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Televisão, Série, Dispatches From Elsewhere
©Jessica Kourkounis/AMCDispatches from Elsewhere

Os dias estranhos de “Dispatches From Elsewhere”

A série de televisão criada e protagonizada por Jason Segel é engenhosa e viciante, mas demasiado deslumbrada consigo própria. Três estrelas.

Escrito por
Eurico de Barros
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★★★☆☆

Em 2008, em São Francisco, um artista chamado Jeff Hull criou um jogo de realidade alternativa baseado numa instituição imaginária, The Jejune Institute, que envolveu milhares de pessoas durante vários anos. Era uma espécie de rali paper lúdico, envolvendo entidades e personagens fictícias e um enredo assente numa teoria da conspiração. Foi nele que Jason Segel (Foi Assim que Aconteceu) se inspirou (e muito) para criar a série Dispatches From Elsewhere (AMC, Seg 22.10), de que é também um dos principais intérpretes. Peter, a sua personagem, e mais três (interpretadas por Sally Field, André Benjamin e Eve Lindley) que têm em comum viverem em Filadélfia e serem solitárias, envolvem-se num jogo em que têm que seguir pistas, decifrar enigmas e executar tarefas, no meio de uma aparente rivalidade entre o Jejune Institute, dirigido pelo misterioso Octavio Coleman (Richard E. Grant) e a Elsewhere Society.

As influências de Segel vão da ficção pós-moderna de Thomas Pynchon e da obra de David Foster Wallace (citado a certa altura da acção), ao cinema de Charlie Kaufman e Spike Jonze. Dispatches From Elsewhere é engenhoso e estrambólico, laborioso e exibicionista – e talvez demasiadamente deslumbrado pelo mecanismo que o faz funcionar. Mas que é viciante, lá isso é.

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