com os primeiros zircões. Hoje, o trabalho da designer (à qual se juntou uma sócia, Fátima Reis) é uma autêntica dissecação da vida selvagem, só que banhada a ouro. Insectos, crânios de animais e caveiras humanas são aplicados a brincos, fios, anéis e pulseiras. Em suma, um verdadeiro zoo dourado.

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  • Lisboa
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Catarina Vassalo tem uma loja no Amoreiras Shopping Center, a primeira da marca. Primeiro vieram os brincos, depois outros acessórios de joalharia, carteiras e até roupa. O espaço, com cerca de 20 metros quadrados, junta tudo isto num ambiente romântico. Nas montras há canteiros de flores altas e no tecto sobre o balcão central verde-musgo, onde estão as jóias douradas (incluindo as colecções em colaboração com as influencers Alice Trewinnard e Francisca Pereira), o papel de parede simula um fresco. O primeiro piso, sujeito a marcação, é dedicado às noivas em busca do toucado perfeito para o grande dia. 

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

De um lado, as jóias da Esquível. Do outro, a cerâmica da Grau. As duas marcas portuguesas juntaram os trapinhos e partilham agora um T0, no Príncipe Real. A sala tem duas cores – um yin-yang bege e terracota que tinge diferentes materiais, incluindo chão, tecto, cortinas, prateleiras e expositores verticais. Do lado da Esquível, o mostruário é composto por pequenas colecções de edição limitada e onde o mais recente lançamento, de quatro peças, tem inspiração directa na obra de Kazuyo Sejima. As linhas, mais orgânicas e menos angulares, replicam fachadas ondeantes, mas também as estruturas em grelha presentes no trabalho da arquitecta japonesa. A prata reciclada é hoje o material de eleição. As peças banhadas são em ouro vermeil.

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  • Princípe Real

H de Helena. L de Lopes. E C de Cardoso. A HLC é o projecto de Helena Lopes Cardoso, que estudou Economia, mas acabou por se dedicar à veia artística, tirando também um curso de joalharia. Na loja da Embaixada, tem peças em prata (banhadas a ouro amarelo, ouro rosa ou prata) que dão para todas as mulheres e todas as ocasiões: de uma ida à praia a um casamento, de um jantar com amigos a uma reunião de trabalho. 

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  • Avenidas Novas

Ao longo da última década e meia, já passou por vários bairros de Lisboa – sempre com atelier, nunca com uma loja virada para a rua. Na Estrela, nas Necessidades e na Graça, onde mantém até hoje o seu espaço de trabalho, recolheu parte da inspiração para as sucessivas colecções de jóias. Ter uma loja própria é mais um passo para fazer estas jóias chegarem mais longe. Na montra, mas também nos expositores dentro da loja, sucedem-se as peças com o cunho da joalheira. Diferentes colecções reflectem diferentes inspirações e fases, ainda que tudo seja atravessado por um mesmo fio condutor. Símbolos, formas geométricas e elementos orgânicos, transportados directamente da natureza, preenchem o percurso sólido da joalheira.

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  • Joalharia
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
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Há conchas, peixes, corais e búzios como se estivéssemos no fundo do mar. Há flores, folhas, cogumelos e andorinhas como se estivéssemos num jardim. Mas, não: estamos no centro de Lisboa, na loja de Juliana Bezerra. Fica no Páteo Bagatela, entre edifícios altos e ruas movimentadas, mas é um mundo encantado onde cabe o que há de mais belo na natureza, na forma de brincos, pulseiras, colares e anéis dourados e prateados. Rui Veloso avisou numa canção: “Nunca voltes ao lugar onde já foste feliz”. Mas a designer de jóias não teve medo de regressar aonde tudo começou há 13 anos. Com a ajuda da arquitecta Rita Mongiardim, do estúdio Skike Interior Design, transformou um centro de estética com três andares num espaço acolhedor, cheio de luz, com duas entradas, zona de loja, oficina, escritório e até casa-de-banho e cozinha, como se fosse uma casa de portas abertas.

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É um luxo acessível o que a Mesh propõe desde o primeiro dia. Criada há nove anos pelos irmãos João e Tiago Barbosa, é uma junção do saber-fazer tradicional com a estética contemporânea trazida pela terceira geração de uma família habituada a trabalhar a prata e o ouro. Hoje, a marca cresce no mercado europeu e é já um selo reconhecido em Portugal. Duas lojas no Porto não eram suficientes para consolidar a marca em território nacional. A mais recente abertura fica no coração de Lisboa: o Chiado. A loja segue à risca a identidade dos espaços a abertos no Porto. Apenas o chão, mantido a todo o custo pela autenticidade, se destaca do microcimento habitualmente usado. Nos expositores, sucedem-se as diferentes colecções da Mesh, incluindo o mais recente lançamento, a colecção Knot.

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  • Chiado

O encerramento da Barbearia Campos, em Dezembro de 2023, deixou o Chiado mais pobre, mas o espaço não ficou desocupado. A Portugal Jewels abriu a primeira loja própria em Lisboa e fê-lo no número quatro do Largo do Chiado, morada da barbearia histórica que ali funcionou durante 140 anos. Herança histórica e apelo contemporâneo convivem, por isso, no pequeno espaço. De um lado, a bancada e os seis espelhos avivam a imagem da velha Barbearia Campos, inaugurada em 1886, na altura como Cabelleireiro Lisbonense. Ficaram ainda os tectos trabalhados e uma parte dos azulejos – a substituição parcial foi feita com peças do mesmo fabricante, garantem os responsáveis. Para contar a história ficaram também duas das antigas cadeiras de barbeiro. Um projecto assinado pelo LADO, gabinete de arquitectura e design. À direita na loja, vive a modernidade. Salta à vista o azul Klein que tinge os expositores na íntegra. Numa geometria perfeito, vitrines e gavetas intercalam-se para expor e guardar as jóias da Portugal Jewels.

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  • Estrela/Lapa/Santos

Raquel descobriu uma nova paixão em 2017 e a sua vida mudou completamente de rumo. Hoje, cria peças singulares no pequeno atelier, complementado por uma loja, em Alcântara. A natureza e os elementos do quotidiano são as principais fontes de inspiração. O desenho simples confere às peças intemporalidade.

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  • Joalharia
  • Chiado/Cais do Sodré
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São jóias, mas algumas mais parecem fragmentos de natureza encontrados por aí. E não é por acaso. Tânia Gil é outra das tais joalheiras recolectoras, por isso, é pau, é pedra, é buzio, é concha, é o que aparecer pelo caminho. Esta artesã é pouco dada ao ouro. Fica-se pela prata e pelo bronze, uma combinação sombria, mas que resulta na perfeição nas mãos de Tânia. Além de vender as suas peças, foi aqui que também montou o ateliê, um bónus para quem entra para fazer compras.

As melhores compras, bairro a bairro

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Quantas vidas tem o Cais do Sodré? A resposta depende do tipo de programa que quer fazer. À noite, é um bairro cheio de possibilidades – dos copos de final de tarde às noitadas que só acabam em plena luz do dia. Se o objectivo for alimentar-se, saiba que é possível ir a praticamente todos os continentes sem sair destes quarteirões, para não falar dos locais que cruzam petiscos e música em perfeita harmonia

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Paços de Ferreira está para o móvel como Campo de Ourique está para as lojas de bairro. Não há rua sem uma montra pronta a despertar o gastador que existe dentro de cada um – vizinho ou não. Decoração para todos os gostos, lojas de criança que nunca mais acabam e uma mão cheia de marcas portuguesas cheias de pinta é o que pode encontrar pelas ruas do bairro.

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