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Agata Gorządek
O Livro Deitado Fora, de Agata Gorządek

Não há Monstra sem Monstrinha

A Monstra está novamente à solta por Lisboa – e a reboque vem, como sempre, a Monstrinha. Se ainda não desbravou o programa, nós ajudamos.

Raquel Dias da Silva
Renata Lima Lobo
Escrito por
Raquel Dias da Silva
Colaborador
Renata Lima Lobo
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O melhor do cinema de animação chega à cidade de 15 a 26 de Março. O programa inclui um total de 423 filmes, em representação de 50 países, entre eles oito estreias mundiais e 17 internacionais, distribuídos por retrospectivas, sessões especiais e seis competições. Em paralelo, há, como já é costume, exposições, workshops e masterclasses, bem como mais uma edição de luxo da Monstrinha, que vai preencher os fins-de-semana com curtas e longas-metragens para os mais novos em sessões espalhadas por diferentes espaços, do Cinema São Jorge ao Centro de Artes de Sines. Para não perder pitada, partilhamos o roteiro perfeito.

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Não há Monstra sem Monstrinha

Cinema para pais e filhos

Além das sessões para escolas, que vão levar o cinema de animação do Norte ao Sul do país, há sessões para pais e filhos. Entre as curtas-metragens a ser exibidas, encontramos, por exemplo, Tigre (2022), de Julia Ocker; O Pequeno Javali que Olhou para Longe (2021), de Daria Stolbetsova; e O Livro Deitado Fora (2022), de Agata Gorządek. Para os bebés, que têm uma secção só para eles, conte ainda com títulos como Esquilo (2022), também de Julia Ocker, e Cesto do Lixo (2022), de Greta Semionovaite.

100 anos de Disney

Está prevista uma sessão especial, dedicada ao público mais novo e não só, a 25 de Março, pelas 15.00, na Cinemateca Júnior. A ideia é celebrar os 100 anos da fundação da Walt Disney Company. O programa arranca com a primeira curta-metragem de Walt Disney, Alice’s Wonderland (1923), prossegue com O Patinho Feio (1939), e passa ainda pelo incontornável O Barco a Vapor – a primeira curta da Disney sincronizada com som, onde se estreia o rato mais pop de todos os tempos, Mickey Mouse, de 1928 –, e A Dança dos Esqueletos (1929).

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Mãos à obra

Nem só de olhos colados ao grande ecrã se faz a Monstrinha. Há ainda espaço para uma oficina: “Daumenreise Lisboa 2”, nos dias 21 e 22 de Março, às 10.00 e 14.00, na Sociedade Nacional de Belas Artes. O desafio é, com a orientação da realizadora de animação e conferencista japonesa Maya Yonesho, construir uma animação experimental. Tudo o que é necessário é uma ideia sobre a cidade de Lisboa: o que gostam, o que não gostam, o que acham interessante, e o que querem contar sobre a capital portuguesa a outras pessoas.

  • Filmes
  • Filme

Os portugueses foram os primeiros ocidentais a chegar à costa do Japão, e é à boleia dos 480 anos de relações entre os dois países que a Monstra faz uma homenagem ao cinema nipónico. Alguns dos destaques a exibir em Lisboa passam por realizadores como Masaaki Yuasa, que aqui faz a antestreia em Portugal de Inu-Oh, uma ópera rock animada em que uma dançarina amaldiçoada e um músico surpreendem a sociedade com espectáculos electrizantes. Mas, atenção, também se assinala o centenário da animação portuguesa, já que foi há 100 anos que o ilustrador Joaquim Guerreiro criou o primeiro filme animado português, O Pesadelo do António Maria. A efeméride marcará os 12 dias da Monstra, cujo programa terá a maior representação nacional de sempre na sua história, e será feito em parceria com a Cinemateca Portuguesa, que irá exibir filmes em estreia mundial e partilhar conversas através da MONSTRA Summit.

Animação para toda a família

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