O IndieLisboa faz 20 anos com um recorde de filmes na programação, 314, entre curtas e longas-metragens, para serem vistos de 27 de Abril a 7 de Maio no Cinema São Jorge, na Culturgest, na Cinemateca, no Cinema Ideal e ainda no Cinema Fernando Lopes e na Piscina da Penha de França, estes dois, novos parceiros do festival. As novidades desta edição incluem a secção Smart7, que é competitiva e junta sete festivais de outros tantos países europeus, para “fomentar a circulação de títulos criados pelo continente fora”; a “cara lavada” do programa que resulta da parceria com o festival literário Lisboa 5L, que se passa a chamar Cinema Cidade e é composto por filmes que destacam “ligações e rupturas entre centro urbano e periferia”; e a secção Cinema na Piscina, que mostra filmes curtos de ficção e animação passados em piscinas.
Antecipando as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, desta feita a secção Foco Silvestre é toda dedicada ao tema Trabalho e Movimento Sindical, com especial participação do projecto FILmar, operacionalizado pela Cinemateca. Será exibida uma série de filmes antigos ou mais recentes, incluindo A Via Áurea (1930), uma curta-metragem de autor anónimo e de propaganda aos adubos da CUF, interpretada por Vasco Santana; o documentário clássico O Pão, de Manoel de Oliveira (1963); o filme-ensaio de Edgar Pêra O Trabalho Liberta? (1993); ou Workers Leaving the Factory, de Haroun Farocki (1995). De entre a programação do IndieLisboa, escolhemos nove filmes, um episódio de uma série documental de televisão e a grande retrospectiva dedicada ao cineasta checo Jan Svankmajer, um nome maior e de culto do cinema europeu.
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