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Dream Wife, press 2017
© Hollie Fernando

Cinco nomes para descobrir no Super Bock em Stock

Há música nova para ouvir no festival Super Bock em Stock. Eis cinco artistas que editaram o primeiro álbum este ano

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
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O Super Bock em Stock começou por apostar na novidade. Era o festival perfeito para descobrir artistas (ainda) de pequena e média dimensão, incluindo alguns que se vieram a afirmar passado algum tempo. Com o passar dos anos, porém, o festival entretanto conhecido como Vodafone Mexefest abriu as portas a músicos cada vez mais veteranos.

Este ano, o Super Bock em Stock voltou a adoptar o nome original, mas continua a ter músicos com provas dadas em destaque, entre sexta-feira e sábado – tanto que Johnny Marr, ex-guitarrista dos históricos The Smiths é o cabeça de cartaz. O que não quer dizer que não estejam confirmados nomes que começam a despontar e cujo álbum de estreia saiu este ano. Como as brilhantes Dream Wife ou ainda Rejjie Snow, Conner Youngblood, The Saxophones e Charles Watson.

Recomendado: Os concertos a não perder no Super Bock em Stock

Cinco nomes para descobrir no Super Bock em Stock

Charles Watson

Há uns quantos músicos chamados Charles Watson com obra editada. Este, que vem a Lisboa, é metade do duo de indie-pop Slow Club, membro da banda de garage rock The Surfing Magazines e escritor solitário de canções folk soalheiras. Editou o primeiro álbum a solo, Now That I’m A River, este ano pela editora Moshi Moshi.

Cinema São Jorge. Sáb 20.45.

Conner Youngblood

Desde 2012 que Conner Youngblood partilha as suas cantigas com o mundo, mas foi só depois da edição do EP Generation of Lift, de 2016, que começou a receber alguma atenção. O álbum de estreia, Cheyenne, chegou este ano e destaca-se pela sua folk impressionista e delicada. Música meiga para gente meiga.

Cinema São Jorge. Sáb 21.45.

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Rejjie Snow

A Irlanda não é conhecida pelos seus rappers, nem nada que se pareça. Mas foi precisamente em Dublin – depois de uns anos passados nos Estados Unidos – que o rapper Rejjie Snow, um filho da terra, começou a dar que falar. O EP de estreia, Rejovich, fez mossa em 2013  e o aguardado álbum de estreia, Dear Annie, saiu este ano. Agora estreia-se em Portugal.

Cineteatro Capitólio. Sáb 22.50.

The Saxophones

Os californianos Alexi Erenkov e Alison Alderdice, mais conhecidos como The Saxophones, fazem uma folk onírica e arrastada. E sim, de vez em quando metem mesmo (ou pelo menos ele mete) a boca no saxofone. Estrearam-se com EP If You're on The Water, em 2016, e editaram o primeiro álbum, Aloha, este ano. 

Cinema São Jorge. Sáb 23.45.

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Dream Wife

Ouve-se muita música nas músicas das Dream Wife. O álbum de estreia homónimo saiu este ano e o leque de referências (mais e menos óbvias) vai do punk de The Damned ao pós-punk das Raincoats, toca no indie rock made in USA de The Breeders e riot grrrls como as Bikini Kill, antes de regressar ao Reino Unido e pegar no legado dos Kenickie. E também não é difícil encontrar qualquer coisa dos Yeah Yeah Yeahs aqui. Nada a apontar.

Estação Ferroviária do Rossio. Sáb 23.45.

Mais coisas para fazer esta semana em Lisboa

  • Música

A vida voltou de vez ao normal e os concertos em Lisboa também. Todas as semanas, todos os dias, há música para ouvir nos bares e salas de espectáculos da cidade, da pop-rock mais orelhuda ao jazz mais livre, de pequenas bandas locais a grandes nomes internacionais, passando por tudo o que se encontra no meio. E porque alguns concertos valem mais a pena do que o resto, ou porque uns são potenciais surpresas enquanto outros são valores mais ou menos seguros, toda a informação ajuda.

  • Teatro

A classe artística nunca pára de arranjar novas formas de se exprimir e mostrar trabalho. Todas as semanas há propostas culturais de diferentes géneros, nascidas em diferentes épocas e com diferentes intenções. Muitas vezes com a chancela dos melhores criadores, companhias e salas. E não, não vale dizer que não sabe o que ir ver. Esta lista faz-lhe a papinha toda. Se houver indecisão, é ver uma agora e outra depois.

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  • Arte

Há muitas exposições a decorrer, porque a cultura recusa-se a desacelerar. Portanto, torne os próximos dias mais culturais, sozinho ou com a família (ou amigos) toda atrelada. Com tantos museus e galerias na cidade, é impossível não ter o que ver. Mas não queremos que se perca e, por isso, dizemos-lhe quais as exposições a que deve prestar mais atenção em Lisboa. Só tem de decidir o que lhe apetece descobrir: pintura, fotografia ou instalações de grande escala.

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