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Bryan Cranston

Os 5 melhores papéis de Bryan Cranston

A editora portuguesa Marcador acaba de editar "Uma Vida de Histórias", a biografia do homem que interpretou Walter White em "Breaking Bad". Desculpa perfeita para recuperarmos os cinco melhores papéis de Bryan Cranston em cinema e televisão

Escrito por
Miguel Branco
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Nasceu na Califórnia, em 1956. Aos 19 anos, decidiu fazer os Estados Unidos de uma ponta à outra, de mota, com o seu irmão. Foi nessa viagem que acumulou uma série de experiências, essenciais na hora de interpretar o que veio depois. 

Recentemente, sobretudo depois de Breaking Bad, participou em filmes como Argo (2012), Godzilla (2014), Trumbo (2015) e vai ainda entrar num dos filmes mais esperados do ano: Power Rangers. Mas há outros de que talvez não se recorde. Lembra-se de Shannon, em Drive (2011), patrão do motorista (feito por Ryan Gosling) com mais estilo do cinema? E o Coronal do Departamento de Guerra, em Resgate do Soldado Ryan? Pois é. Se procurar bem, vai encontrar Cranston por aí. Felizmente. 

Os 5 melhores papéis de Bryan Cranston

Walter White

Digamos o que dissermos, sem Breaking Bad Bryan Cranston não tinha, actualmente, tanto mediatismo. Se calhar, nem sequer tinha uma biografia. E apostamos que não é exagero dizer que Walter White foi o nosso bandido preferido durante anos, aquele que nos fazia companhia em serões desconcertantes. Um professor de química, que após lhe ser diagnosticado cancro, percebe que fazer e traficar metanfetaminas pode ser um fim de vida mais divertido. Cinco temporadas de ficar sem unhas para roer. 

 

Dalton Trumbo

Trumbo, filme onde Cranston interpreta o argumentista Dalton Trumbo, foi a primeira nomeação do actor norte-americano para os Óscares, para a categoria de Melhor Actor. Só isso já deve querer dizer alguma coisa da performance. Até 1947, Trumbo era um dos grandes argumentistas de Hollywood. Depois, juntamente com um reduzido grupo de colegas, recusou-se a testemunhar numa comissão de inquérito para apurar a presença de comunistas na indústria cinematográfica americana. Foi, obviamente, excluído. Cranston, de óculos, a fumar junto à máquina de escrever, é a imagem que fica. Perdeu o Óscar para Leonardo DiCaprio.

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Dr. Tim Wathley

E esta, han? Recorda-se do dentista de Jerry Seinfeld? Pois é, é o próprio Heinsenberg, perdão, Bryan Cranston. Dr. Tim Wathley é o pesadelo de dentista que ninguém quer ter, daquele género metediço, que tudo quer saber e sugerir. Oh doutor, não é por conhecer a boca dos seus pacientes melhor que eles próprios que isso lhe dá o direito de ser tagarela, está bem? O que é certo é que Tim ainda foi a tempo de namorar, pouco tempo, claro, com Elaine (Julia Louis-Dreyfus). E isso já é de valor. 

Hal

O nome original é Malcolm in the Middle, e não A Vida é Injusta. Diz-lhe alguma coisa? Ainda bem, as traduções têm destas coisas. A sitcom, emitida entre 2000 e 2006, dá-nos Cranston como Hal, o pai de uma das famílias mais estranhas que já passaram pela televisão, cujo filho Malcolm é um sobredotado com claras dificuldades sociais. Só que esse não é o maior dos problemas: é que com um pai destes, mais dois irmãos onde o difícil é escolher quem é o menos mau, nenhum miúdo aguenta. Cranston, a fazer de um pai desastrado e sem aparente consciência, é um mimo.  

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Jack O'Donnell

Nesta produção que viria a vencer o Óscar de Melhor Filme em 2013, Cranston é Jack O’Donnell, chefe de Tony Mendez (Ben Affleck) – agente da CIA que promove um falso filme para resgatar uma série de americanos reféns no Irão. E embora este seja um papel secundário, diga-se que se não fosse O’Donnell, a missão provavelmente não teria tido sucesso. É Cranston em modo sério, que a vida não é só comédia. 

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Scarlett Johansson começou a fazer filmes quando ainda era criança e já foi dirigida por nomes como Woody Allen, Sofia Coppola ou Spike Jonze, tendo entrado em comédias, dramas, produções de época ou de ficção científica. Desta vez é a estrela de Ghost in the Shell, um dos filmes mais esperados de 2017. 

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Uma dezena de filmes com Tom Hanks, que, em conjunto, ilustram as qualidades deste actor com enorme apelo popular, à-vontade na comédia como no o drama e que se tem passeado por muitos géneros e por obras de dimensões muito díspares.

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Faça lá as contas: 80 papéis, 19 nomeações aos Óscares, 3 vitórias. Se isto não merece um prémio de carreira, então não sabemos o que merece. A 74ª edição dos Globos de Ouro distinguiu Meryl Streep, de 67 anos, com o prémio Cecil B. DeMille. Enquanto o discurso da actriz norte-americana se tornou viral, nós fomos à procura dos seus 10 melhores filmes.    Recomendado: Os melhores filmes de Carrie Fisher

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Ver os melhores filmes de Natalie Portman é como uma viagem no tempo através da vida da actriz nomeada para o Óscar pelo desempenho em Jackie. Começamos na sua estreia, com apenas 12 anos, no papel de uma criança que quer ser uma assassina, e viajamos através dos seus 22 anos de carreira. Desde a adolescente problemática de uma pequena cidade à lenda de filmes de acção. Ah, e algures pelo meio ainda estudou em Harvard. 

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