Jared Leto
©IMDBJared Leto em O Clube de Dallas
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Sete músicos que ganharam Óscares pela representação

Na música dão cartas mas no grande ecrã não ficaram atrás. Eis alguns dos músicos que ganharam Óscares pela representação

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No tempo dos grandes estúdios de Hollywood, actores e actrizes dificilmente se regiam por uma só designação. A música, a dança e a representação andavam de mãos dadas, trazendo ao público prestações absolutamente memoráveis. Contudo, na indústria dos sonhos, houve quem chegasse de outras paragens; figuras que tiveram na música o caminho e que acabaram por fazer parte das grandes produções, sem nunca abdicarem da carreira que já tinham construído. Bing Crosby e Frank Sinatra foram dois grandes exemplos e, à medida que as décadas avançaram, outros haviam de lhes seguir os passos. Na lista que se segue estão alguns dos nomes que, apesar da sólida reputação na música, nos deram papéis inesquecíveis no cinema. São os músicos que ganharam Óscares pela representação.

Recomendado: As actrizes e os actores com mais Óscares

Sete músicos que ganharam Óscares pela representação

Bing Crosby por 'O Bom Pastor' (1944)

O Bom Pastor (Going My Way, na versão original) conta a história de um jovem padre que assume a paróquia de um padre veterano. Foi o filme que mais dinheiro fez em 1944 e foi indicado a dez Óscares, vencendo sete, incluindo o de Melhor Filme e Melhor Actor para Bing Crosby. O seu estrondoso sucesso ajudou a cimentar a reputação de grande ecrã do já aclamado Crosby, que para muitos foi a primeira grande estrela pop da indústria, mostrando aqui a versatilidade.

Frank Sinatra por 'Até à Eternidade' (1953)

Numa altura em que a carreira de Frank Sinatra precisava de um grande abanão, eis que Até à Eternidade chega para cumprir. Isto porque o divórcio da primeira mulher, Nancy, e o subsequente casamento com a femme fatale Ava Gardner (responsável por conseguir o galardoado papel ao crooner), o tinham deixado em maus lençóis com a América. Mas a redenção chegou, no papel de Angelo Maggio, um violento mas simpático soldado italo-americano, que lhe valeu o Óscar de Melhor Actor Secundário.

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Barbra Streisand por 'Funny Girl: Uma Rapariga Endiabrada' (1968)

Passada na cidade de Nova Iorque, pouco antes e depois da Primeira Guerra Mundial, a história começa com a estrela de Ziegfeld Follies, Fanny Brice (Streisand), aguardando o retorno do marido Nicky Arnstein (Omar Sharif) da prisão, e passa depois para um flashback prolongado. Fanny é vista pela primeira vez como uma adolescente arrasada que consegue o seu primeiro emprego no teatro de variedades e conhece o suave Arnstein após a estreia do espectáculo. Os dois encontram-se ocasionalmente ao longo dos anos, envolvendo-se romanticamente à medida que a carreira de Fanny floresce e esta se torna uma estrela. O filme, estreia absoluta de Barbra – até então apenas cantora – no grande ecrã, valeu-lhe um Óscar de Melhor Actriz.

Cher por 'O Feitiço da Lua' (1987)

Loretta Castorini (Cher), 37 anos, viúva ítalo-americana, vive em Brooklyn Heights, Nova Iorque, com sua família: pai Cosmo, mãe Rose, e avô paterno. O seu namorado, Johnny Cammareri (Danny Aiello), pede-a em casamento antes de partir para a Sicília para se despedir da mãe à beira da morte; Loretta insiste em que sigam cuidadosamente a tradição, pois acredita que o seu primeiro casamento foi amaldiçoado por não o fazer. É este o começo da história de O Feitiço da Lua, o filme que valeu à norte-americana a segunda nomeação à estatueta dourada. Desta feita, Cher acabou mesmo por ser considerada a melhor actriz.

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Jamie Foxx por 'Ray' (2004)

A responsabilidade que Jamie Foxx carregava às costas com esta biopic de Ray Charles era tremenda, mesmo que ele não o soubesse. Quincy Jones acreditou nele. Sidney Poitier acreditou nele. Oprah Winfrey idem. Tudo parecia encaminhar-se para uma performance memorável e todos viram em Ray o potencial para vencer. Todos menos Foxx, que numa conferência no festival de Tribeca, em 2018, admitiu que, à altura, tudo o que a nomeação ao Óscar representava era "uma desculpa para curtir". Felizmente, depois da intervenção dos pesos-pesados acima referidos, Foxx endireitou o caminho, tomou as circunstâncias com seriedade e venceu. Anos mais tarde, confirmando o talento na música, Foxx recebeu o primeiro Grammy da carreira. 

Jennifer Hudson por 'Dreamgirls' (2006)

O poster deste filme destaca Eddie Murphy, Beyoncé Knowles e Jamie Foxx. Mas foi a sublime interpretação de Hudson, como Effie White, uma cantora parte do grupo The Dreamettes, que venceu o Óscar (de Melhor Actriz Secundária). Quanto à história, centra-se na Detroit de 1962 e num vendedor de carros, Curtis Taylor Jr. (Foxx), que conhece um grupo de jovens negras, as Dreamettes, num concurso de talentos r&b e se assume como manager do trio. Daqui, Dreamgirls avança para as aventuras e desventuras das três raparigas à boleia da fama, com todas as tribulações que isso possa trazer.

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Jared Leto por 'O Clube de Dallas' (2013)

Há muitas duplas de sucesso na indústria. Crosby e Hope, Abbott e Costello, Smith e Lawrence, Gibson e Glover. Mas esta, que em 2013 protagonizou Dallas Buyers Club, pode perfeitamente entrar na lista. Falamos, claro, de Matthew McConaughey e Jared Leto – Ron Woodroof e Rayon, respectivamente, que nos trouxeram uma poderosa história sobre um clube clandestino, dedicado a salvar vidas afectadas pelo VIH. Leto, cantor e homem forte do trio americano 30 Seconds To Mars, tem aqui uma prestação memorável que lhe valeu a estatueta para Melhor Actor Secundário.

Na rota dos Óscares

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