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Pavilhão do Conhecimento
Fotografia: Arlindo CamachoO Pavilhão do Conhecimento é uma das maiores atracções para crianças no Parque das Nações

20 curiosidades sobre o Pavilhão do Conhecimento

Na EXPO 98, chamava-se Pavilhão do Conhecimento dos Mares e foi visitado por mais de 2,5 milhões de pessoas. Esta e outras curiosidades sobre o Pavilhão do Conhecimento no ano em que comemora 20 anos.

Vera Moura
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Vera Moura
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1 de Abril de 2019. Nas redes sociais, o Pavilhão do Conhecimento anuncia: “Era o passo natural depois do enorme êxito da exposição ‘TCHARAN! Circo de Experiências’, inaugurada há apenas seis meses. Motivados pelo feedback entusiasta do público, é com grande satisfação que partilhamos com os nossos seguidores que o Pavilhão do Conhecimento vai passar a ter uma companhia de circo residente.”

Os comentários dos seguidores foram todos no mesmo sentido: “Espero que seja verdade.” Era mentira. Mas no dia 25 de Julho, data em que o museu da ciência comemora o 20º aniversário, torna-se realidade. Na festa de anos, de entrada gratuita, todos são convidados a fazer parte do circo, caminhando numa corda elástica como os trapezistas, criando bolas de sabão gigantes e entrando em momentos de ilusionismo. Podem ainda contar com espectáculos com fogo, acrobacias aéreas e, claro, as obrigatórias maçãs caramelizadas e pipocas. O que nunca sai de cena é a ciência por trás dos números de malabarismo, magia, ilusões de óptica e equilibrismo.

Os animais não fazem parte da programação, mas está prometida uma quermesse e street food. Entre as actividades no exterior, algumas têm nomes sugestivos como “Tens uma lata!”, “Dança das Fitas” e “Bolas ao alto.” Lá dentro, o circo continua em tudo o que é canto: do Laboratório à cozinha, passando pela área da Dòing.

A partir das 18.00 apagam-se as velas do bolo e é lançado o livro de Patrícia Reis sobre estas duas décadas de museu da ciência. Enquanto o grande dia não chega, conte-lhes 20 coisas espectaculares sobre os 20 anos do Pavilhão do Conhecimento.

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20 curiosidades sobre o Pavilhão do Conhecimento

1. 

Os miúdos são bons a matemática? Impressione-os com estes números: uma média de 750 pessoas por dia, 230 mil por ano… Um total de 4,5 milhões de visitas.

2. 

Durante os 132 dias da EXPO 98, foi um dos mais pavilhões temáticos mais visitados – chamava-se Pavilhão do Conhecimento dos Mares e recebeu 2.543.914 pessoas.

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3. 

Não houve uma primeira exposição, mas sim duas, que estrearam simultaneamente a 25 de Julho de 1999: “Ciência e Desporto” e “Vácuo”.

4. 

Recebeu no dia 4 de Junho de 2003 o visitante 1 milhão.

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5. 

Já esteve aberto mais de 50 mil horas.

DR

6. 

O edifício – que já recebeu uma data de prémios, incluindo o Valmor – é do arquitecto João Luís Carrilho da Graça e tem quatro mil metros quadrados.

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7. 

Na exposição “Bom apetite – a ciência está na mesa” foram servidos, entre outras coisas estrambólicas, gafanhotos com chocolate.

8. 

O Pinóquio que fez parte da exposição itinerante “Era uma Vez – Ciência para quem gosta de histórias” está agora em Valência, na Ciutat de les arts i les Ciències (certamente a pregar mentiras).

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9. 

Eugene “Gene” Cernan, o último homem a pisar a Lua, foi o visitante nº 569.190 no dia 25 Outubro 2001.

10. 

Tem um pêndulo de Foucault (não sabem o que é? Trata-se já do assunto: uma experiência concebida pelo físico francês Jean Bernard Léon Foucault para demonstrar a rotação da Terra em relação a seu próprio eixo) com uma esfera que pesa 250 kg e está presa num cabo de 35 metros de altura.

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11. 

Faz parte da Rede Nacional de Centros Ciência Viva, que conta com 21 centros distribuídos por todo o país.

DR

12. 

No dia 25 de Julho de 2015 foi morar para o Pavilhão do Conhecimento uma robot chamada Viva.

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13. 

Tem uma escola de verdade lá dentro: a Escola Ciência Viva, para o 1º ciclo, é um projecto pioneiro na Europa e funciona no Pavilhão do Conhecimento desde o ano letivo de 2010/2011.

14. 

No dia mais longo do ano de 2013 (21 de Junho) esteve aberto 24 horas seguidas. Houve debates, experiências, cinema, música, desporto, exposições, cozinha, ciência e jogos matemáticos. Ah! E a garagem transformou-se numa discoteca.

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DR

15. 

É possível ficar lá a dormir. Em 2002, o Pavilhão do Conhecimento foi a primeira instituição da cidade a organizar actividades nocturnas para os mais novos. O programa Noite no Museu ficou em águas de bacalhau durante alguns anos mas, a pedido de muitas famílias, acaba de regressar ao maior centro de ciência do país, para crianças dos 7 aos 13 anos.

16. 

Cristiano Ronaldo visitou o Pavilhão do Conhecimento em 2006 e assinou uma bola de futebol que está, até hoje, em exposição.

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17. 

Se ainda agora chegou mas já está cansado, descanse um pouco junto à bilheteira. É lá que está uma assento muito especial: a cadeira que encolhe e que faz com que os visitantes sintam que o mundo à sua volta está a crescer. Na realidade, é a mobília gigante que faz com que qualquer adulto se sinta como se fosse uma criança de 3 anos.

©DR

18. 

O músico Mário Laginha, a palhaça Tété, o o designer Henrique Cayatte, o coreógrafo Rui Horta e a escritora Patrícia Reis já foram directores do Pavilhão por um dia. Foi no ano de 2010, numa iniciativa que se chamou “Hoje quem manda sou eu!” – e cujo objectivo era ligar a ciência a outras formas de cultura.

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19. 

Desaconselhável a quem sofre de vertigens, a bicicleta voadora do museu desafia os visitantes a pedalarem num fio de aço suspenso a seis metros do chão.

DR

20. 

Desde há cinco anos que o Pavilhão prega uma mentira no dia 1 de Abril que se torna realidade no dia do aniversário. O museu já foi transformado numa praia urbana, num parque de diversões, numa estação espacial e num arraial popular. Este ano será a vez de montar um circo.

Grandes planos para gente pequena

  • Miúdos

Não há nada que eles gostem mais do que uma ida aos baloiços. Os olhos até brilham quando lhes dizemos as palavras mágicas: "Queres ir ao parque?". É que nem é preciso dizer mais nada, nem precisam de saber onde – tudo o que lhes interessa é que vão correr e brincar num sítio onde não faltam baloiços e escorregas. E foi por isso que corremos os parques infantis em Lisboa à procura dos melhores. E não temos dúvidas em dizer que a criançada vai ser feliz em qualquer um destes parques infantis. 

  • Restaurantes

Sair com os miúdos para comer fora pode ser uma grande dor de cabeça. Normalmente é assim: “Senta-te à mesa”, “pára quieto”, “fala baixo”, “cuidado com o copo”. Tudo para depois acabar naquela solução que jurámos que nunca utilizar: “Toma lá o tablet e fica sossegado”. Mas podemos condená-los por ainda não terem descoberto o prazer de nos prolongarmos à mesa? Lá chegarão. Até lá, valha-nos estes restaurantes com área infantil em Lisboa (e arredores). 

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  • Restaurantes

O brunch está definitivamente entre os programas preferidos dos lisboetas, mas nem todos são children-friendly. Aqui reunimos uma lista onde miúdos e graúdos ficam entretidos, brunches com animações para os mais pequenos, com menus pensados especialmente para eles ou simplesmente com comidas sem grandes modernizes porque as crianças não vão de modas.

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