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Lost In
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Bares românticos em Lisboa para impressionar num encontro

Sem cair na lamechice, descubra quais os bares românticos em Lisboa onde os dates são mais apetecíveis.

Teresa David
Escrito por
Tiago Neto
e
Teresa David
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A ginga, o vai-não-vai, aquele mando ou não mando mensagem, sabemos como é. Às vezes, só precisa de um empurrão. Ou do sítio certo. A pensar nisso, sugerimos um rol de sítios onde pode levar a cara metade, com cantos, recantos, com pouca gente, música no volume certo, mood convidativo. Não podemos fazer tudo por si, é um facto, mas se seguir as sugestões desta lista de bares românticos em Lisboa fica pelo menos a saber quais são os sítios que lhe sobem os créditos. Sem mel a mais, por favor.

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Bares românticos em Lisboa

  • Bares
  • Lisboa

Uma advogada francesa, uma viagem reveladora e uma paixão inesperada. Assim se resume a história de O Pif, um bar de vinho a copo nos Anjos, que também faz distribuição na cidade. Além do ambiente bonitinho, em tons rosa, a esplanada em deque de madeira elevado, com vista privilegiada para a passagem do eléctrico 28, revela-se um poiso romântico inesperado. Entre rosés, tintos, brancos e espumantes, encontram-se cerca de 30 referências. Mas são todas portuguesas, de pequenos produtores e de pouca intervenção, escolhidos a dedo por Adélaïde Biret. A copo (desde 4€), os vinhos disponíveis vão rodando e vêm para a mesa, no interior ou no exterior, acompanhados de azeitonas temperadas.

  • Bares
  • Lisboa

Cheila Tavares e Semi M’Zoughi abriram um bar de cocktails que é uma história de amor. “Liquid Love é evocativo do nosso amor pela vida de bar, pela hospitalidade, e também o amor entre nós. Daí este nome super cheesy e que faz todo o sentido”, diz Cheila. Com uma decoração inspirada nos bares de Milão dos anos 1980, no bar são utilizadas técnicas de coquetelaria avançadas e a isso juntam-se ingredientes especiais. “Temos sempre alguns elementos do nosso background. O Semi é ítalo-tunisino, eu sou portuguesa, da parte da minha mãe de Cabo Verde e da parte do meu pai de Angola”, esclarece Cheila. Exemplo disso são o I Mille (10€), com a bebida italiana campari bitter, sumo de clementina e grog, a aguardente cabo-verdiana.

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  • Bares
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Uma espécie de sala de estar para quem mora para os lados da Avenida de Roma, o Old Vic, a funcionar desde 1982, é um dos clássicos bares lisboetas com pipocas, cocktails e sofás de veludo, bons para namorar. E, em cada lugar, há um botão para chamar o empregado e outro para regular a luz do candeeiro. O bar foi criado por Frederico Azinhais, herdado pelo filho, Artur Azinhais, e desde 1994 que está nas mãos de Paulo Magalhães (e outro sócio), antigo empregado do Fox Trot e do Pavilhão Chinês. Já a mobília do bar veio quase toda de Inglaterra. “É uma cópia de um bar em Londres”, onde o fundador do bar costumava ir, conta Paulo. Até aos anos 90, tinha um ambiente tão seleccionado que os clientes abriam a porta com um cartão (agora é preciso tocar à campainha).

  • Bares
  • Martim Moniz

Para aqui chegar é preciso subir até ao sexto piso do Centro Comercial do Martim Moniz. Lá, espera-nos uma vista generosa para a praça, para a Mouraria, para a Graça e para o Castelo. É esta paisagem que sempre foi (e continua a ser) o grande chamariz do Topo, mas não o único. A decoração é acolhedora, a carta de cocktails de autor apelativa, e a das comidas – para partilhar – também. A essência do rooftop é ser um espaço para convívios ao final da tarde, mas também para encontros românticos. 

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  • Bares
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Referência para políticos, intelectuais e os mais variados tertulianos, o Procópio foi fundado em 1972 e já então era um sítio de estilo retro. Hoje, muito pouco mudou no bar que foi fundado por Luis Pinto Coelho, e o espaço, com sofás de veludo, luz baixinha e pouco dado a confusões, continua a ser uma boa aposta para conversas que acabam no quarto.  

  • Bares
  • Chiado/Cais do Sodré

Mantendo a premissa da iluminação no mínimo – ajuda sempre –, o Foxtrot é um clássico nestas andanças. Na carta, há opções para todos os gostos, a banda sonora passa sempre pelo jazz e pelo easy listening e o serviço ainda é à antiga. Não é fácil estacionar, mas tudo certo, há serviço de valet. Quer mais romântico do que isso?

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  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré

Tem uma desvantagem óbvia: a casa está constantemente cheia. Mas os pontos a favor são muitos e passamos a enumerar: bebida (dos chás aos cocktails), cantos (são muitos e alguns são escondidos q.b.), música (se conseguir ouvir, claro está), serviço de mesa à antiga, iluminação (para não ter de semicerrar os olhos), decoração, espaço para circular sem sentir a claustrofobia a apoderar-se. É um clássico da noite lisboeta e certamente que já viu muitas relações florescer, portanto, entre orgulhosamente nesta roda. 

  • Bares
  • Chiado

Se chegar a uma hora decente e conseguir monopolizar um cantinho estratégico, já é meio caminho andado. É que no Toca da Raposa, de Constança Cordeiro, o espaço não é muito. Mas, atenção, isso não lhe tira o mérito. Vá com calma, dê uma olhada pelos cocktails, vinhos, cervejas ou pelos petiscos – é importante não ter o estômago a rugir se estiver em pleno clima de romance – e siga o embalo para onde achar mais conveniente. 

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  • Noite
  • Cafés/bares
  • Estrela/Lapa/Santos

Na década de 70, o fundador, Luís Pinto Coelho, tinha ali uma loja de antiguidades onde aconteciam tertúlias a favor da revolução. O nome é uma homenagem à revista de sátira de Rafael Bordalo Pinheiro e muitos dos seus desenhos estão nas paredes. Entre os clientes famosos está, por exemplo, José Cardoso Pires que costumava monopolizar o enorme cinzeiro do balcão do bar e enchê-lo de beatas. O espaço à porta fechada tem um ambiente intimista e convida a largas horas de boa conversa acompanhadas de um copo.

  • Noite
  • Bares abertos de madrugada
  • Avenida da Liberdade

O Red Frog é, irrefutavelmente, um dos melhores bares de Lisboa e também o mais escondido para quem deseja um encontro mais privado. O bar dentro de um outro bar – o Monkey Mash – está há vários anos na lista dos 100 melhores do mundo, e no ano passado entrou até para a lista do The World’s 50 Best Bars, na 40.ª posição, embora este ano tenha descido para o 88.º lugar. É uma bela forma de impressionar o date. Os seus cocktails de autor arrojados e também os clássicos que preparam com um twist, são o motivo. Atenção que para entrar é preciso reservar.

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  • Restaurantes
  • Cafés
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Com uma esplanada colorida e uma vista espectacular sobre a cidade, o Lost In tem tudo para um encontro “très romantique”. A vista basta para criar ambiente, mas a carta que vai dos sumos naturais às sangrias, passando, claro, pelos chás, os vinhos e pelos cocktails também vale a pena. 

  • Restaurantes
  • Cais do Sodré

Para os românticos mais malandrecos, o Paraíso pode ser o sítio mais indicado. Nasceu no lugar do Museu Erótico de Lisboa e nas paredes mantêm-se as pinturas eróticas de Diogo Muñoz inspiradas em Made in Heaven, a série de fotografias e esculturas de Jeff Koon com a actriz porno Cicciolina. O bar aposta em cocktails de autor e, sem que nada faça adivinhar, um sushi bar com apenas oito lugares. 

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  • Restaurantes
  • Gastropubs
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

O Altis Avenida aproveitou a expansão do hotel para criar uma nova esplanada lá no alto, com cadeirões confortáveis com vista sobre a praça do Rossio, para o Castelo, Elevador de Santa Justa e o rio lá ao fundo. Fica no sétimo piso e é um gastrobar,  um bar com uma proposta de comidas um bocadinho mais trabalhada, e cocktails de autor da bartender Flávi Andrade. 

  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré

O The Lisbon Club 55 é o gastrobar do hotel Verride Palácio de Santa Catarina com porta para a rua. Tem a elegância própria de um cinco estrelas, uma carta de cocktails de autor, champanhes e espumantes. Para comer, Fábio Alves, chef do Suba, tem sugestões para todos os gostos e também para várias carteiras, que vão dos hambúrgueres ao caviar. 

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  • Restaurantes
  • Belém

A esplanada branca, com uma fantástica vista para o rio e com uma carta de cocktails bastante simpática – e de petiscos idem – é sempre uma boa opção para beber um copo a qualquer hora do dia com a cara metade. Se andar pela beira-Tejo, sente-se e fique literalmente a ver navios.

Mais bares em Lisboa

  • Noite
  • Cafés/bares

Não estamos aqui para enganar ninguém: se tem dificuldades em lidar com turistas e telefones em riste para tirar selfies, o Chiado pode ser um desafio. Mas não se deixe assustar e muito menos deixe de visitar esta zona da cidade. Afinal, o Chiado é muito mais do que isso e tem tanto para ser descoberto e aproveitado. Há lojas que valem a pena e restaurantes com grandes mesas. E há bares, claro, que, seguramente, lhe vão animar as noites. A lista que se segue junta os melhores bares no Chiado. Toca a beber. 

  • Bares

O conceito surgiu durante a Lei Seca nos Estados Unidos, pouco depois da produção, transporte e comércio de bebidas alcoólicas terem sido proibidas no país, como estipulou a 18.ª emenda da Constituição americana. Os estabelecimentos que vendiam álcool ilegalmente nessa época eram conhecidos como speakeasies, porque era necessário falar (speak) com cuidado (easy). Eventualmente, a lei foi revogada, mas o ambiente encontrado nos speakeasies já tinha ganho adeptos. Em Lisboa, o Red Frog, o bar de cocktails da Rua do Salitre, tem tudo o que um speakeasy precisa, mas há mais sítios na cidade onde o secretismo é a palavra de ordem. Não acredita? Ora conheça estes bares speakeasy em Lisboa.

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