A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar
B Fachada
Ana Viotti

Jameson Urban Routes: tudo o que pode ver e ouvir

O Jameson Urban Routes decorre entre terça e sábado no Musicbox. B Fachada toca na sexta, e há mais gente boa para ouvir

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
Publicidade

Mais do que um festival, o Jameson Urban Routes é um ciclo de concertos e DJ sets programados a dedo, num curto espaço de tempo e com um alcance musical e estilístico amplo. Este ano arranca esta terça-feira, com a folk de Damien Jurado e Sean Riley, e termina no sábado, com o indie rock dos Iceage e dos Palmers, primeiro, e a electrónica-via-hip-hop de Brodinski, Mike El Nite e DarkSunn, depois. Pelo meio, ouve-se música house, violas braguesas e highlife ganês. Há qualquer coisa para toda a gente.

Recomendado: Concertos em Lisboa em Outubro

Os concertos e DJ sets do Jameson Urban Routes

1. Damien Jurado/ Sean Riley

O cantor e compositor americano Damien Jurado já anda nisto há mais de duas décadas. The Horizon Just Laughed é o seu mais recente álbum e a razão deste regresso a Portugal.

Na primeira parte, o cantautor português Sean Riley toca as canções do disco a solo deste ano, California.

Terça-feira, 22.30, 15€.

2. Mão Morta/ Author & Punisher

Os Mão Morta são uma instituição do rock marginal português, no activo há mais de 30 anos. Além das canções que toda a gente conhece e quer ouvir, vão mostar alguns temas a incluir no sucessor do álbum Pelo Meu Relógio São Horas de Matar (2014). 

Antes, o projecto industrial Author & Punisher apresenta o disco Beastland.

Quarta-feira, 21.30, 15€.

Publicidade

3. Keep Razors Sharp/ Boogarins

A banda de rock psicadélico português Keep Razors Sharp estreia o disco Overcome. Enquanto os novos tropicalistas brasileiros Boogarins regressam a Portugal, ainda à boleia da edição da versão deluxe do EP Lá Vem A Morte em Agosto.

Quinta-feira, 21.30, 15€.

4. Palms Trax/ Anna Prior/ DJ Lynce

Com base de operações em Berlim, o DJ/produtor Palms Trax é versado em house, mas os seus sets e produções são esteticamente abrangentes. Partilha a cabine do Musicbox com Anna Prior, dos Metronomy, e o português DJ Lynce.

Quinta-feira, 00.30, 12€.

Publicidade

5. B Fachada/ Maria

Sem grande aviso, B Fachada regravou o EP Viola Braguesa, que deu que falar em 2008, e vai tocá-lo no Jameson Urban Routes.

A começar a noite, Maria (Reis, das Pega Monstro) mostra com que linhas se cose o seu álbum de estreia a solo.

Sexta-feira, 21.30, 12€.

6. Ata Kak/ Celeste Mariposa/ Irmãos Makossa

Reza a lenda que foi a descoberta da música de Ata Kak que motivou, há mais de dez anos, Brian Shimkovitz a começar o blogue e editora Awesome Tapes From Africa. Agora, este ícone do highlife do Gana estreia-se em Portugal. Juntam-se a ele Celeste Mariposa e Irmãos Makossa.

Sexta-feira, 00.30, 15€.

Publicidade

7. Iceage/ Palmers

Os dinamarqueses Iceage estão de volta a Portugal. Trazem consigo Beyondless, editado a 4 de Maio pela Matador e muito longe da fúria punk-hardcore dos primeiros tempos.

Na primeira parte tocam os portugueses Palmers.

Sábado, 21.30, 22€.

8. Brodinski/ Mike El Nite/ DarkSunn

O DJ e produtor francês Brodinski lançou este ano o EP MATRIX, em colaboração com HoodRich Pablo Juan. No encerramento do Jameson Urban Routes encontra-se com Mike El Nite e DarkSunn que, tal como ele, se movem entre a electrónica e o hip-hop.

Sábado, 00.30, 12€.

Mais que fazer

  • Teatro

Como dizer? É mais ou menos aquela coisa do, vá lá, não seja forreta, vá lá, não seja preguiçoso. Se vemos tantos filmes no cinema, se vamos a tantos bares e restaurantes, mercados e exposições, qual a justificação para não irmos mais vezes ao teatro? Esta é a nossa forma, delicada, de lhe dizer para se fazer à cena, para se fazer ao palco. Sim, que mostrar-se solidário perante a comunidade artística fica bem, mas sabe a pouco. A agenda cultural de Lisboa está ao rubro, com muitas peças boas para ver. Estas são as que pode ver já esta semana.

  • Música

Em igrejas barrocas profusamente decoradas com talha dourada e no espaço despido de antigas fábricas. Em grandes auditórios e em bares tão pequenos que os músicos ocupam metade do espaço disponível. Por um saxofonista solitário e pelos cem músicos de uma orquestra sinfónica. Por músicos que há mais de meio século pisam os mais prestigiados palcos do mundo e miúdos que ainda andam na escola. Visando recriar com máxima fidelidade as sonoridades de tempos passados ou apostando na miscigenação, desfazendo barreiras, sobrepondo épocas e baralhando geografias. Com música minuciosamente ensaiada ou criada no momento por músicos que se encontram pela primeira vez. Há concertos de jazz e música clássica em Lisboa para todos os gostos e circunstâncias e esta selecção reflecte essa variedade.

Publicidade
  • Música

Por toda a cidade há concertos. Há bandas de rock e suas derivações, artistas populares de diferentes proveniências, metais leves e pesados, música portuguesa e estrangeira, inevitavelmente americana mas não só. Há concertos para todos os gostos e carteiras, é o que queremos dizer. Só que nem todos são iguais. Alguns valem mais a pena do que o resto, uns são potenciais surpresas enquanto outros são valores mais ou menos seguros, e por isso toda a informação ajuda. Siga as nossas sugestões dos melhores concertos em Lisboa esta semana. 

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade