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Os melhores filmes de Jackie Chan

O actor e realizador chinês é um dos poucos a ser tão popular e conhecido no Ocidente como na Ásia. Eis os seus melhores filmes

Escrito por
Eurico de Barros
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Aos 65 anos, Jackie Chan, nascido em Hong Kong, fez o seu nome no cinema desta cidade, antes de ser uma das raras vedetas asiáticas a conseguir impôr-se à escala mundial. Aluno de uma escola da Ópera de Pequim, onde aprendeu acrobacia, canto e artes marciais, Chan dedicou-se depois ao cinema, celebrizando-se graças à explosão dos filmes de artes marciais dos anos 70 e 80. E impôs, como actor e realizador, o seu estilo único, feito de acção e artes marciais meticulosamente coreografadas e comédia influenciada pelo cinema mudo (é grande admirador de Buster Keaton e Charlot). Descubra os melhores filmes de Jackie Chan.

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Os melhores filmes de Jackie Chan

‘O Grande Mestre dos Lutadores’, de Woo-Ping Yuen (1978)

Um dos primeiros títulos em que Jackie Chan deu nas vistas, este clássico das artes marciais do cinema de Hong Kong tem também muita comédia, um condimento que raramente faltaria nos seus filmes futuros. Chan interpreta um rapaz com bom fundo mas que se mete em muitos sarilhos. Para o disciplinar, o pai põe-o a aprender o Kung Fu Embriagado, modalidade desta arte marcial em que os lutadores combatem parecendo estar bêbados. E é um sucesso.

‘Os Piratas dos Mares da China’, de Jackie Chan e Sammo Hung (1983)

O actor realiza também este movimentadíssimo filme de acção histórico, passado em finais do século XIX, e está acompanhado pelos seus dois grandes amigos e fiéis colaboradores. Sammo Hung (que o ajudou na realização) e Yuen Biao, com os quais contracenou em várias fitas, formando um trio muito popular na Ásia. Chan e os seus parceiros têm que enfrentar não só os piratas do título, como também um grupo de criminosos de Hong Kong.

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‘Pancadaria Chinesa’, de Sammo Hung (1984)

Jackie Chan surge de novo ao lado de Sammo Hung (também realizador e coordenador de combates) e Yuen Biao nesta comédia de acção onde o slapstick é rei e senhor, e que foi rodada em Espanha. Chan e os seus parceiros têm uma camioneta de onde vendem comida em Barcelona, e ajudam um amigo detective privado a proteger uma rapariga perseguida por um grupo de malfeitores. Simplesmente esfuziante.

‘O Incorruptível’, de Jackie Chan e Chi-Hwa Chen (1985)

Após uma experiência falhada em Hollywood, Jackie Chan voltou a casa e co-realizou e interpretou este filme em que faz um polícia de Hong Kong que é falsamente acusado de ter morto um colega corrupto. Construída como uma das comédias do tempo do mudo que Chan tanto admira, esta fita é notável em tudo, da organização narrativa até à precisão das cenas de acção e artes marciais, dando origem a uma série que se prolongou por quase 30 anos e uma porção de títulos.

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‘Supercop, a Fúria do Relâmpago’, de Stanley Tong (1992)

Quentin Tarantino aponta este filme de Jackie Chan como um dos seus favoritos de sempre. É, mais uma vez, uma comédia de acção fulgurante, com Chang de novo no papel de um polícia de Hong Kong, que aqui faz par com uma colega chinesa (interpretada pela belíssima Michelle Yeo), para deterem um poderoso e implacável traficante de droga. O filme inclui algumas das mais arrojadas cenas de acção que Chan e os profissionalíssimos “duplos” que trabalham com ele já executaram e rodaram.

‘Jackie Chan nas Ruas de Nova Iorque’, de Stanley Tong (1995)

Este foi o filme que impôs definitivamente Jackie Chan ao público norte-americano, para o que contribuiu bastante ter sido rodado em Nova Iorque. Chan interpreta aqui um homem que vai visitar um tio que vive nesta cidade, tem uma loja na Bronx e vai-se casar, e acaba a usar os seus conhecimentos de artes marciais para combater um grupo de malfeitores que aterroriza aquele bairro da Big Apple.

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‘Identidade Perigosa’, de Jackie Chan e Benny Chan (1995)

Um agente secreto em missão na África do Sul perde a memória depois de cair de um helicóptero que se vai despenhar e vê-se perseguido por vários outros espiões, sem saber porquê, já que não se recorda de absolutamente nada, nem sequer do seu nome. Chan pega na ideia já muito explorada pelo cinema do homem com amnésia e desenvolve uma série alucinante de situações de acção e de comédia.

‘Hora de Ponta’, de Brett Ratner (1998)

Dois polícias que diferem em tudo, dos métodos ao feitio, um de Hong Kong (Jackie Chan) e outro de Los Angeles (Chris Tucker) têm que se acomodar um ao outro, quando lhes é dada a missão de salvar a filha de um diplomata chinês que foi raptada. Chan exibe põe em evidência as suas capacidades acrobáticas e os seus dotes de artes marciais, enquanto Tucker fornece a comédia verbal e as partes gagas nesta fita de acção que assenta na situação clássica dos opostos que têm que se aturar um ao outro para atingirem um fim comum. Teve duas continuações.

Os melhores filmes de...

  • Filmes

Woody Allen trouxe-a do palco para o cinema em 1972, na comédia O Grande Conquistador, e fez dela a sua primeira musa, dirigindo-a numa série de filmes onde se destaca, obviamente, Annie Hall, que deu a Diane Keaton o Óscar de Melhor Actriz em 1978. Mas se Keaton é uma consumada actriz cómica, não se limita nem se contenta com esse registo, tendo-se mostrado também uma soberba actriz dramática, como se pode ver, por exemplo, na trilogia O Padrinho.

Spike Lee
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Apesar do engajamento político de Spike Lee e da estridência da sua expressão cinematográfica, BlacKkKlansman: O Infiltrado acaba por ser um filme bastante moderado. Isso podia não ser um problema, se não fosse também um filme menor do realizador, sem a tensão nem a pertinência de películas como Não Dês Bronca, de 1989, ou A Última Hora, de 2002, entre outros marcos da sua obra. 

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Robert Redford já tinha anunciado, em 2016, a vontade de se reformar. Agora confirmou, numa entrevista à Entertainment Weekly, que The Old Man and the Gun, de David Lowery, que se estreia a 8 de Novembro em Portugal, será o último filme em que o vamos ver. A seguir, o actor e realizador de 81 anos não mais aparecerá na tela, mas não descarta a hipótese de continuar a trabalhar como realizador. 

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