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Piquinhos Kids
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Marcas portuguesas de roupa e acessórios para crianças

Gosta de estar na moda? Os miúdos também. Descubra 20 marcas portuguesas de roupa e acessórios para crianças com estilo.

Escrito por
Raquel Dias da Silva
,
Francisca Dias Real
e
Cláudia Lima Carvalho
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Baba (ou fica verde de inveja) sempre que vê um bebé ou criança com estilo para dar e vender no Instagram? Está na hora de ir às compras para os petizes da família. Eles também gostam de andar bonitos, dos pés à chupeta, e o que não faltam são marcas portuguesas de roupa e acessórios para crianças capazes de virar cabeças: a sua, a deles e a dos vizinhos. É verdade. Desde mordedores e prende-chuchas, passando por peças artesanais feitas exclusivamente com algodão orgânico e até estampados divertidos, as propostas são várias, para todas as idades e gostos. Ora, espreite.

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Marcas portuguesas de roupa e acessórios para crianças

Piquinhos Kids
Piquinhos Kids

1. Piquinhos Kids

A marca nasceu no final de 2017, pelas mãos de Carmo Bustorff Vinhas, que quis homenagear o pai, que era carinhosamente tratado por Picos. Desenhados e produzidos em Portugal, com tecidos reciclados e em algodão eco-friendly, os pijamas clássicos da Piquinhos prometem ficar bem a qualquer criança até aos dez anos. A produção é limitada, por isso o melhor é ver se está atento e não deixa as suas peças favoritas esgotar.

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  • Campo de Ourique

Foram buscar o nome ao Brasil, onde moleque é sinónimo de criança pequena que cresce à solta, mas Carla Mendes e Margarida Roseiro são portuguesas, assim como a marca de calçado infantil que criaram, a Moleke. Apesar de também já calçarem adolescentes e adultos, os mocassins feitos à mão, em pele de qualidade e sem químicos, foram pensados para os primeiros passos dos bebés. Com produção em pequenas quantidades, o cliente tem a oportunidade de escolher desde a cor da camurça a alguns pormenores dos sapatos, com solas anti-derrapantes, que são tão maleáveis quanto confortáveis. Existiam apenas online, mas em 2020 finalmente abriram um pequeno espaço, em Campo de Ourique, que serve de showroom e loja, para poder experimentar, ver ao vivo os modelos, comprar ou recolher encomendas. 

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  • Campo de Ourique

Não há volta a dar: é a típica loja para meninos e meninas betinhos (nada contra), mas os miúdos mais rufias não ficam à porta. Nos cabides há macacos com folhos, vestidos, cueiros e camisas para levar ao baptizado da prima, mas também peças mais casuais para aqueles dias sem compromissos familiares. As golas com molas são um dos artigos mais procurados nesta marca portuguesa com confecção própria de vestuário para miúdos dos zero aos 12 anos.

Maria Concha
Maria Concha

4. Maria Concha

É preciso ser muito forte para conseguir sair desta loja sem um mísero saquinho virtual. As tentações estão por todo o lado. Os padrões ajudam uma pessoa a entusiasmar-se: nada de cores mortiças, muitas bolas, riscas e quadrados. Também se pode mandar fazer peças por encomenda e escolher o modelo e os tecidos preferidos. Os pais que adoram ver os miúdos vestidos de igual (o calção do mano a condizer com a saia da mana) têm muito onde se desgraçar. Os fatos de banho são de cair para o lado e também aqui pode optar por um só padrão para a prole inteira: assim vai ser mais fácil identificá-los quando forem brincar para longe do chapéu de sol. Mas vale ainda pena destacar o facto da produção ser realizada a 100% em Portugal, por costureiras dedicadas que deixam todo o seu amor e dedicação em cada ponto que dão, resultando em roupas confortáveis e duráveis.

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One of Us
One of Us

5. One of Us

Está a tentar criar uma criança de convicções fortes e valores vincados? Isso pode começar no armário. Quando compra uma peça da portuguesa One of Us, ela chega a casa acompanhada de um manifesto cheio de príncipios e intenções que se resumem num bonito ideal: “be a transform nation.” A t-shirt mais vendida da marca é precisamente a que tem esta frase estampada, mas há muitas outras peças de algodão orgânico ou com tecidos aproveitados de excedentes de fábricas portuguesas. Além da loja online, a marca também está à venda na Organii Concept Store (Lx Factory).

Knot
Knot

6. Knot

Presente em lojas e outlets por todo o país, a Knot é uma marca portuguesa, “com um estilo clássico renovado”, para crianças até aos 12 anos. A aposta é sobretudo na qualidade dos materiais, na sofisticação dos detalhes e na conjugação harmoniosa de cores. Mas há mais. Através do projecto re.love, poderá entregar as peças Knot que tem aí por casa e já não precisa. O objectivo é promover a economia circular através da venda de artigos em segunda mão da marca.

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PiuPiuChick
© DR

7. PiuPiuChick

Sob o lema “roupa para as crianças aproveitarem a infância e se divertirem!”, esta marca passou das redes sociais para um negócio com expansão internacional. Fundada em 2012, a PiuPiuChick tem loja física no Porto, mas é online que dá a conhecer ao mundo as suas colecções de roupa de estilo urbano para crianças dos zero aos dez anos. 

Maria Bianca
Maria Bianca

8. Maria Bianca

Para bebés até aos 36 meses, Maria Bianca resgata a tradição e dá-lhe um twist moderno, em peças onde cada design é único e especial. Forradas a 100% algodão, o resultado final são detalhes diferenciadores, cores suaves e tecidos delicados, com produção totalmente portuguesa. Melhor só o facto da mais recente colecção de Verão prometer fazer furor com biquínis e fatos de banho para mães e filhas. Os padrões florais e veranis incluem desde malmequeres a gelados de fazer crescer água na boca.

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Laranjinha
Laranjinha

9. Laranjinha

A vestir crianças desde 1981, esta marca portuense, que em Lisboa pode ser encontrada no El Corte Inglès, foi das primeiras no país a apresentar roupa de bebé sem costuras. E continua a oferecer uma grande variedade de produtos para crianças até aos oito anos. Com linhas clássicas e intemporais, a Laranjinha inova nas matérias-primas, escolhidas com especial atenção aos detalhes. A última colecção destaca-se pelo padrão vichy em tons de azul e rosa. Mas há mais cores por onde escolher.

Cherry Papapaya
Cherry Papaya

10. Cherry Papapaya

Se na sua cabeça roupa biológica é sinónimo de tons pastéis, surpreenda-se com as cores e padrões da Cherry Papaya. A marca mais divertida do norte – que usa algodão orgânico e está bem perto dos fornecedores, numa filosofia de quilómetro zero – gosta de riscas, chupa-chupas, bolinhas, padrões tribais e gelados. Com propostas para crianças dos três meses aos 11 anos, a marca portuguesa, lançada por Sandra Barradas em 2014, é desenhada e produzida em Portugal com 100% algodão orgânico e estampados originais, desenhados por Sandra e a irmã Vera. 

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Jangada
Jangada

11. Jangada

É mais uma que nasceu em plena quarentena, apesar de a ideia já estar plantada na cabeça da fotógrafa de moda Matilde Travassos há mais tempo. A Jangada é uma nova loja online de básicos de qualidade para criança (dos dois aos dez anos), uma marca nostálgica que nos lembra de como era brincar no antigamente. As colecções, criadas para usar, abusar e ainda passar de geração em geração, não têm estação – são clássicos reinventados, dos pólos de malha aos pullovers, dos cardigans às jardineiras. É tudo meio vintage e produzido em pequena escala, numa fábrica no Norte do país. As caixas que chegam das encomendas transformam-se em jogo de tabuleiro. Ah, a infância.

Grace Baby and Child
Grace Baby & Child

12. Grace Baby and Child

Foi em 2013, durante a licença de maternidade da primeira filha, que Ana Peixoto D’Almeida deu vida a esta marca para recém-nascidos, bebés e crianças até aos 12 anos. Todas as colecções são produzidas em Portugal e em pequenas quantidades. Não há brilhos dourados de princesas ou estampados de letras, mas há malhas de tons lisos, vestidos às flores ou meias para usar até ao joelho, com um pompom de lado. E também há muitos sapatos de fazer inveja ao mais estiloso dos adultos. A inspiração, essa, vem da nostalgia de ser criança, dos brinquedos antigos dos pais e das conversas nas cozinhas das avós.

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Wolf & Rita
Fotografia: Wolf & Rita

13. Wolf & Rita

O nome até pode apelar ao imaginário infantil (afinal de contas é para crianças), mas os estampados do tecido não têm nada a ver com histórias de encantar, misturando ilustração e design. As colecções, que incluem sempre preto, são inspiradas nos mais variados temas, desde as tribos nativas da América do Norte aos desenhos da artista portuguesa Ana Hatherly, passando pelo Brasil tropical e a bossa nova. Tudo começou em Guimarães, na fábrica de confecção de camisas do pai, mas a marca de Cláudia Rocha, da irmã Sónia e do cunhado Carlos Lobo, tem tanto sucesso que em dois anos chegou aos cabides do Japão, Estados Unidos, Austrália, China, Coreia do Sul e Europa. A produção, essa, é mesmo em Portugal, com tecidos e enfeites fabricados por empresas locais e fornecedores vizinhos, para uma pegada ambiental reduzida.

Le Petit Chiffon
©DR

14. Le Petit Chiffon

Conforto e sustentabilidade. São estas as linhas com que se cose a marca para crianças de Rita De La Blétière. As peças são feitas com algodão 100% biológico e há pormenores que marcam a diferença, nomeadamente os bodys que se ajustam ao tamanho de cada bebé. Dos zero aos seis meses, poderá rechear o armário dos seus filhos desde a roupa interior à exterior, passando pela roupa de praia, acessórios ou roupa de cama. No fundo, um mundo de ideias para o bem estar dos mais pequenos, para lhes oferecer todo o conforto que eles merecem e acompanhar as fases mais importantes de início de vida.

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Play Up
Fotografia: Play Up

15. Play Up

Fundada por uma família do Norte de Portugal, com longa tradição no sector têxtil, e com design e fabrico totalmente português, a Play Up preocupa-se com o planeta (mais de metade da colecção para gente dos zero aos 14 é feita com algodão orgânico), com a pele dos bebés (foge a sete pés de substâncias nocivas) e com a água na hora de tingir (daí as peças não serem todas iguais e perfeitinhas). E conjuga dois verbos acima de quaisquer outros: reciclar e economizar recursos. 

Monami
DR

16. Monami

Um tema e duas colecções por ano (Verão e Inverno). A Monami apareceu em 2019 com uma colecção dedicada a África com vestidos, fofos, jardineiras e calções de corte tradicional com detalhes étnicos em tecidos africanos, como as capulanas. O próprio nome da marca vem do kimbundu, uma língua angolana, e significa “meu filho”. Já este ano, Mona e Marita, as criadoras da Monami, lançaram a colecção Fado, produzida com chita portuguesa, um tecido em algodão com padrões decorativos que surgiu em Portugal após a chegada de Vasco da Gama à Índia. É uma marca autoral, criada por brasileiras, mas 100% portuguesa. Perfeita para os miúdos marcarem pela diferença.

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AURORA Baby Handcraft
Fotografia: Aurora Baby Handcraft

17. AURORA Baby Handcraft

Francisca Castro Lopes já fazia granola e snacks para bebés de amigas, mas criar artigos à mão, como prende-chuchas e mordedores, é outra história. Primeiro, inspirada pela mãe, Margarida, que tinha uma loja de artigos para bebés. Depois, por um hobbie, o do macramé, que de repente foi evoluindo, à medida que ouvia as amigas a dizer que havia falta disto ou daquilo, que não se produzia com carinho nem com material adequado. Francisca resolveu o problema com a AURORA: a sua recém-criada marca portuguesa de acessórios de puericultura, fabricados em Portugal, com a ajuda de parceiros e fornecedores locais. Por enquanto, além dos prende-chuchas e mordedores, tem também fraldas em pano, as chamadas musselinas, e bolsas para camas com grades. Os materiais são escolhidos a dedo e a pensar na protecção e no conforto dos mais pequenos, claro. Ainda não há loja online, mas há página de Instagram e e-mail (aurora.babyhandcraft@gmail.com).

  • Compras
  • São Vicente 

Carlos e Evgeniya Noronha Feio são as caras por detrás do projecto que nasceu online e se acabou por materializar com a mudança do casal para Lisboa e a abertura de uma loja em São Vicente. Pequenina, minimalista e com uma grande janela, para poder espreitar à vontade. É assim a Tigers At Play, a loja que é primeiro que tudo uma marca feita à medida dos mais novos com peças fabricadas à mão em Portugal, dos vestidos de linho ao gorro de caxemira, em pequenas fábricas e em pequenas quantidades – muitas das peças são feitas por uma costureira que trabalha directamente com Carlos e Evgeniya na loja e cose e tricota tudo manualmente, sempre com atenção aos detalhes. Com as roupas dos dois aos oitos anos dispostas num cabide e num aparador central, tudo numa paleta de cores que varia entre os pastéis, amarelos, azuis e cinzas, não é difícil dar pelos vestidos floridos ou mais neutros, camisas, camisolas com pêlo, calções, mantas bordadas à mãos e gorros de caxemira (25-72€).

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  • Vestuário de criança
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Ao mesmo tempo que Sara Lamúrias e Pedro Noronha-Feio apresentaram à cidade um novo guarda-roupa para miúdos entre os dois e os 12 anos, abriram montra para a Lapa e exibiram as suas melhores cores. E são muitas. Tudo com tecidos portugueses, produção nacional e o encanto das coisas simples. Anita e Tom Sawyer foram as musas de serviço e as jardineiras são as peças estrela. Existem em dez cores, sem contar com os modelos às riscas. A lógica do menino e menina é reduzida ao essencial, o género fica-se pelas saias e vestidos. Mas há mais. A última colecção de Verão desta marca portuguesa incluiu uma linha de estampados exclusivos sobre quatro espécies de animais portugueses em vias de extinção. E a preocupação com o planeta da família numerosa por trás da Pecegueiro & F.os vai muito além disto: procura parceiros locais que trabalhem com práticas éticas e sustentáveis e trabalha com tecidos com fibras naturais.

  • Miúdos
  • Chiado/Cais do Sodré

Um ano depois de nascer, a marca portuguesa amiga do ambiente Hey Soleil saltou da internet para as ruas de Lisboa. Agora, faz sempre sol em São Bento, com as peças para bebé e criança de Mafalda Faro, feitas em algodão inacreditavelmente suave, 100% orgânico, desenhadas e produzidas em Portugal. Pendurados num charriot ou bem dobradinhos em prateleiras e bancos de madeira, vai encontrar bodies, t-shirts, calças, camisolas, casacos e macacões intemporais e unissexo. É tudo desenhado para durar, resistir ao tempo e às modas.

O que é nacional é bom

  • Compras

O mundo parou em muitos sentidos, mas houve quem arregaçasse as mangas e tirasse da gaveta novos projectos. Muitas destas marcas são autênticos rebentos de pandemia, foram espreitando sorrateiramente o mercado até entrarem nele com toda a força, porque se há momento em que é preciso olharmos para dentro e para os nossos, o momento é agora.

  • Miúdos

Agora, mais do que nunca, é tempo de apostar no que de melhor se faz por cá. Desde brinquedos científicos a propostas faça-você-mesmo ou peças tão bonitas que até para decoração servem (é capaz de nem se importar de ver os objectos espalhados pelo chão), não faltam marcas portuguesas para entreter os miúdos. De madeira, cortiça, papel reciclado e até tecido, estes brinquedos são feitos dos mais variados materiais, predominantemente amigos do ambiente e, claro, tão educativos quanto divertidos.

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  • Compras

O calçado português tem fama e proveito, sobretudo lá fora, uma vez que se tornou num sector maioritariamente vocacionado para as exportações. Mas se há lição que já devíamos ter aprendido é que o que é nacional é bom, e se há altura para o provar é agora, comprando o que é nosso e apoiando os milhares de postos de trabalho que esta indústria gera no nosso país.

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