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Notorious BIG

Notorious B.I.G.: 20 anos depois, 10 canções obrigatórias

Foi há precisamente duas décadas que Biggie Smalls foi morto a tiro em Los Angeles. Se não fosse por isso seria porque é simplesmente um dos melhores. Esta playlist de Notorious B.I.G. dispensa pretexto

Escrito por
Miguel Branco
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Christopher George Latore Wallace. O nome, dito assim por inteiro, diz-lhe alguma coisa? Aqui vai uma ajuda: este senhor tornou-se gente enquanto Notorious B.I.G., um dos grandes rappers da história. E a história, infelizmente, relembra-nos que hoje se assinalam 20 anos da sua morte. Nada como recuperar algumas das suas melhores canções.

Antes disso, passemos os olhos pela sua carreira, que foi também a sua vida. Nasceu em Brooklyn a 21 de Maio de 1972 e morreu a 9 de Março de 1997 em Los Angeles por um assassino, nunca descoberto, que disparou a partir de um carro e que se pôs a milhas. Notorious estava em Los Angeles a promover o seu segundo disco Life After Death, que viria a ser editado dia 25 de Março de 1997, uns dias depois do seu desaparecimento. Antes disso já tinha editado o seminal Ready to Die, em 1994.

Dono (provavelmente) do melhor flow de sempre, Biggie Smalls tem hits que teimam em permanecer por aqui (pensemos em “Juicy” ou em “Big Poppa”) e um historial de vida problemática. A disputa East Coast-West Coast, que o opôs a 2Pac, foi dos temas mais falados e que mais controvérsia gerou nos anos 90. Arrufos à parte, B.I.G. é um dos nossos reis eternos. Agora que se assinalam os vinte anos da sua morte (e dia 25 os 20 anos de Life After Death) deixemo-nos de ruído desnecessário e concentremo-nos na sua música. Os temas que seguem são para ouvir em loop. Como, de resto, toda a sua discografia.

Longa vida a Biggie.

Notorious B.I.G.: 20 anos depois, 10 canções obrigatórias

“Big Poppa”

Eis um dos grandes temas do rapper-lenda. Sacado de Ready to Die, é uma espécie de quem-é-que-manda-aqui, também direccionado para as mulheres que o rodeavam.

"Juicy"

Talvez o tema mais conhecido de Notorious. Uma canção com um instrumental sensual que atira qualquer bar abaixo mal se faz ouvir. Também tirado de Ready to Die.

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“One More Chance”

“I’m not only the client, I’m the player president”, uma das grandes rimas do rapper, que, mais uma vez, apresentava o seu ego bem lá em cima. Funk em estado puro, sétima faixa de Ready to Die.

“Ten Crack Commandments”

A droga como temática, que aqui vai por regras, ou seja, Biggie a ensinar aos dealers como não ser apanhado. Pertencente a Life After Death, com produção do também eterno DJ Premier.

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“Hypnotize”

Outro dos temas mais badalados do nova-iorquino. Aliás, foi após ter ido a L.A. gravar o teledisco desta canção que Biggie viria a ser morto. “Biggie, Biggie, Biggie, can’t you see?”.

“Party & Bullshit”

Se não está em nenhuma tracklist dos dois discos de Biggie Smalls é porque este é o primeiro single do rapper. O título diz tudo, certo? Foi editado na banda sonora do filme Who’s the Man? (1993, realizado por Ted Demme).

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"What's Beef"

Com um instrumental lento e sinistro, “What’s Beef” é outra das grandes faixas de Life After Death. Beef, e não é de vaca.

“Machine Gun Funk”

Biggie tem cantigas de todas as formas e feitios. A sua arte era o flow, que encaixava em qualquer orquestração. “Machine Gun Funk”, de Ready to Die, é funk e jazzy sem deixar de ser gangster. Tudo o que se quer.

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“The What”

Com participação do genial Method Man (Wu-Tang Clan), em “The What”, baixam-se as batidas para uma letra repleta de ironia e pretensiosismo.

“Going Back to Cali”

Um dos melhores refrães de Biggie Smalls, quanto a isso digam o que disseram. É uma pequena farpa para a turma do Kanye West. E uma canção com ritmo para todos.

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