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Squid Game
©Youngkyu ParkSquid Game

As séries originais Netflix que tem de ver

Os conteúdos próprios são hoje a grande aposta da empresa. Eis as séries originais Netflix que tem mesmo de ver.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Não há volta a dar: a criação e aquisição de conteúdos originais é a grande aposta da Netflix (e de outros serviços de streaming). Só assim se explicam os contratos milionários para produção de conteúdos exclusivos assinados com vários criadores de topo. Mas, antes de todos estes desenvolvimentos, houve House of Cards, a série de intriga política protagonizada por Kevin Spacey e adquirida pela Netflix no início da década, que em 2013 confirmou a validade deste modelo. Desde então estrearam-se dezenas de séries originais (ou mais ou menos originais), de Orange Is The New Black ao mais recente fenómeno, Wednesday. Estas são as séries originais Netflix que tem de ver.

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As séries originais Netflix que tem de ver

1. After Life

Escrita, realizada e protagonizada por Ricky Gervais, After Life é uma comédia dramática, às vezes difícil de se ver, sobre um homem em sofrimento. Perito em pôr o dedo na ferida, o humorista britânico interpreta a personagem de Tony, um jornalista que tinha uma vida perfeita até à morte da sua mulher Lisa (Kerry Godliman). Como continuar a viver depois de uma tragédia assim? O suicídio parece a resposta imediata, mas quem é que alimentaria depois o cão?

2. Black Mirror

Charlie Brooker é o autor de uma das séries mais relevantes dos últimos anos. Neste caso, uma antologia de ficção científica com actores e enredos diferentes em todos episódios, à moda de A Quinta Dimensão, mas sintonizada com o espírito dos tempos – a ansiedade e dependência tecnológicas e a sua intercepção com o espaço público são recorrentes. Começou no Channel 4 britânico, mas à terceira temporada passou para a Netflix.

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3. BoJack Horseman

Poucas séries retratam a depressão de uma forma tão genuína e destemida como BoJack Horseman – um feito notável quando falamos de uma comédia animada sobre um cavalo antropomórfico que é uma estrela de televisão tornada irrelevante pelo tempo. Mas não é só isso que a torna especial. Criada por Raphael Bob-Waksberg, com Will Arnett, Amy Sedaris, Alison Brie, Paul F. Tompkins e Aaron Paul nos papéis principais, é verdadeiramente hilariante, uma brilhante e bem escrita sátira de Hollywood.

4. Dark

Uns desaparecimentos na fictícia cidade alemã de Winden trazem à luz as relações fracturadas, vidas duplas e passados obscuros de quatro famílias que lá vivem, revelando um mistério que abrange três gerações. A história, que começa em 2019, inclui episódios de 1986 e 1953 via viagem no tempo, já que certos personagens das principais famílias da série se apercebem da existência de um wormhole no sistema de grutas por baixo da central nuclear local, sob gerência da influente família Tiedemann.

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5. Gambito de Dama

Anna Taylor-Joy interpreta Beth Harmon, a heroína desta minissérie, uma órfã que descobre, na infância, um surpreendente talento para o xadrez, ao mesmo tempo que se vai viciando em tranquilizantes na instituição em que foi abandonada. Aos 16 anos, Beth transforma-se num talento temível e está a competir pelo título de campeã de xadrez dos EUA. Mas vai também ter que vencer os demónios que a atormentam.

6. House of Cards

Foi a primeira série original a meter o nome da Netflix no mapa, em 2013. Criada por Beau Willimon, a partir de uma minissérie da BBC de 1990, girou durante cinco temporadas em torno de Frank Underwood, interpretado por Kevin Spacey até ao seu despedimento, depois de ter sido acusado de assédio sexual. Na sexta e última temporada, a protagonista passou a ser Robin Wright, vulgo Claire Underwood, a sua mulher e a presidente dos Estados Unidos.

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7. Maid

Alex não tem onde ficar, não tem emprego, dinheiro nem qualificações e fica sem carro após um acidente. Tudo o que arranja é um trabalho a fazer limpezas numa minúscula empresa, e um quarto numa casa-abrigo para mulheres maltratadas. A minissérie Maid tinha tudo para ser uma telenovela mexicana falada em inglês. Não é. A história modera o seu vasto potencial lacrimal e não se desfaz em queixinhas e indignações, e mostra, com correcção realista, o que é ser pobre e viver de “McJobs” e subsídios nos EUA, sem culpados prontos-a-detestar, seja a “sociedade”, sejam vilões-tipo. Maid baseia-se na história real de Stephanie Land, contada no livro Maid: Hard Work, Low Pay and a Mother’s Will to Survive

8. Master of None

Dez curtas-metragens. Foi assim que o co-criador Alan Young se referiu, em 2015, aos dez episódios da primeira temporada de Master of None. Quando se vê a série de Aziz Ansari, que além de protagonista é também o principal argumentista e um dos realizadores, percebe-se porquê. Há uma história que se estende por cada uma das três temporadas, no entanto cada episódio é um objecto singular, que pode ser visto independentemente dos restantes.

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9. Mindhunter

10. Narcos

Não é possível falar de Narcos sem falar de Pablo Escobar, muito por causa da interpretação do brasileiro Wagner Moura. Foi em torno do patrão do cartel de Medellín que a série foi erguida e orbitou ao longo das duas temporadas. Até que ele morreu. Mas, na ficção como na realidade, a vida continuou e o narcotráfico também numa terceira temporada. Os criadores seguiram ainda outros caminhos como o spin-off Narcos: Mexico. A série original, contudo, tornou-se uma quasi-referência cultural e deu-nos uma das catchphrases mais emblemáticas dos últimos anos: "Plata o plomo?".

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11. Orange Is The New Black

Inspirada pelo livro Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison, de Piper Kerman (na série Piper Chapman, interpretada por Taylor Schilling), a série de Jenji Kohan mostra a vida como ela é atrás das grades. E não tem medo de abordar questões de raça, género, privilégio e orientação sexual, entre vários assuntos pertinentes como o stress pós-traumático de guardas prisionais. 

12. Ozark

Os Byrdes deixam Chicago e mudam-se secretamente para Ozark, no Missouri, com os dois filhos adolescentes, Charlotte e Jonah. E aparentemente são uma família comum. O problema é a profissão de Marty, consultor financeiro e um dos melhores lavadores de dinheiro do segundo maior cartel de drogas mexicano. Jason Bateman (Marty) e Laura Linney (Wendy, a esposa de Marty) asseguram os papéis principais desta série que valeu quatro temporadas (2017-2022) e muitos prémios.

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13. O Método Kominsky

Michael Douglas e Alan Arkin justificariam só por si a entrada desta série na lista. Dois senhores que habitualmente não vemos na televisão e que agora se juntaram nesta comédia que podia muito bem ser a história dos dois. Criada por Chuck Lorre (Dois Homens e Meio ou A Teoria do Big Bang), O Método Kominsky consegue pôr-nos a rir sobre um tema que tanto nos assusta: envelhecer. Não faltam conversas sobre a próstata, o viagra e a proximidade da morte.

14. Peaky Blinders

Chegou em 2013 e tornou-se, desde então, referência do pequeno ecrã. Peaky Blinders é uma espécie de Boardwalk Empire, mas do lado de cá do Atlântico e conta-nos uma história de crime, violência e stress pós-traumático, acompanhando a história e evolução do Reino Unido no período entre as duas guerras mundiais. Tudo isto a partir do ponto de vista de um gangue de criminosos baseado na realidade – os Peaky Blinders do título.

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15. Sex Education

Criada por Laurie Nunn para a Netflix, Sex Education é uma comédia adolescente à moda americana, apesar da sua localização e elenco britânicos. Conta a história de Otis Milburn (Asa Butterfield), um adolescente desajeitado e desconfortável com a sua própria sexualidade, mas óptimo a aconselhar os colegas da escola e a resolver os problemas sexuais e amorosos alheios. Até ao dia em que, ele próprio, descobre o amor e se rende aos prazeres carnais.

16. Squid Game

Centenas de pessoas com problemas de dinheiro e que sempre falharam tudo na vida, recebem um convite para participar num concurso de sobrevivência cujo prémio são 10 milhões de dólares. O concurso decorre num local não designado e num grande espaço fechado, e incorpora jogos tradicionais das crianças sul-coreanas, mas reveste-se também de características brutais. Squid Game, uma produção sul-coreana, continua no topo das séries mais vistas de sempre da Netflix.

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17. Stranger Things

Foi um dos maiores fenómenos da Netflix e quando se estreou, em 2016, parecia que ninguém falava de outra coisa. Criada pelos irmãos Duffer, que antes tinham trabalhado na adaptação de Wayward Pines, é uma série de ficção científica nostálgica e encantadora que nos leva de volta para os anos 1980, com constantes citações e referências à década, dos filmes da Amblin e de Steven Spielberg ao terror de John Carpenter e aos retratos da adolescência de John Hughes.

18. The Crown

Criada e escrita maioritariamente por Peter Morgan, The Crown cresceu do filme The Queen, de Morgan, em 2006, e da peça de teatro The Audience, de 2013, traçando a vida da rainha Isabel II desde o seu casamento, em 1947, até ao presente. Claire Foy retratou a monarca ao longo das duas primeiras temporadas, mas foi substituída por Olivia Colman na terceira e na quarta e depois, foi Imelda Staunton que herdou o papel para a quinta temporada.

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19. The Last Dance

Esta série de dez episódios centra-se na temporada 1997/98 dos Chicago Bulls, uma das melhores e mais profícuas equipas de basquete da história, à medida que os jogadores se aproximam de conquistar o sexto campeonato da NBA em oito anos. Fazendo uso de imagens nunca antes vistas, captadas por uma equipa de filmagem que os acompanhou durante toda a temporada, os espectadores têm um vislumbre dos bastidores do pináculo da dinastia encabeçada por Michael Jordan, Scottie Pippen ou Dennis Rodman.

20. Unorthodox

É a primeira série da plataforma de streaming falada, sobretudo, em ídiche. Vagamente inspirada em Unorthodox: The Scandalous Rejection of My Hasidic Roots, de Deborah Feldman, que virou as costas à comunidade hassídica de Nova Iorque, esta minissérie de quatro episódios conta a história de Esty (Shira Haas), uma jovem judia que foge do seu casamento arranjado e da comunidade ultra-ortodoxa de Williamsburg, Brooklyn, e parte para Berlim.

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21. Wednesday

Tim Burton foi buscar uma das personagens de A Família Addams, a jovem Wednesday Addams (Jenna Ortega), para ser a protagonista desta série que leva o seu nome e segue as suas peripécias enquanto estudante na Nevermore Academy. Wednesday combina o sobrenatural e o policial, pondo Wednesday a investigar, usando os seus poderes psíquicos, uma série de assassínios que têm ocorrido na localidade perto da escola.

22. When They See Us

Cinco adolescentes são injustamente acusados de atacar e violar uma mulher no Central Park, em 1989. Quatro dos jovens são enviados para um centro de correcção, mas um deles, por já ter 16 anos, é enviado para uma prisão. A série mostra como o processo judicial foi negligentemente conduzido pela polícia e o preconceito existente nas forças policiais de Nova Iorque. Em 2002, os cincos homens foram libertados e ilibados, depois de um homem ter confessado o ataque de Central Park.

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