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Pearl Jam e outros concertos a não perder no NOS Alive

O maior cartaz do Verão português vai voltar a levar milhares de pessoas ao Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras. Saiba quais são os concertos que valem mais a pena.

Luís Filipe Rodrigues
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É o maior festival de Verão do país. O que todos os anos monta mais palcos, recebe mais visitantes e traz mais artistas a Portugal. A edição deste ano tem os Pearl Jam destacadíssimos no topo do cartaz do último dia, 13 de Julho, mais Arcade Fire no primeiro, Dua Lipa no segundo, e muitos outros músicos e DJs, além de cómicos, espalhados pelos três dias do programa. O regresso dos Smashing Pumpkins ao Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras, e a celebração dos 30 anos do clássico Last Splash, de The Breeders, são outros dos momentos mais aguardados.

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Os concertos a não perder no NOS Alive

Unknown Mortal Orchestra

Apesar do nome, os neozelandeses estão longe de ser desconhecidos, não passam de um trio elevado ao vivo para quarteto e não fazem mal a ninguém. Continuam a apresentar o quinto álbum, correctamente intitulado V, em que a sua pop psicadélica volta a deixar-se levar pelo r&b e o funk. Tocam antes no Porto.

Palco Heineken. 11 Jul (Qui). 17.50

João Não & Lil Noon

São dois dos autores mais entusiasmantes do trap nacional. Romântico e cândido, João Não é uma espécie de Daniel Johnston do trap português e a principal voz da dupla. Lil Noon, o mais novo dos dois, é produtor e rapper, apesar de fazer sobretudo segundas vozes nos dois discos que gravaram juntos, Terra-Mãe (2021) e Se Eu Acordar (2023). São as canções deste último que continuam a mostrar.

Coreto. 11 Jul (Qui). 20.00

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The Smashing Pumpkins

Billy Corgan, James Iha e Jimmy Chamberlin estão de volta a Algés, ladeados ao vivo por Jack Bates, Katie Cole e Kiki Wong. E vão tocar umas quantas canções do megalómano triplo-álbum ATUM: A Rock Opera in Three Acts. Mas nem tudo são más notícias. O alinhamento é maioritariamente preenchido pelos êxitos que a maioria quer ouvir, incluindo meia dúzia de Mellon Collie and the Infinite Sadness, quatro de Siamese Dream e três canções fulcrais de MACHINA/The Machines of God (The Everlasting Gaze), Adore (Ava Adore) e Gish (Rhinoceros).

Palco NOS. 11 Jul (Qui). 21.50. 

Arcade Fire

Os canadianos estão de volta a Portugal pela terceira vez em menos de três anos – e também pela terceira vez desde que o vocalista e principal compositor Win Butler foi acusado de assédio e conduta sexual imprópria por várias mulheres. Desta vez, vêm celebrar os 20 anos do álbum de estreia, o marco indie Funeral.

Palco NOS. 11 Jul (Qui). 00.00

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T-Rex

O rapper e produtor da Linha de Sintra mais conhecido é um dos nomes mais sonantes do hip-hop português actual. Depois de uma série de registos onde combinou trap, drill e r&b, lançou o primeiro e ambicioso álbum, COR D’ÁGUA, no início do ano passado. Desde então, esgotou coliseus e tornou-se o artista português mais ouvido no Spotify. Agora actua no palco principal do NOS Alive.

Palco NOS. 12 Jul (Sex). 18.30

Dua Lipa

A estrela pop britânica (mas filha de kosovares e com nacionalidade albanesa) foi a primeira presença confirmada neste NOS Alive, em Novembro do ano passado. Lançou entretanto o álbum Radical Optimism, mas mudou pouco na sua música. Sentem-se as saudades de um passado que não viveu, aponta para o futuro. Misturando revisionismo e futurismo, faz canções pop suculentas e dançáveis.

Palco NOS. 12 Jul (Sex). 23.45

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Catarina Branco

Singular cantora e compositora portuguesa. No último EP, Não Me Peças Mais Canções, presta homenagem ao Grupo Coral e Musical da Casa de Pessoal do Hospital de Caldas da Rainha – formado pelos seus pais mais alguns colegas de trabalho – ao mesmo tempo que leva a música tradicional portuguesa para perto da folk anglo-americana e da canção indie, esbatendo as fronteiras entre elas.

Coreto. 13 Jul (Sáb). 17.30

The Breeders

Outra banda indie fundamental de Kim Deal (também dos Pixies), aqui e agora acompanhada pela irmã Kelley, na segunda guitarra, a baixista Josephine Wiggs e o baterista Jim Macpherson, precisamente a mesma formação que em 1993 fez Last Splash, o disco clássico cujos 30 anos (+1) elas e ele estão a celebrar.

Palco NOS. 13 Jul (Sáb). 19.50

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Sum 41

Turma canadiana que se deu a conhecer ao mundo no início do século com All Killer No Filler, disco de pop-punk liceal na senda dos blink-182s. No entanto, o seu som foi-se tornando mais pesado e a estética assumidamente metaleira à medida que os anos passaram. No derradeiro registo, Heaven :x: Hell, que estão a apresentar antes de meterem os papéis para a reforma, combinam estas duas facetas. O primeiro CD, Heaven, é nostalgia pop-punk; o segundo, Hell, é uma descarga de heavy metal enraivecido. Os dois mundos vão colidir em Algés.

Palco NOS. 13 Jul (Sáb). 21.20

Pearl Jam

Ao longo das décadas, a heroína e a depressão foram calando, uma a uma, as vozes icónicas do som de Seattle: Andrew Wood, Kurt Cobain, Layne Staley, Chris Cornell, Mark Lanegan... Resta Mark Arm, dos Mudhoney. E Eddie Vedder, prestes a regressar a Portugal, ao lado de Jeff Ament, Stone Gossard, Mike McCready e Matt Cameron, baterista e o único que não está nos Pearl Jam desde o começo.

A banda que manteve vivo e comercialmente relevante o grunge depois da extinção dos Nirvana vem apresentar o álbum Dark Matter, deste ano, perante um Passeio Marítimo de Algés completamente lotado. Mas haverá tempo para lembrar os melhores momentos de mais oito dos seus 12 álbuns de originais.

Palco NOS. 13 Jul (Sáb). 23.10

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