É na fronteira entre o jornalismo e o trabalho de detective que se move o investigador Juan de Dios Martínez nesta cidade fictícia, na fronteira entre o México e os Estados Unidos, inventada por Roberto Bolaño para um capítulo de 2666. O realizador dominicano Nelson De Los Santos Árias apropria-se dela para ali situar o palco dos crimes e abusos cometidos contra mulheres e trabalhadores. A película, de 2015, também ela situada na fronteira, mas entre a ficção e o documentário, com a sua estrutura algures entre a metáfora e a realidade da violência no México, foi considerada o Melhor filme Latino-Americano no Festival de Mar del Plata.
Quinta, 7, 19h00.