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Arctic Monkeys.
Arctic Monkeys.

Arctic Monkeys e mais concertos que não pode perder no NOS Alive

O maior cartaz do Verão português vai voltar a levar milhares de pessoas ao Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras. Saiba quais são os concertos que valem mesmo a pena.

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
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É o maior festival do Verão português. O que todos os anos monta mais palcos, recebe mais melómanos e amontoa mais nomes no cartaz. A edição deste ano tem Red Hot Chili Peppers, Arctic Monkeys e Sam Smith como cabeças de cartaz, mas há uma série de nomes umas linhas abaixo que merecem ouvidos atentos. Do reencontro entre Kelman Duran e Pedro da Linha, no primeiro dia, 6 de Julho, à cantora e modelo Rina Sawayama, no último, dia 8, passando pelos IDLES ou a portuguesa Rita Onofre, apontamos o que tem mesmo de ver.

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Os concertos a não perder no NOS Alive '23

The Black Keys

O duo de Dan Auerbach e Patrick Carney passou as últimas duas décadas a saltar entre a estrada e o estúdio e raramente passou mais de dois anos sem lançar pelo menos um disco. O seu décimo manifesto garage-blues-rock, Delta Kream, saiu em 2021, e o 11.º, Dropout Boogie, chegou passado nem um ano. No NOS Alive vão tocar algumas canções do álbum de 2022, porém é pouco provável que se lembrem de Delta Kream – o alinhamento costuma ser preenchido pelos temas de Brothers (2010), o disco que os elevou a cabeças de cartaz.

Palco NOS. 6 Jul (Qui). 21.30

Kelman Duran & Pedro da Linha

O passado, o presente e o futuro confluem nas músicas de Kelman Duran e Pedro da Linha. O primeiro é um músico, produtor e artista visual dominicano, mas radicado nos States, em cujas produções o reggaetón, o dembow e outros ritmos afro-caribenhos são reformatados pela electrónica contemporânea. Colaborou com muito povo, de Beyoncé a Pedro da Linha, com quem trabalhou no álbum Da Linha e agora se reencontra em palco. Já o segundo é uma das principais forças motrizes de uma nova música de Lisboa, que transcende épocas e geografias e ajudou a conceber os últimos discos de Ana Moura e de Pedro Mafama.

WTF Clubbing. 6 Jul (Qui). 01.00

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IDLES

Parece que os portugueses não se cansam de ouvir os IDLES. Os punks de Bristol continuam a apresentar as canções de CRAWLER (2021), o quarto álbum de originais. Estiveram cá a tocá-las um par de vezes no ano passado, juntamente com as mais populares de discos anteriores como Joy as an Act of Resistance. Agora estão de volta.

Palco NOS. 7 Jul (Sex). 19.20

Rita Onofre

É uma das cantoras e compositoras mais promissoras que se revelaram  em Portugal na presente década. Ouvimo-lo pela primeira vez quando a pandemia enformava os nossos dias, nas compilações Inéditos Vodafone (2020) e Novos Talentos Fnac (2021), e o álbum de estreia, hipersensível, saiu há uns meses. Quando ouvimos as canções pop beatíficas que brotam livremente da sua voz e guitarra, sentimos que o melhor ainda está para vir.

Palco Coreto. 7 Jul (Sex). 19.30

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Arctic Monkeys

Há muito que estes homens deixaram de ser o fenómeno indie que tantos conheceram no Myspace e se tornaram numa das maiores bandas do rock britânico, capazes de encher arenas e vender festivais. Regressam à capital menos de um ano depois da passagem pelo MEO Kalorama, mas pela primeira vez desde a edição do álbum The Car, lançado no Outono e pronto para ser apresentado. Mas não se preocupem que também tocam os bons e velhos hits.

Palco NOS. 7 Jul (Sex). 22.45

Lil Nas X

O rapper e cantor norte-americano Lil Nas X já tinha lançado uma mixtape e uns quantos singles quando, na recta final de 2018, o country-rap de “Old Town Road” se tornou viral e fez dele uma estrela. O álbum de estreia, Montero, e novos singles chegaram em 2021, e continuaram a somar discos de ouro e platina, até de diamante. O segundo está a caminho.

Palco NOS. 7 Jul (Sex). 01.15

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Machine Gun Kelly

 

Como tantos miúdos da sua geração, o norte-americano Colson Baker cresceu a ouvir tanto rock como rap, sem fazer distinções. E se inicialmente era sobretudo a influência do hip-hop que se escutava (Eminem e DMX eram pontos de comparação óbvios), com o tempo as guitarras foram ganhando protagonismo. Nos dois álbuns editados nesta década, Tickets to My Downfall (2020) e Mainstream Sellout (2022), o hip-hop e o pop-punk confundem-se.

Palco NOS 8 Jul (Sáb). 19.30

Angel Olsen

Desde que se estreou a solo com Half Way Home, em 2012, a cantora e compositora americana enveredou por diferentes caminhos e sons – a folk do início; o rock'n'roll que ora borbulhou à tona das canções ora exigiu o protagonismo; a synth-pop a que piscou o olho em dadas alturas e que celebrou sem pudores no EP Aisles de 2021 – mas os ecos da música country nunca deixaram de se escutar, abafados, em tudo o que fazia. E no mais recente álbum, Big Time, editado há um ano, a country assume finalmente o protagonismo.

Palco Heineken. 8 Jul (Sáb). 20.10

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Queens of the Stone Age

Nascidos das seminais cinzas dos Kyuss e liderados pelo cantor, compositor e guitarrista Josh Homme desde 1996, os Queens of the Stone Age não tardaram a conseguir o sucesso que a sua velha banda merecia, porém nunca teve. Ao longo dos anos, passou mais duma dezena de músicos pelos discos do grupo e a formação esteve em constante fluxo, mas há mais de uma década que Troy Van Leeuwen (teclas e guitarras), Michael Shuman (baixo e teclas), Dean Fertita (teclados, guitarra e mais o que for preciso) e Jon Theodore (bateria).

Palco NOS 8 Jul (Sáb). 21.15

Rina Sawayama

Nascida em Niigata, no Japão, mas criada em Londres, a cantora e modelo Rina Sawayama formou-se em ciência política. No entanto, nunca deu grande uso ao diploma. Há uma década que ganha a vida entre os palcos e as passarelas. Pouco depois da estreia de John Wick: Capítulo 4, onde também entra, vem mostrar aos portugueses a pop-rock panorâmica do segundo álbum, Hold the Girl, editado este ano pela Dirty Hit de The 1975.

Palco Heineken. 8 Jul (Sáb). 00.10

Verão em Lisboa

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